Capítulo 58

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Anne

27 dias depois...

Dês do ataque a mansão e toda a grande briga com a equipe. Os vingadores haviam chegado a conclusão de que meu pai e eu deveríamos sair da cidade como uma forma de oferecer uma segurança temporária aos moradores de nova York. Claro que eu não concordava. Com nada daquilo, achava que deveríamos lutar todos juntos, nos unir em uma única missão e enfrentar de uma vez por todas o problema.

O Ultron podia navegar pela internet, poderia nos encontrar facilmente em qualquer cidade que fôssemos. E por isso optamos por um refúgio afastado de tudo isso. Uma pequena cabana um pouco distante de Atlanta. Ela não era muito grande, ficava próxima a um lago enorme. Era confortável e acolhedora, jamais imaginei que depois de passar tanto tempo cercada por tecnologia iria me ver em um ambiente tão diferente e natural. É claro que a vida em nova York era boa...e eu gosta da nossa antiga casa, tanto quanto gostava dessa. Mas diferente do que era a alguns dias atrás, agora nós tínhamos tranquilidade, tínhamos paz. E pra variar era sempre bom dormir sem o medo de acordar com uma ameaça de morte.

Assim que acordo, caminho até a pequena ponte em frente ao rio, me sentando com os pés na água. — Bom dia pai. – Sorrio ao ver seu reflexo se aproximar pela água.

—— Bom dia pequena Strak. – responde me dando um beijo a testa. — achei que já tivessmos Conversando sobre correr pro lago todo dia. Pepper está te esperando pro café da manhã. – Diz me estendendo a mão.

— Tá legal, mas não foi você que fez o café outra vez não é ? Por que dá última vez que tentou cozinhar transformou um delicioso omelete em um belo bolo de carvão.

Ele me faz uma careta dando um leve cascudo em minha cabeça. — Experimenta cozinhar alguma coisa com uma pessoa te dizendo o que deve ou não fazer. É terrível, não trabalho bem sob pressão.

— Claro – Gargalho. — Eu acho bem mais prudente admitir que é um completo desastre na cozinha.

— Desastre não é a palavra mais apropriada. Eu prefiro impaciente! Além disso sou ótimo lavando a louça, já faz parte do pacote não acha ?

Rimos em conjunto Finalmente chegando até a cozinha. Pepper era muito boa em tudo o que fazia, e ela estava mais que contente em poder levar uma vida calma que sempre quis tentar. — E qual o motivo de toda essa gargalhada ? – Ela Sorri nós entregando dois pratos.

— Só estávamos concordando em como o meu pai é péssimo na cozinha. – Respondo abocanhando um pedaço do meu sanduíche.

— A então Finalmente ele decidiu admitir ? Por que até ontem ainda estava insistindo na ideia de fazer um bolo de morango com chocolate. E olha que eu tentei o fazer mudar de idéia várias vezes.

— A qual é Pepes... Eu sei o quanto vocês duas amam doces, achei que poderia fazer algo para alegrar, ou sei lá levantar o ânimo dessa família. Dizem que açúcar deixa as pessoas mais agitadas. – Da de ombros.

— Então por que não aproveitam a inspiração e tentam fazer isso juntos ? Tenho certeza que podem aprender um com o outro. – Sugere. — Eu vou ler um pouco, e não me perturbem durante a leitura, a não ser que a casa esteja pegando fogo.

— E quando foi que nós já tiramos sua paciência Pepe ? Somos dois cidadãos de bem e muito educados. – Dou um sorriso grande apoiando minhas mãos ao balcão.

— Mais é claro... Não tem nem dois dias que a senhorita aí conseguiu sujar de tinta todo nosso sofá, e pra piorar a situação ainda teve o apoio do seu pai.

— Não foi bem assim, eu só Fiquei contente por ela ter voltado a pintar, não queria despontar os sonhos dela. – Justifica com um sorriso desconcertado.

— É, além disso eu não sujei o sofá de propósito. Acontece que eu eu queria pegar mais algumas cores pra minha tela, e como alguém cuidou de as colocar naquela estante alta eu não consegui alcançar. Não pode me culpar por ser baixinha.

— Foi você mesma que as colocou lá Senhorita Anne, ou já se esqueceu que usou a nossa escada para as colocar lá em cima?

— Se eu não lembro então eu não fiz. – Ergo as mãos a fim de por encerramento aquela discussão.

— É claro que não lembra... vocês dois tem um forte dom de se esquecerem de tudo que é conveniente. Só tentem não destruir a cozinha, e tentem não matar um ao outro até o final do dia também. É só um bolo, tenho certeza que vão conseguir se virar. – Ela deixa a sala, seguindo para a biblioteca da casa na qual havia se tornando um dos seus cômodos favoritos.

Correspondência!! – Gritam ao lado de fora.

Assim que ouço o carteiro não perco mais nenhum segundo antes de correr para a porta. Peter e eu não tivemos mais contato dês da explosão na mansão, e dês de então nossa comunicação tem se limitado a bilhetes e cartas uma vez na semana. É claro que não tocávamos muito no assunto daquele certo dia. E embora eu estivesse louca para entender melhor sobre meus sentimentos, morria de medo de estragar nossa amizade de alguma forma, e tinha mais medo ainda de como lidar com toda aquela confusão sentimental.

— Então lá se vai o nosso bolo. – Sopra Tony.

— Mais é claro que não, nós ainda podemos fazer. Eu só vou ver se tem correspondência pra mim. – Falo eufórica olhando em meio as cartas.

— Tenho certeza que tem, até por que vocês não podem passar um único fim de semana sem escrever. Isso é muita besteira pra duas crianças... Não sei onde estava com a cabeça quando permiti que pudessem ficar se falando com esse negócio de cartas.

— Para de ciúmes bobo pai, eu vou ler a minha carta e volto logo. – Dou um beijo em seu rosto correndo contente para o quarto, ainda podendo o ouvir sussurrar baixo a sala.

— Ciúmes ? – Bufa. — eu não tenho ciúmes.

O meu pai é o Tony Stark Onde histórias criam vida. Descubra agora