Capítulo 73

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A parte mais difícil do meu dia com certeza é levantar da cama

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A parte mais difícil do meu dia com certeza é levantar da cama. Odeio a ideia de abandonar o corpo quente de minha noiva, detesto perder o calor dela, parar de sentir o cheiro dela, e como consequência passar seis horas do meu dia afastado dessa mulher.

Abotoa minha camisa branca e noto a tela do meu celular ascender.

Sebastian: Emanuel vai ganhar alta as oito, às oito e meia ele terá ingerido o veneno, temos duas horas para acabar com o filha da puta antes que o veneno acabe com ele. Aliás, tenho coisas para resolver na delegacia, não vou conseguir chegar cedo no apartamento dele, mas eu fiz uma chave reserva e a coloquei debaixo do azulejo solto próximo à porta. Caso ele chegue primeiro que eu, o torture, o quebre, só não o mate, use luvas, não deixe suas digitais no corpo dele, pelo amor que você tenha a Mikaela. Caso ele grite não tem problema, fiz uma pesquisa e o prédio em que ele mora é de três andares, cada andar somente um inquilino, o segundo andar está vago e o primeiro, os moradores são um casal de idosos com problemas de audição, o que é bem conveniente.

Eu: Ok. Obrigado pela ajuda.

Sebastian: Não faço isso por você.

Desligo o celular ao ver minha noiva entrando no banheiro, ela olha minha camisa branca e vê que eu pulei um botão da camisa. Desabotoa todas e ajeita a blusa da maneira correta.

Seus lábios cobrem os meus com um singelo bom-dia. A agarro pela cintura e a faço minha prisioneira, beijo seu pescoço, pulo para seus lábios, delicio-me atacando suas curvas e deslizo minhas mãos entre seus cabelos, puxando sua cabeça próxima à minha, nego-me a largá-la.

─ Animado tão cedo, meu noivo.

Seus lábios pronunciam a palavra "noivo" vagarosamente, abraçando minha mente com o futuro que nos aguarda.

─ Como poderia ficar triste acordando ao lado da noiva mais linda do mundo? Me diga, como acordar rabugento sabendo que em três meses carregarei uma aliança em meu dedo com o nome da mãe do meu filho, da mulher que amo desde a adolescência, me fale como a infelicidade pode existir na vida de um homem que conquistou tudo o que queria?

─ Poético, espero que seus votos sejam assim também. ─ Morde meus lábios, os puxando um pouco.

─ Então quer dizer que já está pensando no casamento?

─ Com certeza. Estou pensando nas roupas, nos votos e com certeza para onde vamos na lua de mel ─ as mãos dela desliza do volume na minha calça até a lateral do meu pescoço, seus olhos com brilho selvagem e safado o suficiente para ambos consumamos pensamentos sórdidos em nossas mentes. ─ e o que vamos fazer com Théo para conseguirmos curtir a lua de mel. ─ fala, desanimada.

─ Podemos levar Cecília. No tempo em que estivemos brincando ─ encho minhas mãos com sua bunda e aperto a carne dela, arrancando um leve gemido. ─, ela cuida do Théo. E será bom para ela refrescar a cabeça, conhecer um lugar novo para se distrair da morte do marido, além do mais, Théo amou aquela mulher.

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