- Eu não sou um vampiro, então não adianta você achar que eu vou te sugar até você morrer.
- E-eu não fiz! - O empurro e me levanto, antes que eu possa sair do tapete, ele me puxa pelo pulso, impedindo-me de sair. - Me solta ou eu vou te machucar!
- Tente. - Ele inclina seu rosto e sorri rápido, seus lábios estão mais avermelhados pelo meu sangue. - Eu adoraria ver você tentar.
Como ele não pode hesitar ou se quer ficar preocupado com isso? Eu acabei de ameaçá-lo e ele nem pisca!
- Quem é você?
- Você convive com a minha irmã e até agora não perguntou meu nome para ela?
- Ela me deu um conselho para me afastar de você, já que você é um psicopata!
Ele dá de ombros e pareceu não se importar com o título.
- É até um elogio comparado ao que eu faço.
- Sério?! - Me solto. - Você tem um apreço ao ser chamado de psicopata? - Pergunto indignada, ele encostou na prateleira e cruzou os braços com um sorriso lateral de boca.
- Sinceramente? Não. Mas quando você chama assim eu até que gosto.
- Você é.
- Bizarro? Eu sei. - Ele me interrompe. - Se você me chamar assim eu vou ficar chateado. - Ele fez um beicinho.
- O que? - Fico ainda mais indignada. - Você só pode estar brincando! Eu nem conheço você!
- Quer conhecer? - Ele sorriu com o lábio.
Me dou conta do que ele está fazendo e fico perplexa!
- Você está flertando comigo?!
- Talvez. Gostaria que eu flertasse com você?
- Como você consegue ser tão descarado?!
- Como você consegue ser... - Ele se aproximou de mim. - Atraente, mesmo irritada?
- Porque eu estou perdendo meu tempo? - Falo e me dirijo para a porta.
- Tudo bem. Eu vou parar. - Ele se dá por rendido, mesmo sem um desafio. - Mas eu ainda quero saber.
- O que? - Pergunto impaciente.
- Porque estava chorando?
- Isso não é da sua conta.
Abro a porta e ele a fecha bruscamente. Me viro e ele está relativamente muito próximo. Seu cheiro está forte. Ele é forte. Mãe... Ele está muito perto! Perto demais!
- Quando você chora, é da minha conta! - Diz impaciente. - Então abra essa sua linda boquinha de coração e me fale, porque você estava chorando?
- Porque eu deveria dizer qualquer coisa a um ser humano rude como você?
- Eu preciso mesmo te dar a resposta para essa sua pergunta? - Ele diz entre dentes.
- As perguntas são feitas para obterem respostas! - Rebato irritada. - E dá para você me deixar sair? Ou no mínimo, se afastar?
- Quer que eu me afaste? - Pergunta sorrindo e toca meu queixo. - Eu gosto de ficar próximo. - Ele empurra meu corpo contra a porta. - Realmente próximo.
Fico próxima o suficiente para sentir seucheiro, é um misto comuns, uma pitada de cacau, pinheiros jovens e velhos eterra molhada, essa mistura só aparece após chuvas ou garoas e ao fundo umcheiro inconfundível de suor. Ele é um humano, ele não deveria ter um odor incrivelmente descritível desse jeito!
VOCÊ ESTÁ LENDO
O conto da Princesa Perdida (REVISÃO)
FantasyPolly Erlathan, uma herdeira feérica, nunca chegou a ser coroada como princesa. Após ter seu trono usurpado e sua família assassinada, ela viveu décadas em uma fuga fracassada, carregando as marcas do passado. Convencida de que sua vingança e o reto...