Capítulo 5.

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Só porque disseram que tem gente chorando kkkkkkkkkk.

Mari.

A entrevista foi mara, me senti muito à vontade e creio que a vaga será minha. Dizem que a gente atrai aquilo que temos medo, ô medo de ficar com esse emprego meu Deus...

Brincadeiras à parte, deixei a Dri lá trabalhando e fui pro ponto de ônibus, deu nem dez minutos e ele já tinha chegado. A gerente da loja disse que em dois dias no mínimo terão a resposta então só me resta aguardar.

Lúcia: Como foi lá meu amor?-Nem bem terminei de fechar a porta e ela já perguntou se ajeitando no sofá.

-Correu muito bem, eu acho que gostaram de mim.-Joguei a chave na mesinha de centro.-Agora tenho que aguardar a resposta.

Lúcia: Vai dar tudo certo, certeza que o emprego já é teu.-Sorriu e eu assenti tirando os meus tênis, peguei e fui pro meu quarto.

Calcei as minhas preciosas havaianas, deixando o meu tênis no canto onde ficam os meus calçados e fui caçar algo pra vestir depois do banho.

Tomei um banho super demorado com direito à lavagem de cabelo, calor tava demais, quê isso. Finalizei o banho e saí do box me enrolando na toalha.

Depois de me vestir, passar desodorante, creme hidratante e finalizar o cabelo, saí do quarto pra almoçar com a dona Lúcia, tinha feito um macarrão com queijo e presunto delicioso.

Lúcia: Hm.-Disse pegando a coca e servindo no copo dela.-A Mara vem ver a gente na próxima semana.-Falou e eu parei de comer, prestando atenção.

-Sério?-Falei.-Que legal, tava morrendo de saudades.-Dei um gole na coca que tava no meu copo.-Mó tempão sem ver ela.

Tia Mara é irmã do meu pai, mora nos Estados Unidos com a filha e o marido. O marido conseguiu emprego lá no começo do ano passado então eles foram e conseguiram melhorar um pouco a questão financeira deles, ela que me ofereceu esse iphone 8 quando fiz dezessete anos inclusive. Minha mãe conseguiu contactar ela e contar o que rolou com o meu pai.

Lúcia: Também, só gostaria que ela estivesse vindo em outras circunstâncias.-Suspirou olhando pro nada.

-Eu também mãe.-Peguei na mão dela apertando, pra demostrar que eu estou aqui com ela.-Eu também.

Terminamos de comer e eu tirei a mesa, lavei a louça e deixei escorrendo no negócio lá, em seguida fui pra sala e me joguei no sofá do lado dela.

Lúcia: Quer se jogar mais forte pra fazer um buraco não?-Perguntou toda trabalhada no debeche e eu dei risada, sentindo só o tapão na minha perna.

-Ai.-Falei passando a mão onde ela me bateu e aí que a safada começou a rir.-Coisa mais feia, gostar do sofrimento alheio.-Neguei com a cabeça mas perdi a pose toda vendo ela rir mais e acabei rindo junto.

Lúcia: Pode ir parando com esse drama e procura algo de jeito pra gente assistir.-Deitou a cabeça no meu colo.

Passamos o resto da tarde rindo horrores daquela vergonha que é o programa você na TV do João Kléber. Pensa numa vergonha alheia, quem que vai num programa pra revelar um segredo pra alguém tão próximo? Sem falar dos absurdos que são os segredos, Deus me free de gente desse tipo na minha vida.

Mal caiu a noite, a Dri me chamou no whats dizendo que vai rolar uma socialzinha na casa de um tal de Ht. Se dia de semana é assim, não imagino fim de semana.

O short que eu tava, era de boa pra mim então preferi só tirar o cropped e vesti um body preto de renda, calcei uma rasteira preta e passei um perfume. Fui ajeitar os meus cachos em frente ao espelho e passei um gloss nos lábios, saindo do quarto com o celular no bolso traseiro do short.

Peguei a minha chave e saí depois de me despedir da minha mãe, fechei o portão e vi a Dri sentada na calçada mexendo no celular.

Drika: Quê isso, tá linda demais.-Olhou pra mim levantando e guardou o celular no bolso da saia.

-Valeu, olha quem fala.-Falei olhando pra ela, tava com uma saia jeans e um cropped preto de alça fina.-Cê tá linda também.

Drika: Partiu então?

-Partiu.-Respondi passando o meu braço no dela e fomos subindo. Não foi tão sofrido porque já era de noite e tava uma brisinha gostosa, nem parece que de manhã eu estava prestes a derreter de tanto calor.

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