Capítulo 32

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Narrativa

Ao chegar r do colégio, Anne subiu direto até o quarto trocando de moletom, optando por um mais quente. A temperatura de Nova York havia caído bastante, e nem se quer era época de inverno. Por outro lado, Anne amava o frio, então isso não seria nenhum problema para ela, muito pelo contrário...

—— PAIE – Ela grita alto. — Podemos ir na torre agora ? – A menina desce até a oficina de Tony sendo surpreendida ao o ver dormir com a cabeça sob o monitor de um dos computadores. — Poxa...parece que o sono conseguiu te vencer afinal – fala sozinha.

Pepper ainda não havia voltado do trabalho, e com toda certeza Tony não havia tirado os olhos daquelas telas dês de que amanheceu o dia. No entanto, já haviam se passado muitas noites em claro, e nem mesmo o grande homem de ferro poderia aguentar mais um dia sem fechar os olhos.

Anne se aproxima devagar tomando cuidado para que não o despertasse. — No que é que você está tão fissurado... – Ela olha atentamente para as imagens ainda abertas ao computador, que mostravam informações extremante confidenciais a respeito do Rei do crime, e do fornecimento de armas feitas por Hammer.

— Parece que você está bem perto de descobrir onde ele está. – Diz um pouco aflita.

Não é que Anne não desejasse ver Hammer atrás das grades, nem que pensasse que o homem não deveria pagar pelos crimes. Ela queria ... Queria muito. Mas tinha receio, medo do que poderia acontecer quando de fato ele o encontrasse. Sabia que a coisa era bem maior do que se poderia imaginar, e sabia que essas pessoas não estavam para brincadeira. De modo que o medo de perder o seu pai era gigantesco.

— Tem que tomar cuidado pai... Não quero que se meta em problemas grandes por minha culpa – Ela Abraça Tony sutilmente que acaba despertando do seu sono.

— Anne... – Boceja. — O que houve ?

— Desculpe, eu não quis te acordar. – Responde desligando a tela do computador sem que ele pudesse perceber.

— Eu Acho que apaguei...Onde está a Pepper ?

— Acho que ela não chegou ainda – Da de ombros. — Eu ia pedir que fossemos até a torre, mas você está muito cansado. Por quê não sobe e descansa um pouco ? Pode continuar o que estava fazendo depois.

— Por acaso você estava espiando o que tinha no computador ? – Ele Cruza os braços.

— Eu ? Mais é claro que não... cheguei agorinha. Aliás eu tenho que te contar sobre meu novo professor.

— Não diga lorotas pra mim Anne. Da pra ver nos seus olhos que está mentindo. Mudar de assunto para esconder uma mentira é algo que eu claramente faria. – Ele aperta os lábios dando de ombros.

— Só por que é uma coisa que você Faria, não significa que eu faria também. – Responde.

— Há há há... Está no seu DNA, agora para de dar voltas e diga logo o que foi que você viu.

Anne se senta sob a mesa dos computadores dando um suspiro longo. — Tá legal ... Mas só por que eu não tive tempo de elaborar uma desculpa maior. – Sorri.

— E então...?

— Eu vi que estava pesquisando sobre o Rei do crime, que tinha informações sobre compras grandes e importações de armamento. Vi também que está muito perto de descobrir o seu esconderijo... E com toda certeza isso me deixa mega assutada.

— Não quero que você fique curiosa com nada em relação ao rei do crime... muito menos com o Hammer. Eu vou descobrir onde eles estão, e quando isso acontecer o reinado deles vai acabar. Sem muita dificuldade...

— Eu não sei não pai...alguma coisa me diz que isso pode acabar em tragédia, e eu não quero perder você.

— Não diga besteiras Anne...pra alguém acabar comigo, só se for eu mesmo. – Ele sorri de canto. — Agora vem dar uma olhada no que eu terminei durante a noite.

Anne fica encantada com o modelo de armadura reinderizada por ele. As cores eram exatamente como ela havia pedido e modulado. Tinha um tamanho ajustável que se ativava com o pressionar de um botão. — Fiz alguns upgrade's,  achei que seria bem mais prático se pudesse a carregar para qualquer lugar. – Da de ombros.

— Que incrível – Grita. — Ela...ela é perfeita. 

— Eu não acho que o preto e vermelho combinem muito mas já que você fez tanta questão dessas cores eu... — Antes que Tony pudesse terminar de falar, Anne desliga o dispositivo do manequim, colocando-o no peito para ativar a armadura.

— QUE INCRÍVEL. Como faço pra atirar é só levantar a mão assim e fazer CA — A parede de vídro a frente é destruída de uma só vez, espalhando cacos pra todos o os lados, junto a um zunido agudo do disparo. — BUM... – termina.

Tony tira as mãos dos ouvidos devagar encarando a garota boquiaberto.

— Foi mal, é que eu não sabia que ia disparar, na real foi só um teste – Gagueja ao tirar a armadura.

— Sabe de uma coisa ? É melhor você me falar mesmo sobre o seu professor e deixar o treinamento com armadura pra uma outra ocasião.

— É eu concordo. – Ela sorri. — Vamos ter um trabalho de artes e ciências, eu não estou muito empolgada mas ao mesmo tempo estou bastante...sabe como é né ? Eu entendo bastante de arte, e a ciência pra mim é uma das matérias mais fáceis, depois da matemática é claro.

— Ou calma , fala devagar – Suspira. — Desse jeito parece um disco quebrado.

— Desculpa, é que eu nunca contava sorbe meus dias na escola pra minha mãe. Ela estava sempre tão ocupada...mas eu posso contar tudo outra hora.

Tony da um pequeno sorriso de canto puxando Anne para uma das mesas se sentando ao seu lado. — Tá tudo bem, pra você eu tenho todo tempo do mundo...

— Mesmo ? Não acha melhor subir e descansar um pouco ? Eu tenho tanta coisa pra falar.

— Eu tô legal – Responde. — Só... tenta fala devagar. – sorri. — Eu não vou a lugar algum, então não precisa ter pressa.

O meu pai é o Tony Stark Onde histórias criam vida. Descubra agora