Iam...
Toco no GPS preso ao painel do carro me rendendo ao recurso eletrônico uma vez que me encontro perdido sem conseguir encontrar o pub para onde estou indo encontrar os meninos. O lugar novo abriu tem apenas duas semanas e foi uma sugestão de Etan, eu deveria saber que não se pode confiar nele para ensinar algum endereço, mas ainda assim resolvi seguir suas instruções para chegar no lugar, ledo engano. Agora estou perdido em uma rua deserta e um tanto estranha, a voz mecânica do GPS chama a minha atenção, sigo suas instruções surpreso ao perceber que vim parar uns bons 20 minutos distante do lugar onde deveria estar. Meu pai iria rir de mim agora, eu tenho certeza, ela sempre reclama que eu me recuso a usar o GPS dizendo conhecer Londres muito bem.
Dirijo seguindo as instruções e em pouco mais de 20 minutos estou parando em frente ao pub, desci do carro, tranquei as portas e ne aproximei. O lugar não parece tão grande, um grande letreiro pende sobre a porta escrito caverna do herói, escrito com luzes de led néon vermelha e azul. A parede de pedra e a porta de madeira com uma aparência antiga chamam a atenção, do lado de dentro no entanto ele é moderno e brilhante, as paredes estão decoradas com luzes de led néon vermelha, azul e branca formando frases conhecidas de alguns heróis, uma parede ao fundo é toda forrada com papel de parede que imita uma HQ.
As mesas são simples, redondas, aos as com um centro escrito Herói ou Vilão, uma olhada rápida pelo ligar foi suficiente para encontrar nossa mesa, Etan, John, Karl e Henry já se encontravam sentados ali com bebidas nas mãos. Caminhei até eles e me sentei os cumprimentando.
- Eu queria saber porque ainda confio na sua explicação. - Reclamei olhando Etan antes de me voltar para o cardápio
- Eu explico direito. - Reclamou.
- Claro que sim. - Revirei os olhos.
- Por isso eu olhei o trajeto antes de sair de casa. - John deu de ombros.
- GPS. - Henry e Karl falaram ao mesmo tempo.
- Sabe que já existe essa tecnologia não é? - Henry me olhou divertido sabendo que eu não gosto de usar.
- Tive que me render a ele. - Falei fazendo todos rirem.
Chamei o garçom pedindo um drink, todos pediram por mais bebidas, a minha bebida nem tinha chegado ainda quando Andrew se juntou a nós reclamando da sua ideia de vir de moto ao invés de pegar um táxi.
- Quase não encontro o lugar. - Tirou a jaqueta se sentando. - Mas tinha muito tempo que eu não pilotava minha belezinha.
- Tulipa não reclama que você use a moto? - Perguntei.
- Não, só fez eu prometer que não voltaria de moto se bebesse álcool. - Respondeu.
- Muito justo. - John falou.
- Até o GPS do taxista se perdeu antes de encontrar isso aqui. - Adam reclamou se juntando a nós.
- Achei que teria de ligar para um guincho só pra ter quem ir nos buscar. - Mike falou também rindo.
Pouco tempo depois Tyler chegou se sentando do meu lado e já falando que precisava de uma bebida forte. O último a chegar foi Nathan se desculpando por ter ficado preso no hospital, ele tem trabalhado bastante esses dias para ficar um tempo afastado quando o Thomas nascer.
Quando todos estavam reunidos pedimos comida, adorei essa ideia, estava começando a ficar faminto, não comia nada desde o almoço.
- Está tudo certo para a inauguração do escritório? - Henry perguntou para Tyler.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Marcados pelo Acaso - Meu Clichê (Livro 4) (Concluída)
RomansNatalie Lawrence é uma mulher de 30 anos, estilista, inteligente, decidida, dedicada, amiga, bem resolvida com seu corpo e o que fazer com ele. A prioridade de sua vida é sua carreira e seu sonho de montar seu próprio ateliê, foge de relacionamento...