Marcados pelo Acaso - Meu Clichê (Livro 4) (Concluída)

Capítulo 44.

Natalie...

Me enrolei na coberta fofinha sobre o sofá, diferente do dia que foi bem agradável a noite está fria, o vento do lado de fora me faz pensar que choverá mais tarde. Resolvi sentar e assistir a alguns episódios de uma série, não estou com a mínima vontade de cozinhar, talvez eu devesse pedir comida antes que comece a chover. Batidas em minha porta fazem eu sair do meu casulo quente e aconchegante, me levantei e caminhei até a porta, olhei ao olho mágico, Iam estava parado ali do outro lado com uma sacola em uma mão e uma capa de terno na outra.

"Espero que seja comida ali dentro." Abria a porta o encontrando do outro lado, vestia calça jeans, um suéter vinho e um casaco preto que revelava pouco de sua vestimenta, usava o mesmo tênis de hoje mais cedo, seus cabelos penteados para trás e a barba por fazer.

- Oi. - Sorri dando passagem para ele.

- Oi. - Passou por mim e se virou para me ver fechando a porta. - Pensei que poderíamos jantar e transar. - Mostrou a sacola com a comida. - Não necessariamente nessa ordem. - Rio.

- Acho uma ótima ideia, o que trouxe para o jantar? - Perguntei observando a sacola em suas mãos.

- Trouxe esfirras, batatas fritas e quibe. - Ele foi falando e minha boca se enchendo de água. - E também sorvete de sobremesa. - Me entregou a sacola e colocou o saco para terno sobre o sofá para tirar o casaco e pendurar no casaco ao lado da porta.

- Vamos guardar essas coisas. - Caminhei para o balcão com ele em meu encalço.

Coloquei o sorvete no congelador, os refrigerantes na geladeira e a sacola com a comida eu deixei sobre o balcão mesmo, as mãos de Iam estavam sobre meu corpo antes que eu pudesse me virar, suas mãos percorreram minhas pernas por baixo da blusa grande que eu usava.

- Você fica muito bem com a minha blusa. - Falou levantando a blusa lentamente, encontrando a calcinha laranja que eu usava por baixo. - Adoro sua calcinha. - Beijou meu pescoço.

- Tenho consciência de que minha calcinha grande não é atraente. - Sorri me virando, ele se afastou um pouco me olhando.

- Tudo em você fica atraente Nat. - Falou olhando em meus olhos eu podia ver o desejo ali.

- Vou me vestir em saco de lixo e quero ver se vai continuar dizendo isso. - Sorriu mostrando os dentes alvos.

- Vou sim, eles são bem finos e fáceis de rasgar. - Percorreu meu corpo com os olhos antes de voltar a se aproximar.

Se inclinou sobre mim, levou uma mão ao meu queixo a estendendo ao longo do maxilar de modo que seu polegar acariciasse minha bochecha e o restante de seus dedos repousassem em meu pescoço e nuca, a outra mão segurou com firmeza a minha cintura me prensando contra seu corpo.

Com uma mão eu segurei suas costas e a outra se emaranhou em seus fios sedosos na nuca, coloquei uma suave pressão o puxando em minha direção, nossos lábios se tocaram, começou com um leve roçar de lábios até que ele pressionou sua boca na minha, correspondi seu beijo imediatamente. Passei minha língua por seus lábios, ele abriu a boca imediatamente permitindo a minha invasão, passei minha língua na sua, explorando sua boca com minha língua, nossas bocas se moviam em sintonia, sua boca tinha gosto de laranja e bala de hortelã, apertei seus fios dos seus cabelos para lhe trazer mais pra mim, mordi levemente seu lábio inferior o ouvindo gemer profundamente e apertar seu domínio sobre mim.

Nos separamos por falta de ar, encostei minha testa em seu ombro controlando minha respiração, segurei sua mão na minha e o puxei na direção do meu quarto, a porta já estava aberta e não me preocupei em fecha-la atrás de nós. Assim que estávamos dentro do quarto me virei pra ele passando minhas mãos por seu suéter o subindo e retirando pela cabeça, fiz o mesmo com a blusa preta que usava por baixo, passei as mãos em seu abdômen raspando a unha por ali, o fazendo gemer.