Algum tempo depois de Damiano ter saído, ouço o meu celular vibrar e reparo na mensagem de Niko, que diz que é preciso ir novamente ao estúdio. Agarro umas calças de ganga, e visto uma t-shirt, mas noto que as marcas do pescoço estão bem visíveis.
- Que merda. - procuro um lenço, para colocar e o ajeito na minha pele, pelo menos para disfarçar. Saio do quarto, e caminho até à sala. - Vamos amor da mãe?
Pego a cadeirinha dela, e saio de casa indo até ao carro, onde a coloco no banco da frente, e conduzo até ao estúdio.
Entro com Angel nos meus braços, e mal passo pelas portas, Joel me pede ela, e eu a passo para o seu colo.
- Por que estás a usar isso? - Niko fala tocando no lenço e eu reviro os olhos.
- Isso é pelo frio, ou estás a tentar que seja moda? - Joel pergunta em tom de zuacão e eu respiro fundo, e retiro o lenço, mostrando as marcas, e todos começam a rir mais.
- Satisfeitos? - falo meio brava.
- ih caralho, deves ter irritado ele mesmo. - Tommi fala em tom de brincadeira, o que provoca mais risos. Eu me aproximo de Niko.
- Ele ouviu a nossa conversa de mais cedo. - falo o olhando e ele abre a boca.
- Fodeu. - Niko deixa escapar e eu lhe dou um tapa no ombro.
- Olha a tua afilhada. - coloco o lenço novamente, no exato momento que os Maneskin e Natasha entram. Vic olha para Angel no colo de Joel e abre um sorriso se aproximando dela, e eu sorrio vendo aquela cena.
¬ ALGUNS DIAS DEPOIS¬
Suécia. O próximo país depois da tour ter começado na Finlândia, onde os dois concertos que demos, estavam completamente esgotados.
Iremos fazer mais dois aqui, que também já estão esgotados, sendo que a divisão está feita em 45 minutos para os Maneskin e 1h30m para os Blind.
Mal chegamos no hotel, e passamos para o hall, eu coloco a cadeirinha de Angel no chão, e a ouço a fazer os tão amados barulhos com a boca e Niko se baixa para brincar com ela, o que a faz começar a gargalhar, mesmo que ela nem saiba o que é isso.
Vejo Natasha, que é a responsável pela tour, visto que o agente dos Blind está a tratar de outro cantor da sua agência, ir até ao check in.
Ouço mais uma gargalhada da minha filha, e quando olho para a frente, Damiano observa a cena com um brilho nos olhos. Eu solto um suspiro, vendo Natasha se aproximar.
- Tivemos um problema com os quartos. - ela fala mal se chega perto. - O quarto do Damiano não foi reservado.
- Não tem problema, eu posso ficar com o Ethan ou o Thomas. - ele fala rapidamente. - Visto que a Vic vai ficar com o Leo.
Olho para a mesma e ela abana a cabeça sorrindo.
Natasha faz um movimento de cabeça e Damiano a olha mais fixamente.
- Nat, eu conheço essa cara. Que merda fizeste?
Eu reviro os olhos, encarando Angel.
- Como vocês têm uma filha em comum. - ela aponta para mim e para Damiano. - Eu achei que não havia problema em dar o teu nome no quarto dela.
A olho com uma vontade de a esganar, e se eu pudesse o faria. Vic ri e eu a encaro, e abano a cabeça, mas antes de falar algo, ouço o choro de Angel, que indica que ela tem fome. Pego a sua cadeirinha.
- Podes me dar a chave? Preciso de amamentar a minha filha.
Vejo ela esticar a mão, e agarro o cartão e vejo Damiano fazer o mesmo. Caminho até ao elevador, entro e ele se junta a mim e em segundos estamos no quarto. Mal entro, coloco a cadeirinha no chão, e retiro Angel, me sentando na cama, e começo a amamentar ela.
Olho para o lado, vendo Damiano me olhar.
- Que foi?
- Deixa de ser convencida Alana, eu estava a olhar para a Angel.
Reviro os olhos, e vejo minha filha, passando a mão na sua cabeça enquanto ela está agarrada ao meu seio. Sorrio e quando ela está satisfeita, a coloco no meu ombro, lhe dando palmadinhas nas costas de forma leve.
- Posso adormecer ela? - ele me pergunta e eu aceno, e lhe passo para os seus braços, aproveitando para colocar o berço de viagem junto à parede. Quando ela adormece, ele a coloca lá e eu aproveito para a aconchegar.
Abro a mala de viagem, e retiro um pijama composto por uma camiseta de alças finas e um calção, e quando começo a retirar a minha roupa, vejo Damiano ir até à varanda do quarto fumar. Depois de trocar a roupa, me sento na cama e tiro uma selfie no espelho e postando. Me deito.
O vejo entrar no quarto, e começar a se despir, ficando somente de boxer, e a fazer intenção de se deitar na cama, eu coloco o meu corpo a tapar a cama quase toda.
- Sempre podes dormir no chão. - mal acabo de falar, ele ri alto, bastante alto.
- Eu não vou dormir no chão, mas se tu estás assim tão incomodada, podes tu dormir no chão. - eu o olho, e sinto ele me empurrar e se deitar do meu lado.
- És surdo?
- Se quiseres, podes ir tu para o chão. - ele fala ainda rindo, e eu me levanto da cama, rodeio a mesma, e o tento puxar mas ele não se mexe nem um centímetro.
- SAI DA CAMA. - o grito sai alto dos meus lábios.
- Fala baixo. - ele aponta o dedo. - Vais acordar a Angel.
Eu encolho os ombros e tento puxar ele novamente, mas ele se solta da minha mão, agarra o meu braço e me arrasta até ao banheiro, onde fecha a porta. Sua mão vai até ao meu pescoço, e eu solto um gemido de forma inconsciente.
- Ela ainda acorda com as tuas atitudes infantis. Criança. - ele fala enquanto sinto os seus dedos apertarem mais a minha pele. - Por isso, cala a boca.
- Quem me vai obrigar? Tu? És um menino, não tens coragem de fazer nada. És um.
Sinto a sua outra mão na minha boca, me calando e ele inclina a minha cabeça para trás.
- Alana, estás a fazer com que eu perca a paciência muito fácil. - eu solto um riso abafado, ele solta o meu pescoço, e puxa o tecido dos meus calções, tirando a mão da minha boca, e a tapando com uma parte do tecido, agora desfeito. Um nó é colocado atrás da minha nuca, e ele vira o meu corpo, me faz inclinar, puxa os meus pulsos e os amarra atrás das minha costas. O observo pelo espelho, quando ele puxa o meu cabelo, e desfere um tapa na minha nádega, antes de baixar os seus boxers e me penetrar.
O som sai abafado pelo fato de a minha boca estar tapada, mas eu gemo contra o tecido, enquanto ele investe forte. Ele força as minhas pernas a abrirem mais, e o meu tronco se inclina mais para a frente, enquanto ele me penetra mais forte.
Baixo a cabeça, por pouco tempo pois ele puxa o meu cabelo, e me faz olhar pelo espelho vendo a sua face enquanto ele entra e sai de dentro de mim. Os gemidos mal se escutam, mas o som da nossa pele a bater uma na outra, o som dos tapas que ele faz questão de deixar na minha pele, isso sim ecoa pelo pequeno espaço. Tento soltar as minhas mãos, mas ele coloca uma das dele em cima das minhas, forçando mais as suas penetrações.
Os nossos ápices chegam quase no mesmo momento, e eu só o sinto sair de dentro de mim, desamarrar as minhas mãos, e sair do banheiro. Respiro fundo e rápido enquanto tiro o tecido da minha boca, e o vejo se vestir e sair do quarto.
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¬ EUROVISION ¬ Damiano David ¬CONCLUÍDA ¬
FanfictionEurovisao 2021, o meu grande palco finalmente. O tanto que eu lutei, não tem como ser descrito em palavras mas sim no palco. O real problema, acontece fora do palco, mais precisamente, no meu coração. ¬AVISOS : HOT, BEBIDAS!! ¬