Capítulo 33.|📸

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Mariana.

Lúcia: Menina vai logo começar a se arrumar, tu já viu que horas são?-Abriu a porta do meu quarto, me fazendo assustar porque eu tava super concentrada no livro que estou lendo.

Peguei o meu celular, vendo que são só cinco e dez da tarde.-Que exagero, mãe.-Soltei o celular, olhando pra ela.-Ainda tá cedo.

Ela tava mais animada do que eu, vê se pode.

Lúcia: Cedo na onde se tu demora no mínimo uma hora pra se arrumar?-Perguntou.-Isso porque cê nem usa make, imagina se usasse.

Realmente, errada ela não tava. Se eu quiser me arrumar na máxima paz mais vale começar cedo do que nos quarenta e cinco do segundo tempo né.

-Tá, vou só terminar de ler essa página e depois vou lá.-Falei vendo ela fechar a porta do quarto e escutando os passos dela se afastando.

Já tinha separado o look que eu ia, era um short jeans e uma blusa preta de manga com algumas logos aleatórias que comprei especialmente para a ocasião, nos pés vou jogar um tênis preto da vans que a minha tia comprou pra mim e de acessório vou usar só as minhas inseparáveis argolas prateadas.

Peguei a minha toalha e fui pro banheiro, tomei um banho rápido e escovei os dentes antes de voltar pro quarto. Passei meu creme hidratante, desodorante, vesti minhas peças íntimas e o look em seguida. Coloquei meus brincos, passei gloss nos lábios, ajeitei a juba e fiquei esperando a mensagem do Lucca dizendo que já tava lá fora pra poder passar o perfume porque nóis ainda é pobre pra comprar perfume de longa durabilidade.

Uns quatro minutos depois eu recebi a mensagem, espirrei meu perfume no pescoço, atrás da orelha, nos pulsos e na blusa antes de me despedir da minha mãe e sair.

Claro que tirei uma foto pra postar no meu status quando cheguei no quintal né, não é todo dia que tô me sentindo uma deusa.

Fechei o portão, vendo o Lucca sentado na moto dele, mexendo no celular com um dos pés no meio-fio da calçada e dois capacetes na frente dele. Tava lindo como sempre, o cabelinho na régua e vestindo um conjunto de moletom todo preto da nike, fazendo as correntes prateadas no pescoço dele e os anéis em alguns dedos se destacarem.

Até pararia pra me perguntar como que alguém veste moletom com essa temperatura do Rio mas até que hoje tá ventando bastante.

-Oi.-Falei, sorrindo quando cheguei mais perto.

Lucca: E aí, preta?-Ele desligou o celular, guardando no bolso antes de olhar pra mim.-Cê tá linda demais.

-Olha quem fala.-Falei e ele sorriu de lado antes de pegar na minha cintura e me puxar pra perto, olhei bem dentro dos olhos dele antes de sentir a boca dele na minha e as nossas línguas em contato.-Olha só, eu te sujei todo.-Falei depois de partirmos o beijo, limpando a boca dele que tava cheia de gloss com a minha mão.

Lucca: Nem ligo.-Me roubou outro selinho e soltou a minha cintura.-Bora?

-Bora.-Respondi e ele colocou um dos capacetes em mim e depois o dele enquanto eu subia na garupa. Passei os braços em volta da cintura dele e ele acelerou, cantando pneu ladeira abaixo.

Só depois de uns quarenta minutos a gente foi parar, era uma praia super linda e em que aparentemente eu nunca tinha vindo. A gente desceu da moto que ele deixou estacionada do lado da calçada da orla e começamos a caminhar.

Lucca: Espero que cê nunca tenha vindo aqui, senão vai estragar toda surpresa do bagulho.

-Eu nunca vim, pode ficar tranquilo.-Respondi vendo ele parar em frente à um carro daqueles de vendedor ambulante, tinha mesas de dois lugares perto e algumas estavam ocupadas por pessoas comendo e conversando, o cheiro que vinha dali era divinal.

Lucca: Já tô ligado que tu curte comer, sempre que vou trampar eu acabo passando aqui pra comer o melhor podrão que já comi na vida. Cê vai se amarrar.

-Oba!-Me animei.-Falou de comida é comigo mesma.

Por sorte só tinha duas garotas na nossa frente porque parece que abriu um buraco no meu estômago quando escutei ele falando de comida e tudo que comi durante o dia simplesmente evaporou, me fazendo ficar faminta. Ele pediu dois podrões e duas cocas, eu amo que ele já sabe que eu amo coca.

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Meu Status.

Meu Status

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