Capítulo 36

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Narrativa

Anne e Peter seguiram até o colégio em passos longos para não perder o horário. Embora a garota quisesse muito usar a armadura, ela não achou uma boa ideia fazer isso perto de casa. De modo que optou apenas por deixar o dispositivo na mochila, em caso de grande necessidade.

Já no colégio, os alunos já haviam montados seus projetos a mesa, e por pouco tempo, ambos não perderam a vez.

—— Então caros alunos, do que se trata o trabalho de vocês ? – Reed se aproxima de Peter que entrega em suas mãos um relatório manual do projeto.

— Nós criamos uma máquina que é capaz de acessar as suas memórias mais profundas e as transformar em lindas recordações atravéz da pintura. – Anne da um sorriso carismático para o professor que inclina o rosto levemente.

— Vocês dóis fizeram isso tudo sozinhos ? – Pergunta.

— Sim. – Dão de ombros.

— Se importam que eu teste ?

— Claro que não, fique a vontade. – Peter da um sorriso carismático entregando o capacete para o professor que o coloca sem hesitar. 

A máquina começa rapidamente a funcionar, pintando uma tela na qual haviam quatro pessoas, onde uma delas estranhamente parecia ser feita de pedra. — Eu acho que tem alguma coisa errada – Anne olha para a pintura confusa. — Esse cara aqui parece uma montanha, e eu podia jurar que esse outro está pegando fogo.

Reed pega o desenho das mãos da garota antes que ela pudesse o analisar mais de perto. — Esqueçam isso, é só a memória de um filme bobo que eu gostava na infância... – Gagueja. — Meus parabéns alunos, esse com certeza é o projeto mais dedicado e inovador que vi essa manhã, e não teria como o prêmio não ser de vocês.

Peter deixa escapar um grande grito de vitória com a notícia. — Eu sabia, sabia que iríamos vencer. – Ele sorri.

— Foi um ótimo trabalho em equipe Teioso.

— Isso não é Justo. – Grita um dos alunos. — Ela é filha do Strak, com certeza foi ele quem criou o projeto.

— Pare com isso – Adverte Reed. — Se os colegas de vocês disseram que fizeram o projeto, eu acredito neles. E vocês também deveriam acreditar. Levantar essas acusações não é uma atitude nenhum pouco bonita da parte de vocês ! Mais uma vez, meus parabéns alunos. Vocês foram incrivelmente bem no trabalho e na peça. Se uma única palavra pudesse resumir o desempenho dos dois, com certeza seria... – Ele põe a mão sob o queixo buscando a palavra certa.

— Fantástico ? – sorri Peter.

— É isso aí ! Fantástico.

— Obrigada professor. – Anne da um sorriso grande estendendo sua mão para Reed que se assusta quando a menina é derrubada ao chão por Peter.

— Mais o que ...  Ficou maluco Teioso ? – Ela faz careta para o menino que a fita assutada.

— Tem alguma coisa errada – Ele respira fundo olhando atentamente para a porta principal, na qual se explodiu aos ares como se uma grande bomba houvesse sido detonada.

— Mais o que foi isso ? – Anne se levanta assutada com a explosão repentina.

— Eu não sei, mas seja lá o que for o colégio não está seguro. Vocês precisam sair daqui agora mesmo. – Grita Reed.

Anne

Eu realmente não estava esperando por nada daquilo. Foi muito repentino e assustador. E com toda certeza não se tratava de nenhum acidente.

Os alunos estavam assustados, alguns correram de imediato até a saída dos fundos, outros simplesmente pegaram os telefones e começaram a filmar entre a fumaça.

Eu nem ao menos poderia imaginar do que se tratava, nem sabia o que deveria de fato fazer. Mas de uma coisa eu tinha certeza, fugir não era uma opção. Mesmo que para alguns, aquela fosse a ideia mais estúpida que alguém poderia ter.

— Anne, que droga você tá fazendo ? – Peter segurou em meu braço assim que percebeu que estava Prestes a pegar o dispositivo de minha bolsa.

— Tem alguma coisa acontecendo Teioso, e você não pode sair lançando teias sem o seu uniforme. – Susurro. – Nós Vamos precisar de apoio.

— É, mas com certeza essa não é uma boa idéia. – Retruca. – Você por acaso já treinou os comandos da armadura ?

— Eu não preciso treinar nada, é questão de vida ou morte Parker. – Encaixo o dispositivo no peito acionando a armadura por meu corpo, de modo que ficasse pronta para seja lá o que tivesse por vir.

— Aí mais que garota teimosa. – Bufa sumindo pelos corredores.

— Tá legal Anne, se concentra... você vai conseguir. – Olho atentamente para a entrada do colégio, ainda coberta por uma fumaça escura da explosão.

— Devo admitir, você é bem corajosa - A voz de Loki ecoou por todas as paredes da escola, fazendo com que todos os alunos que ainda estavam lá dentro corressem imediatamente para a saída.

— Por que demorou tanto ? Eu já estava achando que você tinha se perdido na cidade. - Dou um sorriso de canto tentando ao máximo não sentir ou demonstrar pânico.

Peter não demora a voltar para o pátio, já vestido com seu uniforme. — Não estou com a armadura mas por sorte a Tia May sempre coloca esse na mochila.

— Então parece que seremos só nois dois contra o homem rena.

— Homem rena ? – Peter faz careta.

— É coisa do meu pai – Dou de ombros.

— O papo está divertido crianças ? – Loki caminha lentamente em nossa direção. – Eu não quero atrapalhar a conversa de ninguém.

— Atrapalha isso aqui então – Ergo minha mão direita na direção de Loki lançando um raio de energia contra o mesmo que o defende com seu cetro.

— Calma aí menina. – Gargalha. – Quer mesmo brigar tanto assim ?

— Se não veio brigar por que destruiu a entrada do colégio ? Podia ter ferido pessoas inocentes seu babaca. – Rosna Peter.

— Acusações altas de nível 8 detectadas aqui. – Debocha. – Quem disse que foi eu ?

— Eu não estou vendo mais ninguém aqui com potencial para destruir a terra. Você está vendo homem aranha ?

— É eu também não tô.

— Sendo assim... – Antes que eu pudesse direcionar outro golpe na direção de Loki sinto meu corpo bater ao chão com força como se tivesse levado uma rasteira imaginária. Peter cai logo em seguida.

— Mais que droga foi essa. – Resmungo ainda ao chão.

Era como se alguém estivesse me fazendo de marionete, movimentando todo meu corpo de um lado para o outro, de forma que recebesse vários golpes e acertos por todos os cantos.

— Estou começando a achar que seu pai tinha motivos pra pedir que ficasse em casa...

O meu pai é o Tony Stark Onde histórias criam vida. Descubra agora