Capítulo 22

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Ela escreveu o meu nome aqui bem antes que eu exigisse acompanhar o gestação dela, isso significa, que se eu não tivesse tomado essa atitude,  ela ainda poderia pensar na hipótese de registrar nosso filho com meu nome

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Ela escreveu o meu nome aqui bem antes que eu exigisse acompanhar o gestação dela, isso significa, que se eu não tivesse tomado essa atitude,  ela ainda poderia pensar na hipótese de registrar nosso filho com meu nome. Se ela me ama ou sente algo por mim, por que não diz logo? Do que ela tem medo?

Talvez ela me mate, ou talvez ela me expulse, existem tantos talvez ao se tratar de Mikaela, porém, quero acreditar que meu nome naquela lista significa mais do que um nome comum, que por trás do Thomas, carregue um sentimento que preencha o coração dela de modo positivo.

Faço duas malas, pego roupas, sapatos, produtos de higienes e os papéis importantes do meu trabalho e os reúno dentro das minhas malas. Antes de regressar ao apartamento de Mikaela, passo na padaria preferida dela para comprar pão e as rosquinhas açucaradas que ela ama, ao menos ela com a barriga cheia ficará mais fácil de lidar quando ela ver minhas malas no quarto de visita.

Destranco a porta e entro. Analiso o lugar e nem um som é emitido. Deixo os alimentos na cozinha e o percebo que o bolo ainda não foi mexido, o que me faz deduzir que Mikaela ainda não acordou. Despejo a chave onde a encontrei e subo com minhas malas para o quarto ao lado do dela, as deixo em cima da cama e ando para o quarto de Mika.

Desabo em sua cama.

─ Pensei que já tivesse ido. ─ Comenta sonolenta e agarrando- se ao travesseiro.

─ Estava pensando, você já escolheu, ou tem algum nome em mente para o nosso bebê?

─ Não. ─ Menti.

─ Caso seja menino quero que se chame Théo. ─ A mulher vira seu corpo brutalmente na minha direção, sua mão direita está aberta como se fossem garras prontas a prenderem meu pescoço.

─ Você mexeu nas minhas coisas?

─ Sim. ─ Digo a verdade. ─ E fico lisonjeado por você ter pensando por um milésimo de momento em colocar o meu nome no nosso bebê. ─ Mikaela revira os olhos, mas sua careta é apenas uma distração, a verdade é que ela não quer que eu perceba suas bochechas que estão rosadas de vergonha.

A puxo para que deite em meu peito, ela reluta no primeiro instante, mas depois que meus braços que pousam em sua barriga ela cede.

─ O que acha de Ella, caso seja menina?

─ Por que Ella? ─ Tenta ergue a cabeça para admirar fitar em meus olhos.

─ MikaEla, achei bonito nosso bebê carrega uma parte do seu nome. ─ Um sorrisinho nasce nos lábios dela, ao notar que eu a vi sorrindo ela o desmancha e finge não sentir nada com minhas palavras.

Acaricio os cabelos dela. Meus dedos deslizam pelas mechas lisas e agarram um pouco nos poucos cachos formados nas pontas do cabelo, o cheiro do xampu de morango inundam minha narina, o óleo corporal que ela usa ao dormir é hipnotizante, quando jogo os cabelos dela lado, dando passagem para o pescoço dela tento lutar contra a tentação de beija-lo, afundar meu nariz em sua pele quente para sugar seu aroma. Minhas mãos sorrateiramente descem pelo pescoço dela e dentro de mim, desejo que ela erga a cabeça para que eu possa beija-la, mas ela não se mexe.

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