Capítulo 18.

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Mari.

Cantou música à beça ele, mas a minha preferida é a que ele tava cantando agora, perco tudo com a parte dele na poesia acústica onze.

Mc poze: Oi tá com saudade e quer me ver e ama a minha pegada, mas essa vida que eu levo, o tempo é curto eu confesso, bem que seria uma boa ter você por perto, mas não tô podendo me apegar, se for um lance, isso nós pode ver, a melhor forma de se entender. Mente criminosa, coração bandido, não posso fugir desse meu instinto, não faço poesia, faço trabalho lindo, se o trem passar melhor sair do trilho.-Cantou e a galera já começou a gritar.

-É o Poze.-Continuamos.-Peita, a grana tá na mesa, nós é faixa preta, tem várias princesas querendo fuder. Peita, Malak bandido, solta o beat ao vivo, mente visionária faz acontecer!-A galera gritou, cantando animada.

Depois do show do poze uma das meninas voltou com uma garrafa de cachaça, já despejou o líquido, enchendo o meu copão na hora. Amanhã vou acordar acabada mas hoje vou ser feliz, sim!

Botaram funk pra tocar também enquanto o próximo show não começava.

Drika: Avisa que eu já tô pelo acesso, liga em nós que é sucesso, pras praticantes da foda, hoje é dia de sexo.-Começou a cantar, dançando quando começou a tocar a música no pique bbb, tu já sabe o macete.

-Base já tá no esquema...-Continuei já botando a mão livre no joelho.-Álcool não é problema, bota tua melhor calcinha que hoje vai valer a pena.-Cantei rebolando devagar.-No pique bbb, tu já sabe o macete, que hoje a prova da mulher é resistência no cacete.-Fiz quadradinho sincronizado com a batida da música, descendo até o chão e quando fui subindo joguei o cabelo pra trás ainda rebolando, meu olhar foi de encontro com o do Lucca que tava descendo do camarote com uma loira. Desviei o olhar e continuei dançando com a Dri.

Drika: Mulher, tu dança muito, quem vê nem pensa.-Deu um gole na bebida dela.

-Até sei dançar, só fico meio envergonhada quando tem muita gente. Hoje a bebida resolveu esse probleminha.-Dei risada virando a cachaça que restou no copo e fiz uma careta ao sentir o líquido queimando a minha garganta.

Passou mais uma horinha e meia e os shows já tinham acabado, mas o fervo ainda tava naquele pique.

Ht: Fala gatinhas.-Passou os braços no meu ombro e no da Drika que eu até assustei porque o maluco brotou do nada.

-Que susto!-Falei rindo, essa hora eu tava só sorrisos de tão anestesiada.

Drika: Chegou o encosto.-Mordeu a mão dele e ele soltou a gente.

Ht: Posso roubar a tua amiga, pra ensinar pra ela como deve tratar bandido?-Perguntou olhando pra mim.

-Claro, pode.-Dei risada vendo ela balançar a cabeça em negação.

Ht: Valeu, juro que te devolvo ela até o fim do baile.-Mexeu no meu cacho e saiu puxando ela que sussurrou um "você me paga" pra mim.

Fiquei mais um tempo dançando com as meninas mas depois comecei a sentir o meu estômago revirar, provavelmente por conta da bebida, então fui saindo rumo à barraca que vendia água com dificuldade, por conta da multidão e também do excesso de bebida no meu organismo que não me permitia andar como uma pessoa sóbria geralmente anda.

-Olha por onde anda, garota. Tá com o olho no cu?-Um cara em quem eu esbarrei, despejando a minha bebida na blusa gritou.

-Des-descu-desculpa.-Falei com dificuldade e dei risada como se ele tivesse acabado de dizer a coisa mais engraçada desse mundo.

-Ih, perdeu a linha já. Mete o pé, porra.-Falou e o jeito que ele tava puto me fez dar uma risada mais alta, ele fechou mais a cara e quando ia responder parou olhando algo atrás de mim, me virei vendo o Lucca.

Lucca: Precisa ser escroto assim? Agora eu que pergunto se tu tá com o olho no cu. Não tá vendo que a mina tem nem consciência das ações? Bagulho mó feio ficar caçando briga com quem não pode bater de frente contigo.-Falou com o semblante mais sério do que já é e o cara abaixou a cabeça e vazou depois de murmurar um "foi mal aí."

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Vamos comentar né gente? Não custa nada visto que a pessoa vem escrever mó animada pra vocês, isso é o mínimo. Não quero colocar meta mas preciso que cês colaborem, caso contrário eu publico quando bem entender.

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