25 ▪ Gilinsky

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Dia 46

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Dia 46

Estacionei na porta da casa do loiro e ele desceu. Aproveitei para pegar meu celular. Tinham 30 mensagens da Camille e três ligações. Disquei o número da morena e ela atendeu no primeiro toque.

— O que você quer, Camille? — falei assim que ouvi sua respiração.

— Quero saber como o Nate está. — ela parecia estar chorando — Eu estou mal. Tem como vir aqui?

— Fiquei o dia todo no hospital, estou cansado. — Falei sincero. — Amanhã cedo eu te encontro. Igual a gente tinha combinado.

— Não. — ela quase gritou — Eu preciso de companhia, Gilinsky. Eu estou mal... — ela fungou ao terminar de falar.

— Fica pronta, te pego em sete minutos.

Ela concordou e desligou a chamada. Eu não queria encontrar a garota hoje. Só dei essa desculpa ao JJ porque iria sair cedo para encontrá-la amanhã. Não queria que o loiro visse, pois começariam falsos rumores que não estava pronto para esclarecer.

A casa da Camille não era longe e, assim que cheguei, o portão se abriu, revelando a morena com uma mala pequena. Ela abriu a porta de trás e a colocou, entrando na frente.

— Pra que isso? — perguntei confuso.

— Eu não quero ficar essa noite sozinha. — ela fungou — Estou triste, preciso de companhia.

Revirei os olhos e segui caminho até minha casa. Apesar do frio da noite, a garota usava um vestido curto. Fomos em silêncio, ouvindo apenas a música que tocava ao fundo. Assim que chegamos, ela desceu.

— Pega a minha mala? — ela perguntou se virando para mim.

Para evitar qualquer coisa, abri a porta e peguei, entrando com a garota em seguida. Levei a mala até o quarto de hóspedes e deixei no canto.

— Você vai dormir ali. — falei apontando para o quarto e ela concordou.

— Eu estou com fome... — ela falou se sentando no sofá e ligando a TV.

— Pede alguma coisa então. — falei para ela. — Pede para mim também... Eu vou tomar um banho e volto.

Ela concordou com a cabeça e eu me afastei, indo para o meu quarto. Fiquei o dia todo no hospital e não tinha dormido nada na noite anterior. Eu estava exausto. Entrei no banho e comecei a pensar como a loira estaria. Se, ao longo desse mês, ela dormiu cinco dias em casa, foi muito. Se eu estava assim, não sabia nem de onde a Rebecca tirava tanta força para ficar em pé.

Terminei o banho e coloquei uma calça de moletom. Ao me lembrar que Camille estava ali, peguei uma camisa qualquer e coloquei por cima. Saí do quarto de encontro à ela, que estava deitada de bruços no sofá, se distraindo no celular enquanto a TV estava ligada.

Califórnia ▪ Nate MaloleyOnde histórias criam vida. Descubra agora