Capítulo 64

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Quando chegamos em casa Thomas é o responsável por colocar Théo para dormir dessa vez, enquanto eu tento afogar o choro do Théo que ecoa na minha cabeça com a água fria cheia de sais de banho

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Quando chegamos em casa Thomas é o responsável por colocar Théo para dormir dessa vez, enquanto eu tento afogar o choro do Théo que ecoa na minha cabeça com a água fria cheia de sais de banho. A maternidade é linda, dizem, só que esqueceram de incluir cansativa.

Saio do banheiro e o homem com os cansados me espera ao lado da cama que um dia foi dele. Deito-me ao seu lado e ambos encaramos o teto por um tempo.

─Acho que vou ter que vim aqui todas as noites para coloca-lo para dormir

─ É.

─ Ou posso voltar a morar aqui. ─ Sugere.

─ Thomas. ─ Protesto.

─ Mikaela, vamos parar, ok? Você me ama, eu te amo, por que estamos nisso? Que merda! ─ Parece perder a paciência. Se estabiliza de imediato. ─ Amor, chega de torturar nós mesmo, vamos parar e se não somos certos juntos, vamos ser os errados. Eu só não quero mais ficar longe de você.

─ E você acha que eu quero? ─ Declaro, erguendo minhas costas e posicionando de joelho, apontando meu dedo para seu rosto, acusando-o de todos os palavrões e gritos que não posso soltar, porque Théo está dormindo no quarto ao lado. ─ Thomas, eu sinto sua falta todos os dias, noites e segundos da minha vida, só que estou machucada por você não ter me ouvido e por sua culpa estou indo num hospital todos os dias visitar uma pessoa que pode te colocar na cadeia. Eu te amo, seu idiota, imbecil.

Thomas me puxa, me desequilibrando que caindo em suas pernas. Me faz de prisioneira com seu beijo ardente, trazendo um choque de êxtase por todo o meu corpo, é impossível parar por aí. É uma droga, que ao experimentar, nos tornamos dependente, e eu sei que sou dependente dele, dos beijos e do amor que fazemos.

─ Amo quando me xinga. ─ Sussurra contra minha pele.

Sua boca me experimenta como se eu fosse um prato desconhecido, provocando o gosto dos meus ombros, subindo minha blusa e deliciando-se em meus seios, sei que deveria parar só que... está tão bom que um errinho como esse vale a pena ser cometido sem arrependimentos. Quando sua boca encontra com a minha mais uma vez, perco-me nos movimentos de nossas línguas, afundo-me a excitação que suas mãos causam ao meu corpo, arrepiando, enlouquecendo-me num desejo a flor da pele.

O jogo de lado e arranco sua blusa e o no meio da agitação, posso jurar que a rasguei, só que Thomas não liga para nada, ele está rendido abaixo de mim, distraído apertando minha bunda contra seu pau. Beijo seu peito nu, ficando bêbada com o aroma do seu perfume. Agarro sua calça de moletom e a deslizo para fora de suas pernas e ao retornar minha atenção ao ser a minha frente, tenho que conter um olhar cético. Thomas não usa cueca.

Poderia debater os motivos por ele não optar a esconder seu membro, mas para que discutir se eu posso gozar?

Estimulo a fera, o deixando mais duro que Thomas possa suportar, quando seus olhos transbordam dor, somente nesta hora o penetro em mim. Gotículas de suor criam em sua testa, seus dedos cravam em minha omoplata quando meu sexo comprime seu membro. Inclino-me sobre ele, sentindo alívio ao movimentar meus quadris. Repito o mesmo movimento até, meu corpo ser invadido por uma onda inexplicável de prazer, por segundos minhas forças praticamente se perdem, ao contrário de Thomas que movimenta os quadris com movimentos que o satisfazem.

Tenho que cobrir a boca para abafar um grito de prazer quando outro orgasmo me atinge, Thomas para, sua respiração tremula e apertando suas mãos com forças contra minha lombar, seus olhos escurecem e sua sobrancelhas se unem e afastam quando um alívio o atinge.

─ Como senti falta do sexo.

Escapa pelos lábios vermelhos que beija minha testa.

Saio de cima dele e caio de barriga para cima, sentindo o suor evaporar. Thomas joga seu corpo de lado para conseguir analisar minha imagem, seus lábios maliciosos afogam em meu pescoço e emerge para meus lábios. Suas mãos agarram a lateral do meu corpo, colocando-me sobre seu peito, descanso a cabeça, ouvindo seus batimentos e relaxando com as carícias que sua mão provoca em minhas costas desnudas.

─ Eu te amo.

─ Eu também.

─ Posso voltar para casa? ─ Ergo a cabeça para avaliar a situação, lutando ainda com o "não" que preenche meus lábios. ─ Lembra de quando estava grávida e aconteceu aquela briga com a Júlia ─ Assinto. ─ Fiz você prometer que confiaria em mim mesmo que tudo me julgasse como culpado, está na hora, amor, de honrar esta promessa.

Retorno a repousar em seu peito, já com uma decisão em mente.

─ Vamos esquecer que isso aconteceu. Foi não foi embora, nós não brigamos e essa é apenas mais uma noite de sexo.

Ele ri baixinho.

─ E as pessoas ainda dizem que o sexo não resolve tudo. ─ Brinca e o lanço um olhar de desaprovação, mas achando graça do seu comentário idiota

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