Marcados pelo Acaso - Meu Clichê (Livro 4) (Concluída)

Capítulo 52.

Natalie...

Meg e Ellen já estavam no restaurante quando eu entrei para o nosso almoço foi uma boa receber esse convite de Meg para almoçar, desde o dia da inauguração do escritório tem sido difícil não pensar no Iam a cada minuto do meu dia, não tem sido quase impossível. Eu quero lhe mandar mensagem de bom dia, perguntar como foi seu dia, como ele estar e ouvir sua voz antes de dormir, sentir seu toque, eu sinto sua falta.

- Boa tarde. - Me sentei junto a elas.

- Boa tarde. - Me responderam.

- Você está bem? - Olhei para Ellen vendo suas olheiras.

- As gêmeas estão com dentes nascendo e tiveram uma noite difícil. - Ela falou com o semblante cansado. - Tivemos uma noite difícil.

- Nossa, essa parte é muito cansativa. - Meg falou. - Eva estava assim na semana passada.

- Não invejo vocês. - Falei e as duas riram.

A garçonete chegou para anotar nossos pedidos, escolhi uma massa ao pesto com uma salada para acompanhar e um vinho branco para tomar junto. Meg e Ellen também fizeram seus pedidos e a moça saiu depois de anotar tudo.

- Então. - Olhei pra Meg. - Tudo pronto para o lançamento do livro? - O livro que ela vai lançar é um spin off da sua trilogia que se passa 100 anos depois do último livro estar para ser lançado.

- Sim, tudo pronto. - Ela sorriu animada. - Estou muito ansiosa para finalizar essa saga.

- Você sabe que os fãs vão querer continuações do spin of, né. - Ellen riu.

- Tenho consciência disso e não estou dizendo que não farei no futuro, mas no momento eu quero contar outras histórias. - Ela falou com um olhar distante, pensativa. - Já até comecei a trabalhar no próximo livro.

- Isso é ótimo. - A olhei. - Sobre o que é o livro? - Não é porque é minha amiga, mas a Meg é uma escritora incrível, eu adoro os livros que ela publica com suas histórias incríveis, personagens reais e narrativas envolventes.

- É um livro de terror, sobre um grupo de jovens assombrados por uma entidade. - Começou a falar se animando com o assunto. - Aí durante toda a história eles tentam fazer a coisa certa, não ser como os personagens burros de filme de terror, mas as coisas continuam dando errado do mesmo jeito.

- Isso é genial. - Ellen sorriu. - Eu fico sempre me perguntando porque as pessoas não fazem isso nos filmes.

- Exatamente isso. - A garçonete voltou com o nosso primeiro prato. - E você como vai o ateliê? - Questionou depois que a garçonete se afastou com a bandeja vazia.

- Está praticamente tudo pronto, estou somente esperando a entrega de alguns móveis e tecidos, então só vai faltar as contratações. - Falei animada.

- Até porque você não consegue fazer tudo sozinha, né. - Ellen sorriu acomodando sua comida no garfo.

Me empolguei falando do ateliê e como a obra está praticamente concluída, não vejo a hora de estar trabalhando no meu próprio ateliê, realizando meu sonho de ter meu lugar, poder fazer as coisas do meu jeito, criar os projetos que eu nunca pude antes. A garçonete trouxe o nosso prato principal.

- Você e o Iam ainda estão brincando de esconder o pombo? - Meg perguntou rindo.

- Meu Deus, olha a criatividade dessa mulher. - Ellen falou depois de engasgar com sua bebida.

- Sou escritora, oras. - Começamos a rir do jeito que ela respondeu.

- Estamos. - Respondi ainda rindo. - Ainda mantemos a amizade colorida se é isso que você está perguntando.