Amor Arriscado. [1° livro da saga Mafiosi Perfetti]

Capítulo 52

Bianca

Todos estão indo embora, minha mãe e eu estamos na porta se despedindo de todos, Antonella ficou lá dentro deitada no sofá e os meninos só se despediram das meninas, meus irmão tem uma implicância com os Lastras que chega ser uma coisa vergonhosa. Thomas, Yuri e Heitor só se despediram de Aurora e Isa. Bom, o Heitor não falou com a Isa, eles ficaram se encarando como se um desafiasse o outro.

— Boa noite, adorei conhecer vocês. — Ela se vira para o Francesco. — Estou confiando em você rapaz, não faça merda.

Francesco confirma e ela entra em casa. Todos vão para os carros e Francesco continua à minha frente.

— E então, já tem uma resposta para a minha pergunta?

— Não é como se fosse fácil eu sair do nada para uma viagem com você. — Falo

— De resto cuido eu, você só precisa me dizer sim ou não.

— Minha resposta é sim. — Falo e ele me abraça e me roda no ar.

— Ótimo, tem algum lugar em mente? Só me dizer para onde quer ir que eu te levo.

— Você escolhe o lugar, eu só vou atrás. — Falo divertida.

— Não amor, eu vou atrás. — Ele fala e beija a minha boca.

A merda da palavra "amor" está girando na minha cabeça e dançando no meu coração. Esse homem consegue mexer com todo o meu ser.

°°°

Estou no shopping com a Antonella esperando a Aurora e a Isa, eu acordei super pra baixo por causa do meu trabalho, eu amava trabalhar no hospital, amava a minha interação com os pacientes e amava o quanto eles me amavam naquele lugar.

Então resolvi sair para tentar esquecer, sim, eu irei voltar a trabalhar, pode não ser naquele hospital, mas em outro. Eu amo o que eu faço, e não vou desistir por causa de uma louca. Eu pensei bem e resolvi que antes de conseguir emprego eu irei focar um pouco na minha dança, eu amo dançar, antes de trabalhar na área da saúde a minha verdadeira paixão é a dança. Eu não irei trabalhar com isso, mas irei fazer umas aulas de dança, danças que eu sempre quis fazer e nunca tive oportunidade. Eu tenho o dinheiro guardado, o dinheiro que eu consegui dançando naquele lugar repugnante.

— Pensando na vida? — Anto pergunta e eu me viro para ela.

— O que você acha da dança do ventre? — Pergunto e ela abre um sorriso lindo.

— Você sempre quis, sério que iria fazer?

— Agora que não tenho um emprego, estou pensando seriamente nisso. — Falo e ela tira o sorriso do rosto.

— Eu ainda acho que você deveria dizer ao seu irmão sobre isso, ela não pode fazer isso com você, Bianca. — Antonella fala.

Eu contei tudo a ela e ela pirou, disse que eu precisava contar ao Thomas, mas eu não acho bom, ele pode espelhar isso no Francesco e me afastar dele. Ta, isso tudo é por ele, mas não é culpa dele aquela mulher maluca vir até a mim e fazer essas coisas.

— Deixa isso quieto. — Falo e ela concorda com a cabeça.

Estamos na praça de alimentação, estamos esperando as meninas já tem alguns minutos, pego meu celular na intenção de mandar uma mensagem perguntando onde elas estão.

Quando eu ia mandar a mensagem eu vejo as duas vindo na nossa direção e atrás delas está o Lorenzo com uma cara nada boa. Eu acho que só vi o Lorenzo rindo umas três vezes.

— Agora já pode ir. — Isa fala para o Lorenzo.

— Cala a boca Isabella. — Ela fala sério e passa por ela vindo até a mim e a Anto. — Oi Antonella, como vai?

— Estou ótima, e você?

— Estou bem. — Ele me abraça. — Oi minha anjinha, como você está?

— Estou meu principe.

— Bianca, eu prefiro o lance de "Super Herói". — Começo a rir.

— Eu te amo, Lorenzo. — Aperto mais o seu corpo.

— Deixa o Francesco ver essa cena. — Isa fala e o Lorenzo me solta.

— Se ele falar algo, quebro a cara dele.

— Você não vai fazer isso. — Falo.

— Tá, tá.. — Ele fala e revira os olhos. — Estou indo, mas os seguranças estão por ai, os meus e os do seu irmão. — Ele fala e olha para a Antonella. — Ela carrega um herdeiro, precisa de segurança extra e eu estou aqui para garantir que irão ficar bem.

— Isso não deveria ser uma tarefa para o meu irmão? — Pergunto.

— Sim, mas o seu irmão não nasceu nesse meio como eu, até ele pegar o jeito, eu irei ajudar ele como eu prometi.

— Obrigado por isso. — Abraço ele mais uma vez.

— Não sei como você consegue ser tão sério e tão fofo ao mesmo tempo. — Antonella pergunta rindo.

— Coisa de Lastra. — Lorenzo fala ainda sério. — Estou indo. — Ele olha para nós quatro. — Qualquer coisa, me liga.

— Pode deixar irmão. — Aurora fala e abraça ele.

Ele se vai e ficamos olhando o mesmo. O Lorenzo é tão fechado, sério, mas quem conhece esse homem sabe o quanto ele valoriza quem ama, ele protege e faz tudo para manter quem ama em segurança. Eu me encantei por essa preocupação e carinho diferente dele desde o primeiro dia que o conheci naquele hospital.

— E então, o que vamos fazer ? — Isa pergunta passando a mão na barriga da Anto.

— Primeiro eu vou a uma loja comprar uma roupa especial. — Falo e elas confirmam.

Fomos andando pelo shopping e conversando, Isa e Antonella estavam falando sobre coisas de bebês e eu puxei a Aurora para falar com ela.

— E você e meu irmão?

— Eu dei o tempo para ele, Bianca..

— Depois daquele dia não se falaram mais? Ontem parecia está tudo bem.

— E está, conversamos esses dias e ele disse que só precisava se acostumar com essa ideia, mas que não queria se afastar de mim, então resolvemos ir devagar.

— Que bom que deu tudo certo, Aurora, de verdade, eu fico muito feliz com isso.

— Eu também, ele é uma pessoa legal e é o primeiro que os meus irmãos não surtam só por chegar perto de mim.

— Até o seu pai aprova essa ideia de vocês dois juntos. — Falo e ela e olha confusa.

— Como sabe disso?

— Ele mesmo me disse ontem, ele e sua mãe me ligaram.

Chegamos na frente da loja e elas iriam passar direto, mas eu chamo a atenção delas.

— O que quer aqui? — Isa perunta.

— Ela agora vai fazer dança do ventre. — Antonella fala olhando a vitrine. — Nossa, essa azul está linda. — Ela fala olhando para a roupa da típica dançarina do ventre.

Entramos na loja e eu começo a olhar as roupas. são uma mais linda que as outra, vejo uma totalmente branca e fico apaixonada.

Compro e saímos da loja, passamos em mais algumas lojas e logo a Antonella reclama de fome outra vez, fomos para um restaurante e nos sentamos.

— Eu acho que irei fazer uma viagem. — Isa fala.

— Para onde? — Antonella pergunta.

— Não sei, me deem sugestões.

— Eu iria para a Malásia. — Antonella fala.

— Eu iria para Brasil, afinal, eu sou Brasileira. — Aurora fala e eu abro um sorriso.

— Grécia, minha amiga, Grécia é o lugar. — Falo imaginando o quanto eu iria ficar feliz na Grécia.

— Vocês são bem estranhas. — Isa fala.