Capítulo 13.

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Natalie...

Me sendo no sofá ao lado de Violet com uma tigela grade cheia de pipoca nas mãos, a coloco no espaço entre nós duas e pego um dos copos de refrigerante que ela segurava, na mesinha de centro a nossa frente está um balde com pipoca doce.

- Essa pipoca está muito cheirosa. – Ela falou pegando o controle para dar play no filme.

Já é quase uma rotina nossa nas últimas semanas, assistir um filme em casa as sextas a noite, Lyanna as vezes nos acompanha, dizemos que é para terminar a semana com chave de ouro. Depois que Tulipa foi morar com Andrew eu me aproximei ainda mais de Violet, então uma sexta depois de um dia particularmente ruim no trabalho dela propus que assistíssemos um filme comendo pipoca, para poder relaxar. Então repetimos a dose na semana seguinte e na outra e na outra, até que virou um habito entre nós é quase natural já, embora faça pouco tempo.

- Coloquei um pouco de alecrim e orégano na manteiga. – Comentei pegando um pouco de pipoca e levando a boca.

Antes que Violet tivesse a oportunidade de apertar o play meu celular começou a tocar sobre a mesa de centro. Peguei o aparelho vendo o nome de Gary na tela, franzi o cenho, tomei um gole grande de refrigerante empurrando a comida garganta abaixo.

Ligação on*

- Alô. – Atendi a ligação.

- Oi Natalie. – Ele falou com sua voz grave. – Espero não está lhe atrapalhando.

- Imagina. – Coloquei o copo sobre a mesa e me recostei no sofá. – Estou em casa vendo um filme com minha amiga.

- Parece um bom programa. – Podia ouvi-lo sorrir. – Estou esperando minha irmã sair de uma palestra.

- Que bom, um irmão preocupado. – Sorri.

- Sempre. – Ele ficou em silêncio por alguns segundos. – Bem que você está ocupada, vou direto ao assunto, você quer sair comigo? – Embora ele tivesse demonstrado interesse, eu não esperava que me chamasse para sair.

- Olha. – Chamei sua atenção. – Estamos trabalhando juntos, não acho que isso seja uma boa ideia.

- Natalie. – Começou falar. – Eu realmente me interessei por você, não vejo problema algum em sairmos juntos. – O ouvi em silêncio. – Eu sou uma pessoa profissional e posso lhe garantir que não prejudicarei nosso contrato não importa o que aconteça entre nós, somos adultos não? – Sorri com seus argumentos.

- Bons argumentos os seus. – Disse depois de um tempo. – Olha, eu acho que podemos fazer isso. – Ouvi sua respiração profunda.

- Isso é ótimo. – Falou animado. – Quando é melhor pra você? – Pensei por alguns instantes.

- Que tal amanhã a noite? – Sugeri depois de pensar um pouco.

- Eu acho ótimo pra mim. – Podia imaginar um sorriso em seus lábios. – Te pego as 19:30?

- Tudo bem. – Aceitei. – Vamos jantar? – Perguntei pensando no que vamos fazer.

- Pensei nisso, tem um restaurante que fica as margens do Tâmisa. – Começou a falar. – Uma área mais afastada e bem agradável.

- Me parece um lugar bem interessante. – Disse concordando.

- Está combinado então. – Falou. – Até amanhã.

Marcados pelo Acaso - Meu Clichê (Livro 4) (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora