Capítulo 26.

9.8K 822 175
                                    

Mariana.

Lucca: É fogo de invasão mermo.-Falou depois de deixar o celular na mesinha de centro.

-Que ódio, na moral.-Bufei irritada e joguei a sacola no sofá.-Costuma demorar muito esses confrontos?

Lucca: Sim.-Respondeu se sentando.-Tá puta assim por quê?-Olhou pra mim.-Minha companhia é horrível assim?

-Quê? Claro que não!-Respondi na hora.-Eu tô morrendo de fome, geralmente fico estressada assim quando a fome bate com força.

Lucca: Ih, teu dia de sorte então. Hoje cedo comprei umas três quentinhas pra comer no resto da semana.-Falou se levantando.-Vou pegar uma pra ti.

Enquanto ele foi lá pegar eu liguei pra minha mãe, falei que tô bem e assim que o confronto terminar eu desço lá pra casa.

Lucca: Pronto.-Falou vindo na minha direção com uma bandeja. Tinha um copo com coca, garfo e faca, guardanapo e na hora que vi o prato meu olho brilhou, era estrogonofe de frango com batata frita e arroz.

Ele se sentou do meu lado, colocou algo na netflix e eu me ajeitei no sofá, fiz um coque na minha juba e comi assisindo a série que tava passando.

-Tava muito bom, valeu.-Falei assim que terminei, não deixei nada no prato, nunca tinha ficado com tanta fome assim.

Lucca: Tem mais aí, se você quiser.

-Quê?-Gritei chocada, mó pratão.-Chega! Tô quase explodindo aqui de tanto que comi.-Falei me levantando.

Levei as coisas pra cozinha e lavei, deixando no escorredor de louça.

Lucca: Se quiser assistir outra coisa pode falar.-Disse quando eu me sentei do lado dele.

-Tá de boa.-Falei e tirei minhas havaianas, sentando em forma de índio. Tava um frio gostosinho e a série que tava apresentando era mara.

Já tinha passado coisa de trinta minutos desde que a gente começou a assistir essa série. Olhei pro Lucca super concentrado, com o semblante sério como sempre, o maxilar marcadinho é o charme todinho.

Lucca: Qual foi?-A voz grossa dele me tirou dos meus devaneios e eu só balancei a cabeça em negação.

-Nada não.-Ri e voltei a olhar pra TV.

Lucca: Cê tava olhando pra mim que eu vi.-Cruzou os braços na frente do peito, me olhando e não teve como eu não sorrir.

-Ah, e como tu sabia que eu tava te olhando?-Arqueei a sobrancelha.-É porque cê também tava!

Lucca: Tem como não te olhar?-Passou a mão no cabelo, inclinando a cabeça pra trás, fazendo o meu olhar ir pro pomo-de-adão evidente dele e voltou a se ajeitar.-Não é todo dia que tenho uma preta linda dessas sentada no meu sofá por tempo indefinido.-Respondeu e eu já senti as tais das borboletas no meu estômago.

-Lucca, Lucca... Você me deixa sem jeito, real.-Falei mordendo o meu próprio lábio inferior e fechei os olhos, apoiando a minha cabeça no encosto do sofá.

Abri os olhos ao sentir o beijo que ele deu no meu pescoço e antes que ele pudesse se afastar, puxei ele pela nuca e grudei as nossas bocas, iniciando um beijo lento que pouco a pouco ia ganhando mais intensidade.

Em um rápido movimento eu já tava no colo dele, puxei o cabelo dele devagarzinho quando senti ele chupar a minha língua com mais intensidade e dei uma rebolada sentindo uma das mãos dele entre o meu maxilar e a minha nunca, e outra apertando a minha bunda com vontade.

-Hm.-Murmurei de olhos fechados, sentindo ele beijar o meu pescoço. Joguei o cabelo que já tinha se desfeito do coque pro lado, deixando o pescoço mais exposto e mordi os meus lábios ao sentir a língua dele em contato com a minha pele.

Senti a ereção dele embaixo de mim e me encaixei melhor em cima dele, dando outra rebolada.

Lucca: Assim você acaba comigo.-Falou rouco, respirando fundo e abaixou as alças do meu vestido, beijando a minha clavícula lentamente.

Ajudei ele a tirar a blusa que ele tava usando e joguei em um canto qualquer que eu nem fiz questão de olhar daqui da sala. Voltei a beijar ele que enfiou uma das mãos no meu cabelo, tomando o controle, sorri no meio do beijo e parti o mesmo, com uma chupada no lábio inferior dele e um selinho.

Desci do colo dele depois de roubar outro selinho e me ajoelhei na frente dele que já se sentou melhor e deu um sorriso ladino ao perceber quais eram as minhas intenções.

Nossa História. - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora