Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Dia 44
Já tinham quase cinco horas que o médico tirou os tubos do Nate e só agora o tatuado parecia estar acordando.
— Ele está mexendo. — Becca disse segurando sua mão com as duas dela.
— Calma, Becca... — disse rindo — O Nate não vai conseguir fugir.
Gilinsky acabou rindo comigo, mas, aparentemente, só nós dois vimos graça. Nate emitiu um som com a boca, o que fez todos os olhares irem para ele. Ele abriu os olhos aos poucos, observando a garota ao seu lado.
— Becca... — ele emitiu um sorriso e levou a mão até a bochecha da loira, limpando as lágrimas. — Eu quero um rinoceronte.
Ele soltou uma risada e fechou os olhos, ficando imóvel novamente.
— Ele dormiu? — Gilinsky perguntou confuso.
— Acho que sim... — Becca disse observando o tatuado.
— Eu vou deixar o maconheiro com você então... — ele falou para a loira — Tenho algumas coisas para resolver. Se tiver alguma novidade, me avise. Não importa a hora. — ela concordou com a cabeça — Alguém vem?
— Eu vou ficar. — Eu e Sammy dissemos juntos.
Gilinsky concordou com a cabeça e se afastou, saindo dali. Todos nós estávamos no limite, mas eu sabia que a Becca era a pior.
— Querem algo para comer? — perguntei, atraindo a atenção deles.
— Eu estou sem fome. — Becca disse antecipado.
— Quero dois sanduíches. — Sammy respondeu — Ela vai comer. Você quer de que, Becca?
— Eu estou sem fome. — Ela repetiu.
— Ótimo. Frango então. — o moreno respondeu. — Dois de frango.
Já era início da noite e quase não tínhamos comido nada. Eu também estava sem fome, mas agora já era o momento final. Nate estava acordando e eu sabia que logo iríamos para casa. Tudo estava voltando ao normal.
(...)
— Já são duas da madrugada. — Sammy falou impaciente. — Ele deve estar dormindo há umas... — ele parou para fazer as contas nos dedos — seis, sete horas...
— Ele deve estar cansado, não? — perguntei confuso.
— Não sei. — o moreno deu de ombros.
Olhamos pela janelinha que tinha na porta e avistamos a loira deitada com a cabeça no colchão da maca. Ela tinha adormecido, depois de mais uma noite de choro. Becca estava com uma das mãos por cima do corpo do tatuado e a outra entrelaçada com a dele. Eu sabia que agora ela só sairia dali caso ele mandasse.
