Capítulo 24

7.9K 629 272
                                    

Cantarolo uma música enquanto termino de arrancar o último pedaço de pele que falta. O fraco homem desmaiou a algum tempo, depois de ter . A jogo no balde enquanto avalio a obra magnífica a minha frente.

Músculos ensanguentados se mostram visíveis me fazendo rir de alguma piada interna. Se eu não tivesse uma grande carreira como juiz, poderia facilmente virar açougueiro.

Cantarolo uma música baixa enquanto pego o restante do que sobrou do grandão e com agilidade, relembro como esquartejar um corpo se forma rapida, e em quais partes é mais fácil meter o facão.

Me irrito quando escuto gritos de dor, e sorrindo, me viro com o braço do grandão.

-Olá bom dia.-Digo balançando o braço com a mão pra o homem sem pele.-O braço do seu amigo era pesado.

-V-você é um sádico, um psicopata.-Diz me fazendo sorrir.

-Eu falei o que faria com você caso fosse atrás dela.-Digo dando de ombros enquanto escuto um grito sofrido ao ver eu cortar, sem do, a mão no cadáver e jogar como se fosse nada dentro do balde.

-V-VOCÊ FEZ ISSO TUDO POR UMA MULHER? UMA MULHER CARALHO!-Grita me fazendo revirar os olhos.

-Na realidade não tanto, quer dizer, em uma leve parte sim.-Digo tranquilamente enquanto corto os dedos da outra mão-Eu odeio quando imbecis como você não seguem as minhas ordens ou não levam a sério minhas ameaças. Eu não sou um homem de palavras vazias, e agora você sabe disso ja que sentiu na pele, literalmente.-Digo rindo de meu trocadilho.

-V-você é doente, um filho da puta muito mal da cabeça.-Diz me fazendo o aplaudir, fazendo gotículas de sangue espirrarem em meu rosto.

-Parabens, em uma coisa tem razão pelo menos.-Digo sorrindo. Escuto um grito frustrado dele que me faz rir ainda mais.-Infelizmente vou ficar te devendo os corvos, mas que tal pularmos pra parte dos porcos? Porém com você ainda vivo?-Digo encarando seu rosto completamente deformado.

Gotículas de sangue

Choros

Gotículas de sangue

Gritos de frustrações

Cheiro característico de sangue

Sinto-me embriagado...

Matar meus inimigos e tortura-los é como se fosse uma deliciosa droga.

Não consigo parar meus risos ao cortar dedo por dedo.

Não consigo parar a euforia ao ver-me molhado de sangue

Dedos caindo no chão.

Gritos de dor

Risos

Eu realmente devo ser mal da cabeça

Mas o que isso importa?

Eu não sou nada pra ninguém mesmo.

Mais risos

Mais gritos

Mais gargalhadas

Mais sangue...

Me delicio com o sabor do delicioso líquido vermelho.

É como se fosse o melhor doce do mundo

É como se fosse a melhor droga do mundo

É como se fosse a melhor comida do mundo.

Mais gritos de dor

Mais sangue

Muito sangue

O juízOnde histórias criam vida. Descubra agora