Capítulo 58

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Não há como desligar meu consciente, ele empurra todo momento em minha cabeça Mikaela dizendo quem a machucou e o pior, ela defendendo o canalha

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Não há como desligar meu consciente, ele empurra todo momento em minha cabeça Mikaela dizendo quem a machucou e o pior, ela defendendo o canalha. Juro, não entendo o motivo dela o defender, será que ele a ameaçou? Não, Mikaela o ameaçaria de volta, ela pode aturar muitas coisas, mas ameaças não são uma delas.

Afundo meu rosto no pescoço quente, deixo meus lábios deslizarem levemente pela pele macia e quente, puxo o ar para sentir a fragrância de seu perfume, e meus pensamentos voam em gratidão por ela estar aqui em meus braços, por ela ser minha. Passa minha mão pelo braço dela até chegar na região do pulso, acaricio atenciosamente. Há murros sendo disparados contra meu peito a cada momento que minha mente retoma a imagem do seu pulso vermelho, e isso me causa ódio, dor e raiva. Quando a machucam, me machucam, pois, feri-la é me ferir e eu não gosto de ser ferido. Sei o que ela disse, sei que vamos brigar, só que não me importo, esse filho da puta não tocará mais nela, nem que para isso eu tenha que mata-lo

[...]

─ Você é um péssimo amigo! ─ Acuso.

─ Isso é contra a lei.

─ Fodas. Você é a Rebeca roubaram o pai dela. Até onde eu saiba, roubar é contra a lei. ─ Nathan abaixa a cabeça sobre as mãos, parecendo frustrado com minha insistência. ─ Olha irmão, eu só preciso dos horários do cara, entende? Você só vai precisar subornar ou invadir a sala dos funcionários do hospital para conseguir me dar os horários, não é nada de mais.

─ Não é nada de mais? ─ Incredulidade invade sua voz.

─ Eu passei duas semanas seguindo a Rebeca para baixo e para cima, todas as reuniões que ela tinha com o Ulysses, eu estava lá os vigiando... quando você me pediu para segui-los eu concordei, não concordei de invadir a privacidade da sua noiva, mas de esconder da mãe do meu filho o que estava fazendo, então vá a merda se você não pode me ajudar nessa.

─ Por que está zangado, o que aconteceu?

─ Ele foi na minha casa e machucou a minha mulher, e eu só quero dar uma lição. Quero deixar claro que estou ao lado da Mikaela e que ninguém nesse mundo vai machucá-la.

Nathan respira fundo e parece pensar, o que eu deveria levar como um insulto já que quando ele me pede favores eu simplesmente faço, sem ficar me intrometendo na vida pessoal dele.

─ Te mando uma mensagem assim que descobrir.

Aceno com a cabeça, dando um leve agradecimento.

Nathan cumpriu meu pedido em menos de uma hora. E antes das duas horas da tarde eu estava com uma imagem do quadro de horário dos funcionários do hospital onde Stevan trabalha em meu celular.

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