Capítulo 51

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~♪Hannah ~♪

— Vamos sair esta tarde para examinar a Muralha, mas se o problema persistir quando voltarmos em poucos dias, eu a ajudarei a analisar o problema.

Aqueles dedos prateados se curvaram em punhos soltos ao lado dela. Mas, como a verdadeira víbora que era, lanthe disse a Tamlin

— Você vai se juntar a eles, Grão Senhor?

Ela olhou para mim e Lucien, a avaliação muito persistente para ser casual.

— Perdeu algo? Querida. -minha voz saiu debochada.

— Nada. -ela sorriu de forma venenosa.

Uma dor de cabeça fraca, baixa já estava se formando, agravada com cada palavra que saía de sua boca.

Eu tinha ficado acordada até muito tarde e tinha dormido muito pouco, e eu precisava de minha força para os dias à frente.

— Ele não vai. - Eu disse, cortando Tamlin antes que ele pudesse responder.

Ele descansou seus talheres.

— Eu acho que vou.

— Eu não preciso de uma escolta. - Deixei-o desvendar as camadas de defensividade nessa declaração.

Jurian bufou.

— Começando a duvidar de nossas boas intenções, Grão Senhor?

Tamlin rosnou para ele.
— Cuidado.

Coloquei uma mão sobre a mesa.

— Vou ficar bem com Lucien e as sentinelas.

Lucien parecia inclinado a afundar em seu assento e desaparecer para sempre. Está perto, irmão, está mais do que perto de eu sumir daqui, e levá-lo comigo desse pesadelo.

Examinei Dagdan e Brannagh e sorri um pouco.

— Posso me defender, se for o caso. - Disse a Tamlin.

Os daematis sorriram de volta para mim. Eu não tinha sentido outro toque em minhas barreiras mentais, ou naquelas que eu estava mantendo ao redor de tantas pessoas aqui quanto possível. O uso constante do poder estava me cansando, contudo, estar longe deste lugar por quatro ou cinco dias seria um alívio bem-vindo.

Especialmente quando Ianthe murmurou a Tamlin.

— Talvez você devesse ir, meu amigo. —Eu esperei -esperei por qualquer bobagem estava prestes a sair para fora daquela boca má— Nunca se sabe quando a Corte Noturna vai tentar sequestrá-la.

Eu tive um piscar de olhos para debater minha reação. Optei por me recostar na cadeira, os ombros se curvando para dentro, trazendo à tona aquelas imagens de Clare, de Rhys com aquelas flechas de freixo atravessando suas asas, qualquer coisa que trouxesse o cheiro de medo, mesmo que eu quisesse cortar a garganta dela fora.

— Você tem notícias? - Eu sussurrei.

Encarnando a timidez da bela do crepúsculo, a inocência de uma criança, e o medo de uma corça na grama, fugindo de seu caçador.

Brannagh e Dagdan pareciam muito interessados nisso.

A sacerdotisa abriu a boca, mas Jurian a interrompeu, dizendo.

— Não há nenhuma notícia. Suas fronteiras estão seguras. Rhysand seria um tolo para abusar da sorte vindo aqui.

Eu fitei meu prato, em um retrato abatido de terror.

— Um tolo, sim. —respondeu ela, — mas um com uma vingança. — Ela encarou Tamlin, o sol da manhã fazendo brilhar a joia em cima da sua cabeça.— Talvez se você devolvesse a ele as asas de sua família, ele poderia... se contentar.

Corte de Sonhos e EstrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora