Mari.
Foi só o Pedro acabar de falar o nome dele que eu avistei a Drika voltando com os guaranás na mão, ela esforçou a visão e quando viu que era eu já andou mais rápido.
Drika: Mulher, o que houve?-Perguntou olhando pro meu pé.
-Pisei num caco mas já tá tudo bem.-Sorri e só depois ela parou pra olhar pro Pedro.
Pedro: A sua cara não me é estranha.-Falou pra ela.
Drika: Nem a sua, se não me engano eu já vi você lá na minha faculdade, cê é amigo do Rodrigo né?-Perguntou pra ele.
Pedro: Sou sim, se for o Rodrigo do terceiro ano de medicina que eu tô pensando então sou.
Drika: É ele mesmo.-Sorriu.
Pedro: Bom, foi um prazer conhecer vocês.-Pegou a maleta na areia e a prancha de surf também.
-Igualmente e obrigada mais uma vez.-Eu e a Dri acenamos e em seguida ela passou o braço em volta da minha cintura, me ajudando a caminhar.
Drika: Nossa, bem que a minha amiga que estuda medicina com ele disse que ele era mais gostoso de perto.-Comentou.
-É playba ele também?-Perguntei e ela confirmou com a cabeça.
Drika: Menina ele é sobrinho do Júlio César Chagas Santos, nadam em dinheiro.
-Não conheço mas enfim, captei a mensagem. E tu demorou mó tempão lá no quiosque por quê?
Drika: O atendente era mó gato e bom de papo, perdi até a noção do tempo.-Riu e eu neguei com a cabeça rindo também.
A gente voltou pro lugar onde as nossas coisas estavam e depois de uma horinha já fomos embora pra casa.
Quando cheguei em casa só tive tempo de tomar um banho gelado antes do Lucca vir me pegar, nem fudendo que eu ia subir essa ladeira com o pé todo fudido.
Lucca: Que rolê foi esse do teu pé?-Fechou a porta do quarto e ligou o ar condicionado depois de me ajudar a sentar na cama.
-Ah, só eu sendo burra igual sempre.-Respondi sem tirar os olhos da tv, tava passando uma série muito boa.-Fui atrás da Drika no quiosque descalça aí acabei pisando um caco.
Lucca: Tá doendo muito?-Tirou a blusa, jogando no pufe e veio sentar também.
-Tá não.-Neguei com a cabeça e fui pra mais perto dele, deitando a cabeça no peito dele que passou a mão em volta da minha cintura e me apertou contra ele.
Lucca: Cê tá mó quente.-Falou e eu me encolhi mais, sentindo o cheiro gostoso dele e fechando os olhos.
Minha cabeça tava começando a doer e eu tava começando a me sentir indisposta mas não podia adormecer porque ainda tinho que cuidar do meu cabelo, deve estar cheio de sal e areia do mar.
Desfiz o abraço e levantei, indo pegar os meus produtos capilares na mochila, levei pro banheiro daqui do quarto e voltei a me sentar na cama com um pente com dentes largos na mão pra começar a tortura que é destrançar.
Lucca: Vem cá.-Me puxou e me colocou no meio das pernas dele.-Eu vou te ajudar, cê tá toda lerda, mó medo de tu desmaiar do nada.-Tirou o pente da minha mão e eu ri baixo.
Nem recusei, também tava vendo a hora que ia desmaiar. Nem força na mão tava tendo.
-Tu sabe fazer isso?-Falei me referindo a desfazer as tranças.
Lucca: Não, mas não deve ser a coisa mais difícil do mundo. Eu pego manha fácil e se doer você me fala, juro que vou ter muito cuidado.-Deu um beijo no canto da minha boca e eu sorri, concordando.
Nossa, ele cuidando de mim foi tudo! Me senti a própria Carol bandida, deixei ele treinado e tenho certeza de que ele não vai querer outra vida.
Depois que ele terminou de destrançar o meu cabelo ele desembaraçou o mesmo com o pente garfo e ainda lavou ele, eu tô oficialmente apaixonada!
Um boy que cuida bem do cabelo da mina já é raro, quando é crespo é mais raro ainda então eu tô me sentindo muito sortuda.
Lucca: Tá com fome?-Perguntou e eu assenti, secando o meu cabelo com a toalha.-Tem uma pá de quentinha na geladeira, vou lá pegar.-Falou e saiu.
Aproveitei que fiquei mais disposta, a enxaqueca tinha diminuído bastante e eu tava parecendo uma deusa com a roupa que vesti, fui tirar foto e postei no insta que eu não sou boba nem nada.
O celular dele vibrou do meu lado na cama quando eu voltei pro quarto e na tela brilhou o nome Ana, na hora lembrei deles se abraçando mas tentei descartar esses pensamentos quando ele entrou no quarto.
-Cê fica com outras meninas além de mim?-Perguntei levemente curiosa e peguei mais batata com o garfo, comendo.
Lucca: Não, tu fica?-Olhou pra mim e eu balancei a cabeça em negação.
-Mas se você quiser cê pode me falar, cê sabe né?
Lucca: Eu sei, preta. Mas essa conversa nunca vai rolar porque enquanto você me quiser eu vou te querer dez vezes mais sempre.-Deu um beijo no meu pescoço e eu sorri toda boba, com certeza se eu tive dúvidas eu já não tenho mais!
Depois de comer eu consegui, depois de muito insistir, convencer ele a fazer skincare comigo. Pra quem não queria fazer ele até curtiu demais, tirou até foto, imagina se quisesse.
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Há 25 minutos.
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Nossa História. - Livro I
Romance+16| Cidade De Deus, Rio de Janeiro.📍 "Encosta o corpo no meu Preta não solta a minha mão Se for pra te ver partir Vai partir meu coração." 1° livro da triologia 'Meu Primeiro Amor.' 𝓐-𝓥𝓲𝓻𝓰𝓲𝓷𝓲𝓪𝓷𝓪. ©2021.