Capítulo 36

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 - Obrigada por me ajudar, pode colocar em cima do sofá

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- Obrigada por me ajudar, pode colocar em cima do sofá. ─ Mikaela pede simpática, muito simpática.

─ Thomas! ─ A peituda berra meu nome. Corre em minha direção e a veja quase atropelar Mikaela, que atira balas de gelo com seus olhos dourados, que assumem um tom avermelhado.

─ Vocês se conhecem. ─ Mikaela conclui, examinando Júlia acariciar meu peito nu.

O peito de Mikaela respira fundo, vejo seus peitos subirem e descerem, percebo seu pescoço mexer, a percebendo que possui dificuldade para engolir a própria saliva, mesmo seu corpo dando todos os sinais, a mulher insiste em continuar a sorrir.

─ Sim, nos conhecemos numa festa e depois passamos algumas semanas transando sem compromisso ─ É inevitável não ter vergonha dos meus atos passados. ─ e vocês, sexo sem compromisso também ou isso foi planejado? ─ Tiro as mãos de Júlia de cima de mim e posiciono-me ao lado de Mikaela, que fecha as mãos com tanta força, buscando sentir do que avançar na garganta da idiota a nossa frente.

Pego as mãos de Mikaela e a faço abrir, notando os formatos de lua em suas palmas causada pela força que usou para fixar a unha contra a própria carne, beijo a palmas de suas mãos e ajoelho em sua frente e beijo meu filho.

─ Isso, é o meu filho, Júlia.

─ Achei que não pensassem em ter filhos. ─ Retruca nem ao menos conseguindo esconder seu enjoou pela cena que presencia.

─ Claro que pensava em ter filhos, mas não com você. Sabe como é, homens de verdades procuram mulheres de verdade para formar uma família, e não uma mulher que se joga em cima de você na primeira vez que se encontram. ─ O corpo dá mulher se torna rígido, vejo seus olhos quase saltarem de sua cabeça e o melhor, os olhos dela para Mikaela não transporta raiva, mas sim, inveja.

─ Estou cansada, vou me deitar. Aproveitem a noite, façam sexo sem compromisso, quem sabe você também não dá a sorte de engravidar dele, já que pelo que eu soube o Thomas dormiu com a metade das mulheres de São Paulo. ─ Mikaela afasta, tirando minhas mãos de sua barriga e nem tendo a coragem de me olhar nos olhos, enquanto minha imagem, meu corpo implorava para ser notado, ter uma explicação.

Enfia algumas sacolas nos braços e a observo subir, não entendo o que eu fiz de errado. Eu estava aqui, de joelhos, protegendo-a e nosso bebê, e ela simplesmente me jogou de bandeja para outra, o que foi que aconteceu?

─ Por que parou de me ligar? ─ Júlia interroga, parecendo estar com raiva.

─ O que você quer? Na verdade, o que estava falando para Mikaela, você contou alguma coisa sobre nós para ela? ─ Praticamente grito, com raiva e frustrado ao mesmo tempo.

─ Eu a reconheci pelas capas de revistar, isso eu não nego, e quando vi a pobre coitada com aquele monte de sacola eu só ajudei, mas não falei nada do que aconteceu ou deixou de acontecer, e não sei porque toda essa raiva, você sabe que sempre morei aqui, o normal seria que eu e ela nos encontrássemos um dia.

Fecho os olhos e massageio minhas pálpebras.

─ Vá embora. ─ Peço, calmo dessa vez.

─ Não ganho nenhum beijo de despedida? ─ Insinua-se para cima de mim, aproximando seus lábios dos meus e quase esfregando seus peitos em minha cara, no entanto, minha mandíbula rígida, meu semblante gélido a afastam.

─ Sou um homem de família agora e tenho tudo o que eu quero, não será uma aventura com você que me fará perder tudo novamente, então, tenha respeito e pudor e saía da minha casa. ─ Abro a porta para ela e gesticulo com a mão o caminho que ela deve seguir. Com a bunda empinada passa, reparo que ela se vira para retrucar, mas tranco a porta antes mesmo de ouvi-la.

Disparo, com os passos mais rápidos para o segundo andar.

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