13 ▪ Becca

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Dia 7

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Dia 7

Nate e a tal garota saíram do meu quarto, me deixando com meus pensamentos. Tentei controlar meus pensamentos para me acalmar, mas aquilo era impossível. Menos de cinco minutos depois a porta se abriu, mostrando o tatuado parado ali.

— O que você quer? — Disse o encarando.

Nate ignorou a minha pergunta e entrou, indo novamente até a cama.

— Não quero dormir com você! — Disse seca.

Ele ignorou a minha fala e entrou embaixo das cobertas, ajeitando melhor o corpo ali. Nate aproximou a mão da minha barriga e acariciou a região.

— Dorme, Rebecca. — ele sussurrou — Amanhã conversamos.

— Eu não quero dormir com você, Nate.— Disse novamente.

Eu não estou dormindo com você, estou dormindo com o bebê. — Ele disse calmo.

— Esse filho nem é seu. — Disse e eu senti sua mão parar de acariciar a região.

— Boa noite, Rebecca! — Nate disse seco enquanto virava para o outro lado.

(...)

Quando acordei, Nate ainda estava dormindo. A cortina da sacada deixava alguns raios de sol entrar, indicando que o dia havia começado. Peguei as muletas que estavam apoiadas na parede e fui até o banheiro fazer a minha higiene. Aproveitei e tomei um banho, nada melhor do que começar o dia assim.

Quando terminei tudo, saí do banheiro enrolada em uma toalha. Nate permanecia dormindo, então fui até o armário sem fazer muito barulho. Eu sabia que ele odiava ser acordado. Peguei um conjunto de moletom que provavelmente era dele, mas nem me importei com o tamanho. A única coisa que eu tinha que me preocupar era se caberia na barriga e, por sorte, a roupa era bem folgada.

— Teve um pesadelo? — Nate disse me assustando.

— Você que dorme mais que a cama. — Disse rindo enquanto me virava para o mesmo.

— Volta pra cama, Becca. — Ele disse afundando o rosto no travesseiro. — Eu preciso dormir.

— E eu preciso comer! — Falei e ele levantou o rosto para me encarar. — O bebê está com fome...

— Então vamos comer! — Nate disse com um sorriso no rosto. — Esse campeão têm que crescer bem.

— E quem disse que é um menino?

— Você acha que é uma menina? — Ele perguntou enquanto se levantava.

— Não sei, de verdade. — Falei pensativa. — Só quero que venha com saúde.

— Eu sentiria muito ciúmes se fosse uma menina. — Ele disse enquanto caminhava para o banheiro — Quando ela crescesse e ficasse gostosa, eu iria afastar todos os caras que se aproximassem.

Califórnia ▪ Nate MaloleyOnde histórias criam vida. Descubra agora