66 ▪ Becca

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Dia 480

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Dia 480

Já faziam alguns dias que sabíamos o sexo do nosso segundo bebê. Teríamos um menino. Nate ficou discutindo alguns nomes e acabamos chegando à conclusão de Romeo. O tatuado estava todo animado, o que acabava me deixando animada também. Decidimos colocar os dois filhos para dormirem juntos e, quando Lucy ou Sabrina se mudassem, transformaremos o quarto para um deles. A única coisa que o Nate providenciou foi um novo berço, mesmo a contragosto de Sammy, que queria montar todo um enxoval e quarto de bebê.

Ele também não gostou muito do nome. Insistiu que deveria ser Samuel, já que ele não seria padrinho do nosso filho. Ele estava no meu pé desde então, falando que eu precisava engravidar mais uma vez. Aquilo era inviável. Nate que se resolvesse com ele depois. Dois já era além do meu limite.

Eu tinha recebido um pequeno envelope que tinha uma letra "V" enorme timbrada. Sabia que era do meu pai. Ali tinha informações sobre uma conta fora do país e eu tinha certeza que seria mais do que suficiente para qualquer emergência, mas esperava nunca precisar. Eu não queria mais sair dali. Estava onde sempre quis, mesmo nunca tendo imaginado daquela forma. Nunca pensei que pudesse viver um amor assim. Nate nunca foi o meu objetivo, mas ele se tornou a minha vida.

Achava que, na verdade, a felicidade nunca tinha sido feita para mim. Eu estava errada. Completamente errada.

— Babe, acho que deveríamos casar. — Nate disse sério após sair do banho.

O tatuado estava com uma toalha enrolada na cintura, o que deixava à mostra todos os rabiscos do seu tronco e braço.

— E você desistiu de fazer um pedido decente por que? — Brinquei enquanto analisava seu abdômen.

— Porque você não se importa com isso. — Ele deu de ombros. — Eu quase apanhei por ter coçado o olho durante o chá revelação.

— Você chorou, Maloley. — Disse rindo e o tatuado revirou os olhos.

— Caiu alguma poeira. — Ele fez uma careta. — Eu não choro.

Eu aceito. — Falei, mas ele continuou resmungando.

— Nunca vi também. — Ele reclamou. — É meu filho. Eu poderia chorar.

— Eu aceito, Nate. — Repeti mais alto e o tatuado me encarou confuso.

— É sério?

— Por que eu brincaria com isso, Maloley? — Perguntei rindo e ele se aproximou, se sentando na beirada da cama, próximo aos meus pés.

— Eu juro que não achei que você fosse aceitar. — Ele falou desconcertado. — Eu não sei nem o que falar, nunca cheguei nessa parte.

Girei meu corpo com dificuldade, colocando as pernas para fora da cama e me levantando. A barriga já estava me atrapalhando de fazer muita coisa.

Califórnia ▪ Nate MaloleyOnde histórias criam vida. Descubra agora