[CONCLUÍDA]
Park Jimin aprendeu desde cedo que não podia sonhar mais do que a sua situação lhe permitia. Nunca acreditou em contos de fadas, e por mais que amasse ler livros clichês onde os casais ficavam juntos e eram felizes para sempre, ele e o...
Antes de mais nada, entendam os personagens e só isso o que eu tenho a dizer...💜
Boa leitura!
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∆ Capítulo 20 ∆
House of cards
Taehyung abraçou o amigo empurrando ele pelo corredor, sorrindo de orelha a orelha, estava apaixonado e não tinha nada que pudesse fazer para reverter isso. Estava nas mãos daquele alfa moreno que usava jaquetas de couro e tinha um braço fechado de tatuagem e um sorriso de coelhinho que fazia borboletas surgirem em sua barriga.
— Romeu, Romeu, existe alguém mais apaixonado do que eu? — Taehyung sorriu dançando ao redor do ômega que revirou os olhos olhando para ele.
— Não é assim a citação. — Jimin murmurou abrindo o armário, olhando para os lados. Agora ou estava acompanhado dos alfas, ou estava acompanhado de seu melhor amigo, nesse dia, Taehyung pediu um tempinho a sós com ele, por isso estava só os dois, mas não demoraria para os alfas aparecerem. — Meu irmão também está com essa doença, deve ser contagiosa.
— Você fala isso porque ainda não tran-
— Cala boca, Taehyung! — Jimin pulou no amigo, colocando a sua mão na boca dele, fez uma careta quando ele passou a língua. — Por que eu sou seu amigo? — o loiro reclamou limpando a mão na blusa.
— Porque você não tem amigo, igual eu. — Taehyung disse como se fosse óbvio e abraçou o corpo do melhor amigo que meneou a cabeça.
Aquilo tinha um pouco de verdade.
— Não fala assim, doeu de verdade. — Jimin fingiu tristeza, colocando a mão no peito, o outro ômega riu, revirando os olhos, mas seu sorriso morreu e estranhou a expressão dele. — O que foi?
Taehyung cruzou os braços vendo um rosto desconhecido, vindo animado na direção de seu melhor amigo, colocou a mão na cintura, qualquer movimento brusco, rasgava ele ao meio.
Jimin olhou na direção que o seu amigo olhava e sorriu surpreso quando foi abraçado, o abraçou de volta. Faziam meses que não encontrava ele pelos corredores de sua antiga casa, o ômega não conseguiu se despedir dele, era bom ver que ele estava bem.
E era bom ver um rosto de sua antiga vida, a parte boa dela.
— Jiminie, como é bom te ver! — o alfa sorriu se afastando e segurou o seu rosto para olhar em seus olhos. — Você continua lindo.
