O meu pai é o Tony Stark

Capítulo 60

Narrativa

Após quase ter sido pega no flagra conversando com uma ilusão do Loki, Anne achou melhor que seria uma boa distrair a sua mente em tarefas familiares. Pelo menos até que sua cabeça conseguisse associar melhor o que ela deveria fazer em relação ao Ultron. Anne não queria deixar que as coisas ficassem pior do que já estavam, mas não tinha a menor ideia de como contar ao seu pai sobre aquelas informações. Embora ela achasse que ele já sabia de tudo aquilo.

—— Então, não é querendo bancar uma super culinária. Mas você não acha que tá exagerando no fermento? – Anne faz uma careta ao observar a lambança que Tony estava fazendo.

— Eu posso não ser um excelente cozinheiro, mas se a quantidade está errada coloque a culpa no caderninho da mãe da Pepper. – Responde terminando de jogar todo fermento ao recipiente.

— Tá legal, então agora eu vou checar se nossa cobertura está ficando boa. – Anne Pega um pouco da mistura de chocolate em uma grande colher se lambosando completamente com a calda. — Nossa...isso aqui tá muito bom. – Suspira.

— Ei mais o que é que pensa que está fazendo? – Tony a afasta do fogão com uma carreta. — Não é pra ficar comendo a calda, ela vai em cima do bolo sua chocolatra.

— A mais é que tá tão gostoso que eu não consegui resistir. – Ela sorri melando seus dedos mais uma vez na cobertura de chocolate.

— Anne Strak, para agora de comer a cobertura do nosso bolo ! – Adverte. – Desse jeito não vai sobrar nada pra decorar.

— Não exagera pai, ainda tem muita calda na panela. Olha aqui, por que você não prova um pouquinho? – A menina aponta para a mistura ainda com as mãos completamente sujas.

— Tá legal, só um pouco. – Antes que ele pudesse provar um pouco da receita, Anne passa suas mãos cheias de chocolate sob o rosto de Tony que a fita boquiaberto. — Mais o que....O que pensa que está fazendo SENHORITA ANNE !

— Não grita comigo. – Diz fazendo beiço. — Eu até Tentei me controlar mas foi maior que eu. Não pode ficar bravo por um pouquinho de chocolate.

— Ta legal, então tenho certeza que você também não vai se importar se eu sujar só um pouquinho o seu cabelo. – Tony da um sorriso grande para a garota que assim que percebe do que se tratava sai correndo em meio a sala desesperada.

— Nem pensar, meu cabelo não pai, ele tá limpinho e cheiroso. –  Anne pula por entre os móveis enrolando seus pés em um dos tapetes da sala caindo de cara no chão.  — AI MEU NARIZ. – Grita.

— Você tá legal? – Tony a olha por alguns segundos esperando até que pudesse lhe dar a confirmação que desejava.

— Levando em contra que acabei de machucar meu nariz pela segunda vez, é eu tô Legal.

— Bom então nesse caso...

— A... não não não, eu quis dizer mal, aí ai ai eu tô muito mal, acho que até quebrei um osso. – Anne começar a a rolar ao chão na tentativa de encenar um ferimento sério. Mas é claro que isso não deu muito certo.

— Sabe o que ajuda na dor ? Chocolate. – Tony deixa escapar uma gargalhada alta derramando uma boa quantidade da calda de chocolate sob os cabelos da garota.

— A não... – Choraminga. — Tem ideia do tempo que vou levar pra tirar isso aqui do cabelo ? Vou ficar duas semanas com cheiro de chocolate ! E agora vou ter que usar uma touca por que as formigas vão ficar sedentas em devorar a minha pele. Valeu mesmo pai. – Sopra.

— Corta essa, você sabe que esse lance das formigas é só coisa de filme.

Ainda discutindo sob toda aquela confusão Anne começar a notar um barulho estranho vindo do forno. Como se alguma coisa lá dentro não estivesse certa. — An...era pro bolo estar fazendo esse barulho?

— Ué mas só tem dez minutos que eu coloquei lá dentro, não pode estar pronto. – Quando Tony chegou perto do fogão, toda a mistura de morango Exatamente grande e inflável explodiu como uma verdadeira bomba de gosma, espalhando sujeira por toda cozinha, inclusive sob o rosto de ambos.

— Aí mais que merda. – Resmunga.

— Tá vendo só ? Agora além de chocolate estou cheia de massa de bolo de morango. Não é mais um prato para formigas, é um banquete todo !

— Mais qual foi a parte do eu estou lendo e não quero ser incomodada que vocês dois não entenderam? – Pepper vai até a cozinha com o barulheira ficando totalmente boquiaberta ao ver a zona que havia se instalado no local. — Aí meu Deus...o que foi que vocês dois fizeram com a minha cozinha?

Tony engole seco forçando um sorriso pequeno. — Foi tudo culpa dela, eu juro que não tive nada a ver com essa confusão.

— PAI. – Grita.

— O que ? Eu só disse a verdade. Foi você que começou a se lambuzar de chocolate e devorar toda nossa calda. E ainda por cima sujou todo meu rostinho lindo aqui. Tá vendo só Pepe ? Tá vendo como ela deixou o meu rosto? – Faz bico.

— Seu rosto ? Enquanto ao meu cabelo ? Eu vou ser devorada por animais minúsculos que gostam de açúcar e é tudo culpa sua. Eu avisei que estava colocando muito fermento, mais é claro que optou por confiar no caderninho da mãe da Pepes.

— O que ? Que caderninho? – Pepper toma o caderno das mãos de Tony deixando escapar uma risada abafada. — É sério que vocês estavam fazendo o bolo  baseado em uma receita que eu mesma escrevi quando tinha 8 anos ?

— Espera, como assim você escreveu ? Esse aqui não é o caderno de receitas da sua mãe ?

— É claro que sim Anthony. Acontece que eu adorava ficar rabiscando em cima das receitas dela, era fissurada nos doces que ela fazia, por isso amava ficar brincando de cozinheira.  Você teria notado isso se comparasse a diferença das letras dessa página para as outras.

— E correr o risco de levar um sermão por criticar as letras da sua mãe ? É claro que eu não podia fazer isso. Como é que eu ia saber que foi você quem escreveu.  – Da de ombros.

— Francamente, vocês dois vão limpar toda essa lambança que provocaram. E quando terminar eu acho bom que essa casa não fique com cheiro de chocolate. Não quero essas formigas devoradoras de humanos aqui. Então mãos a obra!

Anne faz uma careta de pânico acertando uma cotovelada ao braço de Tony. — Tá vendo só, formigas assassinas. – Cochicha.

Ele não consegue segurar o riso caindo na gargalhada de toda situação.