¬ ANTI ¬ [+18]

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Vejo Vic se sentar e faço o mesmo, enquanto a encaro.

- Eu estive a falar com o Leo. - ela suspira. - Ele me fez ver as coisas de outra forma. - eu aceno com a cabeça lhe dando espaço para ela prosseguir. - Eu deveria de ter dado ouvidos a vocês dois, e nunca deveria ter encostado você na parede com um ultimato, sabendo o quanto irritada estavas. Eu não quero me colocar no meio de vocês, pois eu amo os dois, e eu sei que a vossa relação no momento não é das melhores. - ela volta a suspirar. - Sinto saudades tuas Alana, e lamento não ter dito nada durante estes dias todos, nem para saber da minha afilhada. Peço desculpa por tudo.

- Eu também errei na maneira que falei. - digo olhando para ela. - Talvez eu não esteja a ter a melhor atitude com Damiano, mas eu queria que tudo o que se passa ficasse entre eu e ele, e que não afetasse a nossa amizade. - a vejo abanar a cabeça de forma frenética. - Angel também sente muito a tua falta, apesar de ela não saber ainda o que é isso. - digo rindo. - Eu te amo Vic, e só te desculpo, se me desculpares também.

- SIM. - a vejo se levantar e se jogar no meu colo me abraçando e eu solto uma gargalhada verdadeira.

- Mas conta, tu e o Leo? - falo quando ele volta a se sentar e vejo os seus olhos brilharem.

- Bestie, eu nem sei o que dizer, nem como tudo aconteceu. Só sei que estou realmente feliz. - eu sorrio com as suas palavras.

Ouço a porta se abrir e vejo Niko entrar, e o mesmo cumprimenta Vic, que se levanta.

- Vou ao bar comer algo Bestie. - ela acena e sai fechando a porta e eu vejo Niko se sentar no lugar que ela estava.

Ele me dá um beijo na bochecha, e eu faço o mesmo quando o som do alarme do meu celular ecoa e eu o pego, desligando. Abro a bolsa e retiro um comprimido, pego na garrafa de água e o engulo.

- Estás doente? - Niko fala depois de eu fechar a garrafa.

- Não Niko, não estou. - suspiro. - Apesar de todas as brigas, eu e o Damiano voltamos a nos envolver sexualmente com bastante regularidade. - ouço ele rir. - Então, eu pedi à minha médica um anticoncepcional que não afetasse a amamentação da Angel e foi isso que eu acabei de tomar.

- Vocês não usam outra proteção? - ele pergunta e eu nego com a cabeça. - Mas nunca usaste, por que o estás a fazer agora?

- Niko, Deus me livre de ter outro filho com ele. Se ele nem quer saber da Angel, que dirá de mais um? - falo entre risos. - Prefiro morrer do que ter outro filho com ele.

O barulho da porta a fechar assusta me. - A Vic não a tinha fechado? - Niko encolhe os ombros e eu faço o mesmo.

O restante dos rapazes entra alguns minutos depois, se sentando.

- Sabem. - Joel começa a falar. - Eu estou com receio.

- Do que? - Joonas lhe pergunta e todos nós olhamos para ele.

- Que como nós somos muito chegados, temos os nossos próprios assuntos, os sentimentos, as nossas brincadeiras, que acabemos por deixar os Maneskin de lado.

Olli abana a cabeça dizendo que sim. - Temos que estar atentos a isso, para que as coisas não se tornem complicadas.

Todos nós assentimos com a cabeça, quando a porta se abre e Natasha entra.

- Bom dia. - ela fala e todos nós respondemos, e eu não consigo parar de pensar que ela realmente é muito bonita. Atrás dela, o agente dos Blind e os Maneskin. Mal eu cruzo o olhar com Damiano, reparo na cara fechada que ele tem, e olho para Vic que abana os ombros como dizendo que não sabe de nada.

Horas depois, nós temos todos os pormenores tratados, e com a data da próxima semana para começar a tour. Me despeço, saindo do edifício, direto a casa de Niko, para ir buscar Angel.

Chego a casa, depois de alguns minutos de conversa com Doriana e Dalila, e coloco Angel ainda na cadeirinha, na sala de frente para a televisão. Dispo a roupa, e encontro uma t-shirt velha de Niko, que ele me tinha dado, e a visto. A mesma, por ser bem maior que eu, tapa o meu corpo até as minhas coxas. Olho Angel, que está entretida com os seus barulhinhos e caminho até à cozinha, abrindo os armários para fazer o almoço.

- Quem será que quer me chatear? - refilo quando ouço a campainha, e mal abro a porta, Damiano passa rápido por mim, até à sala. Fecho a porta e vou atrás dele. - QUE CARALHO ESTÁS A FAZER AQUI?

Ele desvia o olhar da filha para mim e corre o meu corpo todo rindo.

- Tens algum fetiche em usar roupa de homens que não são teus é? - ele diz entre risos e eu elevo a minha mão, mas antes de lhe tocar, ele agarra o meu pulso o apertando.

- Não penses que lá por que na cama eu não abro a boca, que podes me tratar como quiseres. Não te admito que me faltes ao respeito.

Sinto ele apertar ainda mais o meu pulso me olhando.

- É verdade que estás a tomar anticoncepcional? - mal a frase sai dos seus lábios, eu solto um riso alto. - É verdade ou mentira? Diz-me Alana.

- É totalmente verdade, meu querido. - coloco o máximo de sarcasmo na minha voz principalmente na parte do querido.

- Sou assim tão mau pai a ponto de estares a tomar isso? A ponto de não quereres outro filho? - a gargalhada dos meus lábios aumenta.

- Ainda perguntas Damiano? Eu preferia.

Antes de terminar a frase, ele solta o meu pulso, mas pega o meu corpo, me colocando no seu ombro.

- ME COLOCA NO CHÃO DAMIANO. - grito mal o vejo caminhar até ao quarto, e fechar a porta com força. Eu bato nas suas costas, quando sinto ele deixar o meu corpo cair com toda a força na cama, e antes que eu consiga dizer algo, a sua mão volta a rodear o meu pescoço, e eu o encaro, de lábios abertos.

Ele força o meu pescoço para baixo, enquanto a sua outra mão rasga a minha calcinha, e dois dos seus dedos me invadem, e eu gemo alto, e fecho os olhos. Além das investidas sem parar dos seus dedos, ele força mais a sua mão, e eu começo a sentir a falta de ar. Entreabro os lábios, de forma a ter algum ar, além de deixar os gemidos escapar.

Os seus dedos entram e saem de dentro de mim, e o polegar toca o meu clitóris, e eu estico a mão para lhe tocar.

- Quieta. - ele fala rapidamente, tão rápido quanto os seus dedos saem de dentro de mim e ele estapeia a minha mão, me fazendo a baixar. Abro os olhos, o encarando, os seus olhos frios e ouço o zíper da sua calça ser aberto, e ele virar o meu corpo, me colocar de quatro, forçar o meu tronco todo para baixo, e me penetrar, fazendo eu gritar entre os gemidos. A minha cabeça está completamente encostada nas cobertas enquanto ele continua a me penetrar com força, e vários tapas são deixados nas minhas nádegas, além de ele apertar a pele com toda a força possível.

A velocidade não diminui, as estocadas são cada vez mais fortes, os meus gemidos se juntam aos gritos que saem, e eu sinto cada vez mais a palma da sua mão se chocar com a minha pele, a cada investida que ele dá em mim. Vários gemidos, gritos ecoam, a sua mão se dirige o máximo que consegue ao meu pescoço, o aperta cada vez mais e me faz fechar os olhos, quando a falta de ar se junta com os gemidos.

O orgasmo me atinge, em mais uma das suas investidas, e eu tento relaxar as minhas pernas, mas ele segura o meu corpo, continuando a investir sem piedade.

- Visto que você está se prevenido. - ele não termina de falar, e eu sinto o ápice dele, o que o fez relaxar as suas mãos, e eu puxar o ar.

Entre respirações apressadas, descompensadas, eu me ergo da cama, quando o sinto soltar o meu corpo, e me aproximo do espelho que ocupa toda a parede do quarto. As suas mãos, estão marcadas no meu pescoço e nádegas, e o vejo observar.

- Contente? Satisfeito? - falo o encarando pelo espelho.

- Muito. - ele fala ao mesmo tempo que veste as calças.

Eu abano a cabeça olhando ainda o espelho, e o vejo começar a ir até à porta do quarto.

- Se não. - ele abre a porta e me olha. - queres ficar assim de novo, começa a ter cuidado com as palavras.

¬ EUROVISION ¬ Damiano David ¬CONCLUÍDA ¬Onde histórias criam vida. Descubra agora