46 ▪ Becca

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Dia 308

O dia estava quase nascendo e ainda estávamos na margem do rio. Eu nunca fui a pessoa que fazia esse tipo de loucura e a Lucy muito menos, mas não queria ser aquela que acabaria com a graça dos outros. Eu sabia como era estar presa em um lugar e não queria privar a minha amiga de nada. Queria que ela fosse livre para fazer todas as loucuras que quisesse, sem se importar com nada. E, eu sabia como era difícil ter garotos iguais àqueles no Texas.

Lucy era igual a mim, antes de fugir daquela cidade. Blanco era pequena demais para mim e agora parecia ser também para ela. Nunca vi a garota sorrir tanto igual ao longo dessa última noite/madrugada. Ela se sentia livre e, de certa forma, isso me fazia feliz. Há alguns anos os sentimentos dos outros pouco me importavam, mas agora, algo dentro de mim estava mudando.

— Eles estão quase se comendo dentro da água. — Nate disse enquanto saía das águas do rio e se sentava ao meu lado nas margens.

— Ela está feliz. — disse dando um tapa de leve na perna do garoto.

— E o Sammy está duro. — Nate riu. — Você acha que isso termina como?

— Só espero que usem preservativo. — Suspirei. — Angel não precisa de um primo agora. Pelo menos não outro.

Quando iremos falar sobre o irmão? — Nate perguntou levando a mão para a minha barriga.

— Eu não estou grávida, Maloley. — Disse brava enquanto tirava a mão do garoto dali. — Meus enjôos até passaram, era apenas nervosismo.

— Então quando iremos falar sobre a policial? — ele perguntou enquanto encostava novamente na minha barriga.

— Não temos nada para conversar, sobre nenhum desses assuntos. — Disse irritada. — Vamos voltar para casa, eu preciso dormir.

— Vamos acabar com a festa desses projetos de pornô? — Nate disse enquanto aproximava a boca do meu pescoço, depositando um beijo demorado. — Ou…

Senti a mão do tatuado descer até a minha calça, segurando no cós da mesma.

— Nate… — Sussurrei para o garoto. — Aqui não!

— Não... tem... ninguém… — Nate disse entre beijos no meu pescoço.

Com agilidade, o tatuado conseguiu abrir minha calça, mas, antes que ele conseguisse avançar mais, eu me afastei do mesmo. Nate me encarava frustrado, mas o mesmo deitou com o corpo ainda molhado no chão de terra, me puxando para acompanhá-lo. Apoiei minha cabeça em seu peitoral enquanto terminava de fechar o zíper da calça.

— Eu preciso de sexo, Rebecca. — ele sussurrou contra meus cabelos.

— E eu preciso voltar para casa. Não aguento mais o Texas. — falei e ouvi o garoto rir. — O que foi?

Califórnia ▪ Nate MaloleyOnde histórias criam vida. Descubra agora