Capítulo 22.

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Natalie...

Estávamos na nossa 4° boate da noite, Amnesia, é uma das mais famosas da ilha, a música martelava alta em nossos ouvidos, meu corpo se movendo de maneira sensual ao som da música. Me sinto bem mais leve e desinibida, tudo efeito dos variados tipos de bebida que nós misturamos ao longo da noite, na verdade nós quatro estamos na mesma situação. Pego mais um drink meio verde com um gosto um tanto ácido, mas muito saboroso, viro ele todo de uma vez.

- Vamos tomar tequila. – Minha irmã grita mais alto que a música bate estaca que toca no ambiente.

- Você não acha que já bebeu demais benzinho? – Seu marido falou, sabendo que se ela beber muito vai acordar um caco na manhã seguinte.

- Estou ótima. – Ela falou jogando as mãos para cima. – Quero TEQUILAAAAAAAA. – Gritou a última parte.

- Benzinho, você não deveria... – Ela não deixou que ele continuasse com o seu sermão.

- Eu estou bem querido, não se preocupe. – Ela falou manhosa. – Quero só mais uma rodada. – Eu e Iam apenas observavamos a conversa dos dois.

- Tudo bem. – Ele sorriu. – Mais uma rodada. – Não consegue dizer não a ela.

- Ótimo. – Falei mais alto quando a música elevou de volume novamente. – Uma rodada de tequila para todos. – Falei para o barman. – Cerveja também.

- Duas rodadas de tequila. – Iam corrigiu já bem animado, o homem assentiu e colocou 8 copos de shot sobre o balcão.

Assim que os copos estavam enfileirados com sal da borda e o líquido amarelado dentro, ele cortou limões colocando as fatias em frente aos primeiros copos. Peguei a fatia e a levei para a boca sentindo o azedo do limão, fiz uma careta, mas logo levei o copo a boca sentindo o sal e em seguida o gosto forte e amargo da bebida que desceu rasgando por minha garganta, ela pareceu queimar até chegar ao meu estômago, coloquei o copo virado sobre o balcão e repeti o processo tomando a cerveja em seguida pra tirar o gosto forte da bebida anterior.

Quatro rodadas depois eu já estava bem mais alta que antes, sentia meu corpo leve e quente, Helga estava ainda mais bêbada, Humbert já tinha até parado de tentar impedi-la de não beber tanto, pois nem ele se mandava mais, Iam estava sorrindo para os quatro ventos, Sabe aquele sorriso de bêbado? Pois então, ele tinha um no rosto.

- EU QUERO DANÇAR. – Gritei indo em direção a pista de dança.

Joguei as mãos para o alto e comecei a rebolar ao ritmo da música que martelava alta, as luzes piscando deixavam o ambiente um tanto escuro, a música que eu não compreendia a letra tinha uma batida sensual que me lembrou as músicas que Tulipa nos mostrou uma vez, comecei a rebolar como ela me ensinou.

Senti mãos em minha cintura e um copo se colando ao meu, me virei dando de cara com dentes tão brancos que quase reluziam, me afastei dele, abusado eu nem o chamei pra dançar. Um homem de jaqueta me chamou para dançar, peguei sua mão e o puxei mais para dentro da pista, avistei Iam a meio caminho e o puxei junto, estávamos dançando os três juntos. O homem desconhecido me puxou quase me beijando, me afastei sorrindo e dei um giro antes de beija-lo de vez.

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Marcados pelo Acaso - Meu Clichê (Livro 4) (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora