Capítulo 2

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~♪Hannah ~♪

Quando amanheceu, eu sabia o que aconteceria, e o estranho e mágico, é que eu já sabia qual caminho traçar, estava óbvio, e eu poderia mudar se eu assim quiser. Mas eu queria vivenciar aquela história, viver intensamente nela, e eu faria tudo a risca... Ou quase tudo.

— eu vou ter que beijar aquele projeto de macho?. -questionei sozinha me tocando daquilo apenas agora.

O Rhysand não pode voar logo pra cá não? Beijar o Tamlin será um pesadelo, se eu vomitar não é minha culpa, meu feminismo ataca de vez em quando. Ou se eu socar ele...

Parei para encarar a velha cabana com mais atenção, caindo aos pedaços, mas estava de pé, eu encarei a pequena cozinha e em seguida adentrei o quarto. Onde havia poucas latas de tinta, e um pincel.

Eu mordi meus lábios com minha mão coçando para pegá-lo e assim eu fiz.

Peguei o pincel, e encarei a porta a minha frente, sem perceber, ou percebendo, eu já usava as tintas, e eu pintava por conta própria, pintando o que mais vinha em minha cabeça desde que entrei neste mundo.

Quando acabo, encaro na porta a pintura, um belo céu estrelado, e uma montanha, com três estrelas.

Sorri para a pintura e deixei o pincel em cima de uma pequena cômoda e saí, me envolvendo em uma capa, eu peguei a pele do lobo, e saí em meio a neve gelada que chega a ser muito bela.

Caminhei, até ver a... Aldeia? Acho que sim.

Caminhei por ela vendo logo de imediato, pessoas vestidas  em mantos brancos e meus olhos automáticamente se reviraram.

Os filhos dos abençoados.

Passei por eles sendo barrada logo em seguida.

— ouça o que temos para falar, irmã. -disse uma jovem.

— não, não sou da universal se era isso. -murmurei tentando sair mas fui barrada outra vez.

— ouça por favor. -pediu ela.

— não, obrigada. -respondi.

Eles me barraram de novo e eu fiz que ia para a esquerda mas os enganei e passei pela direita desviando de imediato deles.

Eles parecem os homens da igreja que batiam na nossa porta e minha mãe fingia que não tinha ninguém. Eu era criança e morria de rir estragando nosso disfarce.

Sorri de lado ao lembrar, eu vivia no Brasil, mas daí tentei a sorte na França, para ter mais chance com meus quadros.

Caminhei, e não em busca da guerreira que Feyre encontrará, estava em busca de armas, deus me livre ficar na mansão de Tamlin e usar uma faca de passar manteiga como a Feyre fez, serei mais esperta.

Comparei armas, e algo para comer pois estou faminta, aqui não vendia revólver com toda a certeza. Seria mais fácil matar Amarantha com uma bala no peito.

Sorri maldosa imaginando a cena.

Vários tentaram barganhar comigo pela pele do lobo, mas eu queria um pouco mais, até que encontrei uma banca, onde alguns doces e frutas estavam a venda, e junto na mesma banca haviam armas e peças de couro. Quase cantei a música sorrir e brincar do Patati Patatá.

— oi. -falei para o homem.

Seus olhos pararam de imediato a pele de lobo.

— quanto quer pela pele?. -ele perguntou.

Eu estreitei meus olhos baixando o espírito do Julius de todo mundo odeia o Chris.

— quero fazer uma barganha com você. -falei tamborilando meus dedos na sua banca.

Corte de Sonhos e EstrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora