Capítulo 9- Afetividades

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VAMOS DE CAPITULO!!!!

BY: VAVA

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Ele confessou a si mesmo que quase, quase quis que ela o beijasse. Os lábios de Melissa eram encantadoramente atraentes. Mas o pesadelo rondou a mente, reclamando o espaço para esse tipo de reação.

Parecia que tinha uma plaquinha que ao menor sinal de uma intrusa, se acendia com os letreiros luminosos: RENESMEE!

Parecia traição querer beijar, ou sequer olhar outra garota! Essa era a sensação no peito do rapaz.

Porém não quis demonstrar rudeza, tentando afastá-la. Aconteceu naturalmente, com ela obviamente sentindo-se corar e dando-lhe as costas, entrando novamente na gruta!

Melissa tinha ousado? O que estaria pensando ele? Ela estava na companhia de Jacob, há apenas um dia, e não sabia absolutamente nada a seu respeito. Apenas que possuía uma disfunção genética, que o deixava em chamas.

Er... preciso de um banheiro! Dizia a garota cruzando as pernas igual criança e olhando o chão! As faces rubras! Ele riu. Mas como iria fazer?

Humm... bom... pode ir lá fora, eu fico aqui lhe esperando! Ninguém vai aparecer eu lhe garanto! Enquanto isso, vou dar um fim nessas coisas, acho que vou queimar! Respondeu o índio com cara risonha, coçando a nuca.

Ta bom! Mas vai queimar o que? Melissa estava curiosa. Não havia muitas coisas por ali!

Principalmente suas roupas! Não podemos deixar provas. Vai que algum dia os policiais descobrem essa gruta? Respondeu ao argumento, fazendo-a voltar e aproximar-se de Jacob.

Mas como vou descer, apenas com esta camisa? E o frio? Questionou suspendendo uma sobrancelha.

Mel, suas roupas estão frias e ainda molhadas. Não se preocupe, cuidaremos de ninguém nos ver se aproximando da rodovia! E vai esquentar quando começar a se esforçar na caminhada. O índio dizia procurando os fósforos que ainda restavam por ali. A moça deu um meio sorriso. Ele havia a chamado intimamente de Mel!

Me chamou de Mel? Comentou observando o rapaz refazer a fogueira, com as brasas incandescentes, bem ali. Ele parou o que estava fazendo e a olhou erguendo o corpo e juntando as sobrancelhas.

Ah me desculpa! Dizia fazendo um muxoxo meio teatral.

Não por isso! Gosto que me chamem de Mel! Significa doçura em português! Disse orgulhosa e caminhando na direção da laje. Pegou suas botas e as calçou depois de limpar os pés com a blusa de frio que estava ali, úmida e congelada.

Vou precisar das botas, embora estejam ainda molhadas! Comentou agora sim pegando sua bolsa e saindo da gruta. Jacob a olhava subir até a entrada... aquela garota... Melissa estava constantemente com o peito acelerado perto dele. Ela não teria se apaixonado, em apenas uma noite de convívio, não é? Ele repetia para si mesmo! Se fosse algo assim, ele simplesmente não saberia como agir com ela. Não! Ela estava apenas muito carente! E ainda não iria se apaixonar por um índio que encontrou no meio do nada! Jacob argumentava em seu monologo mental.

Melissa observou bem o ambiente do lado de fora. Agora um tanto mais aliviada com a possível ajuda de Bradley, pode entreter-se da paisagem matinal exuberante daquele lugar, principalmente por estar tão alto. Observou que não tinha trilhas, mas um caminho de galhos amassados, como se um grande animal, os tivessem esmagado. Deveria ter outro lugar para descer, ela pensou, fazendo uma expedição com olhos curiosos em toda volta!

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