A sua mão sobe para a minha nuca e os nossos lábios se colam mais, enquanto a outra mão sobe pelas minhas costas. Os nossos corpos estão colados, e nós andamos uns passos para trás, ainda nos beijando. As minhas pernas batem na cama, e eu me sento, soltando os lábios dele, que me olha. Em seu pescoço, uma espécie de lenço preto, no qual eu agarro e o puxo para mim, sentindo os seus lábios nos meus novamente, e o seu corpo, encaixado no meio das minhas pernas.
Gemo entre o beijo, sentindo a sua mão subir até ao meu pescoço, e o apertar. O gemido aumenta de tom, e eu o sinto rir. A sua outra mão, retira a minha camiseta, e mal a peça de roupa deixa o meu corpo, a mão se coloca no meu seio, o apertando.
A mesma mão desce, e baixa lentamente o meu calção, até aos meus joelhos, e sobe novamente, tocando a ponta dos seus dedos na minha pele, até encontrar o meu clítoris. Um gemido longo sai dos meus lábios, quando os seus dedos entram em mim, e me estimulam, primeiro devagar, aumentando a cada instante a velocidade. Solto os seus lábios, e ainda sentindo a pressão da sua mão no meu pescoço, inclino a cabeça para trás, a encostando no travesseiro, e fecho os olhos a cada investida dos seus dedos dentro de mim.
- Isso belíssima, isso.
A sua voz rouca, bem junto à minha barriga, ao ritmo dos seus dedos, fazem a minha pele se arrepiar. Eu vou me odiar depois disto? Provavelmente, mas neste momento eu somente quero que as saudades dele desapareçam.
Damiano continua a investir os seus dedos em mim, até que eu impulsiono o meu corpo, e o junto a a ele, agarrando os seus ombros e fazendo ele se virar, e se sentar na cama. Retiro o resto do meu calção, e abro a sua camisa branca, aproveitando para passar as minhas mãos e unhas em seu peito, enquanto desço uma das mãos até as suas calças e as abro, lentamente. A minha mão, agarra o seu membro, já bastante visível e notável, e eu reparo no seu rosto, na sua cabeça que pende para trás, enquanto ele geme. Ele coloca as suas mãos na minha cintura, me fazendo sentar em seu colo e mal eu baixo os meus quadris, ele me invade.
Um grito alto se solta dos meus lábios, e eu começo lentamente a rebolar, e reparo que ele puxa o lenço em seu pescoço, e agarra minhas mãos, as colocando atrás, junto as minhas costas, e amarra os meus pulsos, fazendo um nó junto do meu pescoço, o mesmo pescoço que ele volta a rodear com a mão, apertando, enquanto aumenta a velocidade e as investidas, alternando entre o forte e o lento.
- Damiano. - entre gemidos, o nome dele sai dos meus lábios, os mesmos que são cobertos pelos seus, ao passo que vários tapas são deixados na minha pele. Ele faz pressão no seu corpo, e me volta a deitar na cama, desta vez de lado, com o seu corpo em pé, as suas mãos na minha cintura, e a velocidade a aumentar. Gemidos e gritos, são o que mais se escuta naquele quarto, além do imenso calor que se faz sentir.
O meu cabelo é puxado lentamente para trás, o que faz com que o nó, aperte um pouco mais e eu solte um gemido meio longo e quase inaudível. Os seus lábios, se juntam na minha pele, marcando toda a minha barriga, enquanto ele não reduz as investidas, e eu começo a sentir a minha pele se arrepiar, e as minhas pernas tremerem, além de um arrepio que sobe pela minha espinha.
- Não pares. - digo de forma lenta. - Não, pares Damiano.
Quase que grito o seu nome quando o orgasmo me atinge, e eu mordo o lábio, tão forte que consigo sentir o sabor do sangue na minha língua. Os gemidos continuam, enquanto ele investe ainda mais forte em mim, até sentir o seu ápice também.
As minhas mãos ficam livres, e eu as coloco para a frente, e limpo a minha testa que está completamente molhada pelo suor. Damiano me ajuda a erguer da cama, e coloca as cobertas para trás, e se deita, me puxando para o seu peito, onde eu repouso a cabeça, ouvindo o bater apressado do seu coração.
Quando o sol nasce, é a minha consciência que me manda acordar. Olho para o lado, o vendo dormir, e o meu primeiro pensamento é : que merda foste fazer Alana? Tiveste tanto trabalho mental, para o tentares esquecer, apesar de teres escrito várias músicas sobre ele, mas tentaste, para deitares tudo a perder por uma foda?
Me ergo da cama e visto uma roupa qualquer, fechando a mala. Felizmente eu irei para Nápoles, irei percorrer mais algumas cidades de Itália mas estarei longe dele. Eu não posso, eu não consigo ser a outra, e principalmente ser a causadora de alguém mal.
Saio do quarto, e antes de fechar a porta, o olho uma última vez.
- Eu posso amar você, mas não posso deixar que esse amor sobreviva.
Fecho a porta e desço, indo até ao carro. Eu preciso de viver, de esquecer, e principalmente de o esquecer.
¬ ALGUNS DIAS DEPOIS ¬
Minha tournée por Itália vai acabar em Milão, a cidade onde acabo de chegar. Tenho dois concertos agendados para hoje e amanhã, em locais diferentes e depois irei partir para França.
Coloco a mala no quarto, e abro um pouco da janela, quando escuto o celular. Vejo a chamada de Vic, e a atendo.
- Você não tem dito nada. - a sua voz transmite preocupação.
- Eu sei, eu me embrulhei com o trabalho. - e com a merda que fiz dias atrás. - Me perdoa.
- Eu entendo, mas sinto falta de falar com você. Tirando eles, mais ninguém me escuta.
Abro um sorriso enquanto observo a paisagem da janela do hotel. Fecho os olhos, sentindo o sol poisar na minha pele.
- Me desculpe. Eu tentarei não ficar tanto tempo sem falar com você. - suspiro. - É só que.
- Alana, vocês se envolverem não foi?
- Eu não deveria Vic, eu tinha um plano bem detalhado para que isso não acontecesse. - me sento na cama.
- Eu sei, eu sei. Mas você também sabe que no coração ninguém manda não é?
- É, mas no meu, eu vou ter que mandar. - falo baixo.
- Você pode tentar Alana. - ela sussurra. - Mas você sabe que talvez, você não consiga. Ou.
- Ou?
- Ou não queira conseguir.
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¬ EUROVISION ¬ Damiano David ¬CONCLUÍDA ¬
FanfictionEurovisao 2021, o meu grande palco finalmente. O tanto que eu lutei, não tem como ser descrito em palavras mas sim no palco. O real problema, acontece fora do palco, mais precisamente, no meu coração. ¬AVISOS : HOT, BEBIDAS!! ¬