Benefits of Old Laws (Tradução)

Um Fim

Quarta-feira, 27 de dezembro

Levou algum tempo para organizar tudo. As crianças ganharam uma caneca de chocolate quente com canela depois que Lorde Slytherin e todos os Aurores foram embora e agora estavam em seus quartos. Molly havia dito para eles dormirem, mas ela tinha certeza de que eles estavam fazendo qualquer coisa, menos isso.

Ao lado da cozinha, ela podia ouvir Bill e sua namorada conversando em uma mistura de francês rápido e inglês quebrado. A bruxa francesa estava com seus pais, mas insistiu em passar pelo flu no momento em que Bill ligou para que ela não soubesse do ataque pelos jornais da manhã.

Talvez ela fosse digna de seu filho, afinal. Mesmo que ela claramente não tivesse nenhum conceito de como manter uma casa em boa forma, ou como cozinhar ... Com um suspiro Molly foi até o fogão para encher outras duas canecas com chocolate quente.

Arthur voltou para a cozinha, guardando sua varinha. "Todas as janelas estão inteiras novamente. E coloquei alguns feitiços de monitoramento em toda a fronteira da casa. Se alguém decidir voltar, um carrilhão deve alertar a todos no momento em que pisarem em qualquer lugar perto da casa. "

Com um suspiro falando claramente de como estava cansado, Arthur se acomodou em uma das cadeiras da mesa da cozinha, aceitando a caneca que Molly flutuou até ele com um sorriso. "Obrigado amor. Isso é exatamente o que eu preciso agora. "

Guardando sua própria varinha no bolso do avental, Molly se sentou ao lado do marido, tomando seu próprio chocolate quente. "Você acha que aqueles foram os últimos lobisomens rudes? Eu espero que sim. Mas com Fenrir entre eles é provável, não é? Ela se curvou um pouco para sentar-se mais confortavelmente em sua cadeira e enredou os dedos nos de Arthur quando ele estendeu a mão em sua direção.

"Amelia parece convencida de que eles foram os últimos. Eu concordo com a avaliação dela de que isso trouxe muito desespero para ser qualquer coisa além de um último esforço. " Ele sorriu para ela, apertando seus dedos e dando um bom gole em sua bebida quente.

Por um momento, eles ficaram sentados em silêncio. Apenas a conversa baixa do quarto ao lado, o rangido das tábuas dos andares superiores, onde seus filhos mais novos obviamente ainda não estavam dormindo, e os sons do vento soprando ao redor da casa e pelo jardim podiam ser ouvidos.

"Foi surpreendente ver ... Lorde Slytherin tão obviamente aliviado por Harry não ter sido ferido," Molly murmurou depois de terminar seu chocolate. Ela ainda não tinha realmente processado aquela informação que a noite trouxe. Provavelmente demoraria alguns dias até que ela se sentisse à vontade novamente em sua própria casa. Felizmente, as crianças não teriam que voltar para Hogwarts imediatamente. Molly não tinha certeza se poderia deixá-los ir agora, não depois do ataque desta noite.

"Você acha que ele está ciente de como era aquele abraço?" Arthur perguntou, parecendo pensativo.

"Você acha que poderia ser uma fachada?" Molly perguntou, repentinamente alarmada. Certamente seria muito mais típico daquele homem fingir do que realmente se importar com o menino cujos pais havia assassinado.

Por um momento, o mundo que estivera tão desalinhado se encaixou novamente na forma bem conhecida em que esteve por muitos anos. O homem que causou a morte de seus amados irmãos apenas fingindo se importar com o menino que ela sentia era outro de seus filhos ... mas então Arthur balançou a cabeça.

"Não. Talvez Lorde Slytherin possa agir tão bem, mas você pode ver Harry fazendo o mesmo? Acho que está bem claro agora que o homem realmente mudou. Talvez Albus estivesse certo e todos possam encontrar a redenção. "

Molly não fez comentários sobre isso. Talvez fosse realmente verdade, todas aquelas histórias sobre uma maldição afetando um jovem cuja curiosidade por toda a magia o colocou em muitos problemas. E talvez ele realmente tivesse tentado recomeçar. Talvez ela pudesse ser civilizada pelo bem de Harry. Mas como seus irmãos nunca teriam uma segunda chance, ela não tinha certeza se isso seria mais do que civilidade forçada.