Capítulo 34.

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LC.

Menos de quinze minutos o nosso pedido ficou pronto, paguei e fomos nos afastando do carro.

Mariana: Ué, mas as mesas não são aqui?-Ela perguntou vendo que estávamos passando por elas.

-Sei de um lugar da hora, dá de dez a zero nessas mesas, confia.-Falei e ela foi me seguindo.

Mariana: Ele faz o suspense dele.-Disse e eu ri, na moral, tem nem como não rir perto dela e olha que é difícil me fazer rir.

A gente passou pela areia e quando chegamos no lugar eu coloquei a sacola com o podrão e a coca na areia vendo ela franzir a sobrancelha.

Mariana: Não me diga que vai me fazer dar uma de homem aranha de novo, Lucca.-Ela falou olhando a rocha grande que ficava bem pertinho do mar.

-Da última vez cê também bateu o pé e acabou curtindo, confia pô, eu jamais te pediria pra fazer algo que fosse te colocar em perigo.-Falei vendo ela dar um sorriso tímido e concordar com a cabeça.

Mariana: Eu acho que esse tanto que eu como eu só não engordo por causa dessas escaladas que tu me faz fazer, sério.

-Descer aquela ladeira do morro naquele sol do caralho não ajuda também?-Perguntei indignado e ela riu colocando as coisas dela na areia.

Mariana: Também.

Ajudei ela a subir e deixei ela sentada, olhando a vista e desci pra pegar as nossas coisas, voltando a subir logo em seguida.

Sentei do lado dela vendo os olhos castanhos dela brilhando e um sorriso lindo iluminando seu rosto. Eu não me canso de dizer que ela é linda, o cabelo dela tava voando por conta do vento e isso deixava ela mais perfeitinha do que já era.

-Pode soltar o verbo, pô. Sei que tu curtiu à beça.-Falei, fazendo ela olhar pra mim e soltar uma risada super gostosa de ouvir.

Mariana: Eu vou é ficar calada, vai que eu elogio e tu me leva pra dar uma de homem aranha em algum lugar mais alto, Deus é mais!-Fez o sinal da cruz e eu dei risada.

-Da próxima vai ser bagulho de saltar de paraquedas, sacas?-Brinquei, abrindo a minha sacola e tirei de lá a coca e o podrão.

Mariana: Aí já é demais, capaz de eu morrer no ar porque a minha pressão vai cair com certeza.-Ela tirou também os bagulho da sacola dela e eu só aqui esperando ela dar a primeira mordida no podrão pra ver se ela curtiu.

Dei um gole na minha coca, escutando ela suspirar e fechar os olhos com o podrão na boca.

-Da hora?-Mordi também o meu.

Mariana: Da hora?-Limpou a mão com guardanapo.-Da hora ainda é pouco, isso vai além cara, muito além! Superou todas as minhas expectativas.

-Significa que tenho bom gosto.-Limpei minha boca com guardanapo.

Mariana: Claro, tá me pegando né.-Piscou e deu um gole na coca dela.

-Ala, humilde pra caraí tu né?-Perguntei e ela riu.

A gente comeu conversando sobre altas paradas, sei lá, curto a companhia dela, curto os papos que a gente tem, curto ela todinha. Nunca fui o tipo de cara cujo sonho é casar e ter filhos, muito pelo contrário, corro de laço igual diabo corre da cruz mas a Mariana tá sendo uma mina que tá me fazendo repensar nesse bagulho.

Talvez eu só pensasse daquela forma porque nenhuma mina conseguiu despertar meu interesse no quesito sentimental, com as outras eu só pensava com a cabeça de baixo mas com a preta o bagulho tá sendo mais pra frente.

Mariana: Prontinho.-Ela falou, terminando de se limpar e colocou o guardanapo e a lata de coca vazia na sacola.

Eu terminei de comer primeiro então tava só marolando nas idéia.

-Ainda tá sujo aqui.-Me aproximei e passei a língua no canto da boca dela.-Tava, agora não tá mais.

Fui me afastar e ela pegou na minha nuca, colando as nossas bocas. Enfiei a minha mão no cabelo dela, com cuidado pra não desfazer os cachos e puxei ela pro meu colo chupando a língua dela com mais intensidade.

Ela mordeu o meu lábio inferior de leve, e me deu um selinho, partindo o beijo quando o ar começou a faltar. Peguei nos braços dela, passando em volta do meu pescoço e encostei a cabeça nos peitos dela sentindo o coração dela bater disparado.

-Cê não vai ter um ataque cardíaco não né?-Olhei pra cima por ela ainda estar no meu colo, encontrando o olhar dela e ela riu, negando com a cabeça.

O cabelo dela tava caindo no meu rosto, coloquei alguns cachos por trás da orelha dela e dei um beijo no pescoço dela, fazendo um chupão logo em seguida. Ela arranhou a minha nuca, abraçando mais a minha cintura com as pernas dela e quando eu parei o chupão ela atacou a minha boca com necessidade.

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