Capítulo 67

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— Esse é o nosso lar. — mamãe diz, me abraçando de lado e analisando nosso mais novo apartamento.

O apartamento era lindo, mais bonito do que eu esperava, na verdade. Não é em um bairro rico, mas essa nunca foi mesmo minha preocupação. Ele não é pequeno, e é perto o suficiente da casa de meu tio e consequentemente da casa de Diaz também.

Nossa nova casa possuía dois quartos, dois banheiros, sendo um deles no quarto principal, ou seja, o da minha mãe, também tem a sala e a cozinha, que são num mesmo cômodo grande, e a varanda, que é pequena, mas bem confortável.

— Sim. — sussurro. — Nosso lar.

— Podemos colocar o sofá ali, — ela diz apontando para a parede esquerda perto da porta de entrada. — e a TV bem naquela parede.

Não prestei mais atenção nas outras coisas que ela estava dizendo porque eu estava mais focada em ver como ela estava feliz, e se ela se senti assim, eu faria de tudo para sentir o mesmo.

O que me incomodava não era o fato de me mudar, mas de deixar meu tio sozinho, quer dizer, meu tio era tudo o que eu tinha antes de conseguirmos tirar minha mãe do hospital, eu não quero o deixar sozinho agora que tenho ela. Os dois são tudo que tenho, são minha família e eu sinto tanto medo de perder algum dos dois.

Em relação aos móveis, que nós não temos nenhum, o pai de Moon vai nos doar alguns de sua casa de praia, o que eu, acho estranho, já que segundo minha mãe eles não tem tanta intimidade, mas quem sou eu pra falar algo, não é?

— No seu quarto vamos colocar aquela cama que está no seu tio, certo? — minha mãe pergunta, me tirando de seu transe.

— Acho melhor colocar no seu, mãe.

— Que nada, você tem um namorado aqui, precisa dessa cama, eu posso apenas usar um colchão até Taylor encontrar uma cama.

— Você saindo com o pai da Moon? — pergunto curiosa e ela revira os olhos.

— Não é da sua conta. — ele me da as costas e me deixa sozinha, a encarando de queixo caído.

Sim, ela está saindo com ele.

— Essa merda não abre não? — meu tio pergunta pela terceira vez enquanto tenta abrir a porta por onde Robby vai sair

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— Essa merda não abre não? — meu tio pergunta pela terceira vez enquanto tenta abrir a porta por onde Robby vai sair.

Meu tio me acordou hoje mais cedo perguntando se queria vir com ele e eu não consegui dizer não, porque não queria deixar ele triste e também não queria evitar Robby. Não mais.

Dou de ombros para a pergunta do meu tio e me encosto na parede, soltando um suspiro fraco.

— Só vão abrir quando ele estiver saindo. — escuto a voz ao meu lado e me viro dando de cara com Daniel LaRusso, bonito como sempre em seu terno.

de sacanagem. — meu tio exclama. — Ligaram para você?

— Você paga muito caro nesses ternos? — pergunto curiosa, apontando para sua roupa e ele ri.

Soulmate • Miguel Diaz Onde histórias criam vida. Descubra agora