Capítulo 30

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Era quinta-feira e eu estava jogada na cama de Diaz enquanto ele jogava vídeo-game.

Tínhamos ido no terceiro hospital e também não havia registros de minha mãe lá, o que me fazia ter vontade de chorar.

Na segunda iríamos no último e eu não sei bem o que fazer se ela também não estiver lá, também não sei o que fazer se ela estiver. Eu não poderia tirar ela porque ainda era de menor e meu pai ainda não faz ideia de que descobri tudo, e mesmo se ele soubesse, ele não iria querer a tirar de lá, não quando foi ele mesmo que a colocou.

Meu pai. Ele não tinha mais me ligado ou mandado mensagens e não me importo, não agora. Não iria saber como reagir quando ouvisse sua voz, não sei se eu choraria ou se jogaria tudo em sua cara, desabafaria de uma vez sobre tudo que sinto, sobre como ele me machuca. Se eu dissesse isso, ele me entenderia? Me pediria desculpas ou riria de mim? Ele iria rir, com certeza. Porque ele não se importa, não mais.

— Você pode largar o vídeo-game e vir fazer sua namorada feliz?

— E como você quer que eu te faça feliz? — ele perguntou ainda encarando a televisão.

— Me beijando. — respondi enquanto engatinhava até ele.

— Hm vou pensar no seu caso.

Bufei e sentei em seu colo, cada uma das minhas pernas de um lado da sua cintura. Comecei a deixar vários beijos leves em seu rosto e fui descendo para o pescoço, deixei um chupão por lá e Diaz gemeu, sorri.

— Vamos lá, largue isso. — implorei. — Vou te mostrar algo novo.

— E o que seria? — ele perguntou rouco, largando o controle do jogo dessa vez.

— Você vai ver. — sussurrei em seu ouvido enquanto puxava sua camiseta sobre sua cabeça.

Miguel me pegou pela cintura me posicionando bem em cima de seu membro, soltei um gemido quando sua língua invadiu minha boca num beijo feroz. Nunca tinha beijado assim antes, não com essa sensação.

Rebolei fraco em seu colo e ele soltou um gemido fraco que foi engolido pelo nosso beijo, suas mãos foram para minha bunda, apertando forte e me pressionando ainda mais contra seu membro já duro.

Parei de o beijar e desci novamente beijos molhados por seu pescoço e agora por sua barriga também, parei, olhando para cima quando cheguei no cós de sua bermuda, sorri quando vi Miguel com os olhos fechados e a cabeça jogada para trás, boca entreaberta. Me levantei da cama e fiquei em pé em sua frente, só então ele abriu os olhos.

— Tira a bermuda. — falei rouco.

Ele não hesitou em tirar, suas mãos tremendo.

— Agora a cueca. — sussurrei e ele o fez.

Lambi os lábios quando vi seu membro duro saltar para fora da cueca. Me ajoelhei devagar na sua frente, prendi meus cabelos com o amarrador que tinha em mãos e peguei no seu membro, fazendo Diaz soltar um suspiro. Fiz alguns movimentos de vai e vem com mão enquanto ainda encarava meu garoto que me olhava com uma mistura de curiosidade e luxúria. Coloquei minha boca em seu membro enquanto ainda o olhava, Diaz soltou um gemido assim que minha língua tocou sua glande. Lambi vagarosamente toda a extensão de seu pau, e depois comecei a chupa-lo.

Com uma de suas mãos Diaz pegou o meu cabelo, me movendo mais rápido, enquanto se apoiava na cama com a outra. Experimentei ele por inteiro, o masturbando com a mão e o chupando também. Segundos antes de Diaz gozar passei minha língua por sua glande e ele gemeu, soltando tudo em minha boca. Engoli tudo com um sorriso no rosto e me levantei alegremente.

— Agora pode jogar. — me joguei na cama e peguei meu celular para responder as mensagens de Moon.

Diaz ainda me encarava, sua boca se movendo mas não saindo nada, ele estava perdido demais para falar algo. Era o primeiro boquete que ele havia recebido na vida, é normal ele estar assim. Engatinhei até ele novamente, deixando um beijo em seus lábios para que ele também sentisse seu gosto, peguei a sua mão e a coloquei em meu seio direito, ele deixou um aperto firme e eu reprimi um gemido. Não agora.

— Lindo, — sorri para ele. — coloque sua roupa e vamos tomar um sorvete, estou molhada pra caralho agora mas não podemos fazer minhas vontades, não agora.

— Por que? — ele perguntou rouco.

— Porque sinto que você não está preparado. — dessa vez não consegui segurar o gemido quando sua mão desceu para entre minhas pernas e ele pressionou um dos seus dedos lá. — Diaz, não faça isso. Não até ter certeza que você aguenta me comer em todos os cantos dessa casa. — grunhi para ele.

— Não quero deixar você assim. — ele murmurou, com pena.

— E eu não quero pressionar você, dou conta disso no banheiro, sério. — sorri para o tranquilizar. — Agora coloque sua roupa e vamos na sorveteria.

Enquanto Miguel vestia sua roupa eu fiquei jogada em sua cama pensando em como eu era forte, porque merda, eu estou tão molhada e não posso fazer nada, não agora, pelo menos.

Enquanto Miguel vestia sua roupa eu fiquei jogada em sua cama pensando em como eu era forte, porque merda, eu estou tão molhada e não posso fazer nada, não agora, pelo menos

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Era sexta-feira a noite e eu e Moon estávamos jogadas em sua cama assistindo Um Amor Para Recordar e chorando como duas crianças. Esse filme sempre vai ser um dos meus preferidos de romance, tanto o filme quanto o livro, na verdade. Então, quando descobri que Moon nunca tinha assistido, praticamente a obriguei a fazer pipoca para que nós assistissimos, ela reclamou mas por fim cedeu e agora não para de chorar.

— Por que não posso viver um amor assim? — ela lamentou enquanto chorava.

— Com você morrendo no final? — questionei divertida.

— Não, ele morreria. — ela suspirou. — Na verdade não queria que ninguém morresse né, mas se for para escolher que seja ele.

— Essa é minha garota. — me joguei em cima dela. — Não te contei. — gritei.

— Me conta. — ela gritou enquanto batia palminhas.

— Eu chupei o Miguel. — sussurrei.

— Não!! — ela exclamou espantada.

— Sim. — confirmei com um rápido aceno.

— E você gostou? Quando eu chupei o Falcão foi horrível.

— Horrível por que? — perguntei curiosa. — E sim, eu gostei.

— Vai por mim amiga, você não vai querer saber. — ela me encarou nervosa e caímos na gargalhada. — Mas vocês já transaram ou foi só isso?

— Só isso, — suspirei. — não quero pressionar ele, ele é virgem e faz tipo uma semana que estamos juntos.

— Faz sentido. — ela deu de ombros. — Aliás, descobri que é aniversário dele no próximo final de semana, o que acha de fazermos algo?

— Eu queria falar com você sobre isso mesmo, será que a gente pode fazer na sua casa? Não tem onde mais fazer, mas se não puder tudo bem.

— Claro que pode, amiga, a gente pode liberar a piscina.

— Não conte nada a ele. Quero fazer uma surpresa.

— Tão romântica. — ela zombou. — Então que comecem os preparativos para a festa surpresa de Miguel Diaz.

Soulmate • Miguel Diaz Onde histórias criam vida. Descubra agora