Capítulo 31

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~♪Hannah  ~♪

Eu tentava a todo o custo distrair Rhysand do que estava por vir enquanto voavamos.

— sabe, Mor e Amren me contaram que as asas illyrianas podem dizer o tamanho de certas partes. -falei.

Ele me encarou.

— ah, foi?. -ele parecia aéreo.

— sim, e disseram que as asas de azriel eram maiores. -sorri divertida.

Ele me encarou, seus olhos brilhando naquela diversão que tanto gosto.

— oh, quando voltarmos para casa, vou pegar a fita métrica. -ronronou.

— adoraria saber que tamanho são as suas. -provoquei.

Ele me encarou me apertando mais contra si enquanto me olhava com desejo.

— ruivinha deliciosamente atrevida. -ele ronronou.

— eu não disse nada. -me fiz de inocente.

— não me provoque, ruiva. -ele ronronou em meu ouvido.

Ultimamente este tem sido meu apelido na língua de Rhysand, ruiva, ruivinha, e não estou reclamando, eu gosto, foi algo que ele criou depois de eu o chamar de.... Vossa chatice convencida.

Nos provocamos durante o vôo e quando Rhys aproximou os lábios de meu ouvido eu me xinguei em mil línguas por não ter lembrado.

— Rhysand!. -exclamei assustada.

O grão senhor xingou desviando de uma flecha, e mergulhou me fazendo prender um grito em minha garganta, ele fez um escudo ao nosso redor, e agarrou uma das flechas.

— freixo. -falei.

Ele ia largá-la mas eu a peguei antes que ele fizesse.

— vamos rastrear quem as mandou com essa, não a jogue. -alertei.

Ele assentiu fazendo a flecha sumir.

Nos encontramos com Azriel e Cassian, os três conversaram de forma silenciosa e eu sabia que não adiantaria em nada ir até a floresta procurar as flechas com o espião, já teriam sido evaporadas, só atrasaria Rhysand mais ainda.

Eu fui na frente, com Mor, entrando naquele lugar outra vez, ela me guiou de forma silenciosa e eu sempre matinha minha cabeça erguida e com a postura de uma rainha.

E... Logo, estávamos diante da cidade escavada, passamos por Keir, e eu me segurei para não lhe dar um soco e queimar até a sua alma para que ele pagasse por tudo que fez a Mor, mas me contive soltando um rosnado baixo em descontentamento, estavam todos conversando, murmurando e vários me encarando, até que se calaram de vez.

E, então, Rhysand surgiu.
Ele libertara o controle sobre o poder, sobre quem era. O poder de Rhys tomou conta do salão do trono, do castelo, das montanhas. Do mundo. Não tinha fim ou começo.

Nenhuma asa. Nenhuma arma. Nenhum sinal do guerreiro. Nada além do elegante e cruel Grão-Senhor que o mundo acreditava que ele era. As mãos de Rhysand estavam nos bolsos, a túnica preta parecia engolir a luz. E na cabeça de Rhys estava uma coroa de estrelas.

Nenhum sinal do macho que bebia no telhado; nenhum sinal do príncipe caído, ajoelhado na cama. O impacto total de Rhysand ameaçou me sobrepujar.

Ali , ali ele era o Grão-Senhor mais poderoso que já nascera.
O rosto de sonhos e pesadelos.
Os olhos de Rhys encararam os meus brevemente do outro lado do salão conforme ele caminhou entre as pilastras.

Até o trono que era seu por direito de sangue, sacrifício e poder. Meu próprio sangue cantava diante do poder que latejava dentro de Rhysand, diante de sua pura beleza.

Corte de Sonhos e EstrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora