~♪Hannah ~♪
Eu havia trocado de roupa, estava vestida em couro illyriano, e com algumas facas escondidas caso preciso.
Rhysand seguia meus movimentos alarmado, ele temia que eu ficasse presa lá, que eu nunca mais saísse.Mas eu sairia, com Balyo junto.
— Tome cuidado, pela mãe. -disse Rhys.
— Vou tomar. -assegurei.
Ele colou seus lábios nos meus, de forma desesperada, como se me quisesse ali até o último instante.
Quebramos o beijo e eu o encarei.— Vou sair, nós vamos. -assegurei desviando o olhar para a raposa.
— De todas as pessoas que já conheci, e poha, conheci muitas, você é a mais corajosa, cotoco de gente. -disse Cassian.
— O mundo espiritual não é brincadeira. -disse azriel com cautela.
— Sei bem disso. -falei.
Eu encarei Balyo.
— Sabe o que fazer. -disse ele.
Eu assenti.
— Ainda pode desistir, minha laranjinha, eu não a culpo. -ele disse.
— Desistir de você não é uma opção. -falei.
Bati com meu pé no chão e luz dourada traçou um círculo, onde eu e Balyo entramos.
Rhysand me encarou, sendo segurando por Cassian e Azriel, para não pular junto comigo.
— A Lua estará linda hoje, Rhys. -falei.
E fui engolida pela luz, era apenas luz dourada, não havia nem começo e nem fui, muito menos o meio, apenas a luz, então ela se dissipa como se eu entrasse em um túnel, e quando foco a minha visão, vejo que estou em um lugar diferente de tudo que já vi, árvores douradas, com folhas de pura luz, luz era o que tinha em todos os lugares, o mundo espiritual parecia ser o paraíso que todos falavam existir para as almas cansadas que partiram em terra. É como um lugar onde um guerreiro abatido descansaria depois de servir com sua vida em uma guerra. Uma cachoeira onde águas douradas caíam em cascatas perfeitas.
O retrato do paraíso, eu memorizei aquilo, onde eu retrataria em uma pintura.
Balyo estava flutuando do meu lado. Flutuando. Como se um toque, a magia me fez cair, eu soltei um grito e Balyo gritou o meu nome, o vento sacudia meus cabelos enquanto eu caía em queda livre.
Então eu relaxei, eu relaxei meus músculos e fechei os braços os colando no corpo, mergulhando para baixo, então minhas costas formigaram, as sombras mas minhas costas se fizeram presentes e então minhas asas surgiram. Fazia tempo que não as usava..
Eu as abri, me içando para cima, subindo com um rasante, minhas asas bateram com poder enquanto eu subia, para cima e para cima, eu inclinei para o lado, dando uma guinada para a direita e cortei o ar com um bater, vendo Balyo um pouco mais acima, então subi até ele.
— Aí minha nossa senhora das raposas sem freio. -disse ele se abanando de alívio.
— A queda parece eterna, acho que mais cinco minutos e eu chegaria no chão. -olhei para baixo.
Mas não havia nada apenas a queda.
— Não há chão. -falei perplexa.
Ele negou.
— Não há, você cairia eternamente, em um lupin eterno, ou se encontrasse alguma besta alada pairando lá embaixo, você poderia cair em cima de uma delas. -ele disse flutuando.
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Corte de Sonhos e Estrelas
FantasyE se a história de Rhysand fosse diferente?? e se não fosse Feyre? fosse outra pessoa... e se fosse uma humana de outro mundo? uma fã sua? e se ela fosse uma garota brasileira, maluca pela saga?. Hannah, uma patinadora exemplar, uma artista de mãos...