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Comecei a me mexer em cima de seu quadril, seu rosto vermelho me excita, me faz mover o quadril devagar, para vê-lo se segurar enquanto ele aperta minha cintura e quase me movimenta, eu devo estar sendo má com ele. Eu quero vê-lo gemer e ficar envergonhado para mim e apenas para mim. Acelerei o movimento e ele me apertou gemendo meu nome, seu corpo começou a tremer debaixo do meu.

Me deitei em seu peito e ele ergueu meu quadril e me ajudou a descer. Senti cócegas em meu útero e logo senti meu corpo estremecer, eu cheguei ao meu ápice, Micka me virou e saiu de dentro de mim, se masturbou e gozou na minha barriga.

- Desculpa. – Ele murmurou contra minha orelha e logo beijou meu pescoço.

- Pelo que? – Minha voz ofegante denunciou meu riso fraco.

- Por ter gozado em sua barriga.

- Tudo bem. Eu só preciso lavar.

- Não precisa. – Ele pegou sua camiseta e começou a me limpar. – Me desculpe se te machuquei ou se fiz algo que não gostou.

- Está tudo bem. Eu não me machuquei. Eu gostei. - Eu disse a verdade e me levantei. - Por mais que eu queira ficar nos seus braços, nós temos que ir.

- M-mas é sério? - Ele ficou triste. - É que a gente acabou de fazer uma coisa incrível. E eu... não queria me sentir usado.

- Micka. - Entrelacei nossos dedos. - Eu nunca vou usar você. Eu só... precisava sentir que o que nós temos, é mais do que palavras.

- Eu sei. É que eu queria ficar mais tempo com você.

Acariciei seu rosto e o beijei na bochecha.

- Eu também queria Micka. Mas infelizmente... temos um compromisso. - Ele suspirou e eu dei-lhe um beijo. - Eu te amo.

- Eu também te amo. Muito.

Fomos até o jardim, o cheiro de flores é abundante e o cheiro de chá e quitutes também é sutil. Comemos e conversamos, Micka pegou um pedaço de bolo com uma rosa decorada, virou para mim e sussurrou outra vez e eu sorri. Senti o cheiro de cacau e o ignorei, me foquei na presença dele, ele é extrovertido e consegue fazer amizade fácil. Mas apesar de tudo isso, eu tentei esconder a irritação que cresce no meu interior.

A filha do duque é abusada. Abusada até demais para o meu gosto. Ela está paquerando-o e não está sendo sutil, ela não faz questão de esconder isso. Micka a ignora e foca sua atenção em mim e conversa comigo, mas essa garota...

- Linda, não fique nervosa por uma criança. - Ele me disse baixo.

- Micka, ela não é sutil e está fazendo de propósito. - Falei sussurrando.

- Deixe-a, ela pode tentar o quanto quiser, mas eu só tenho olhos para uma. - Ele me beijou no rosto. - Uma incrivelmente linda.

Eu sorri e o beijei. O duque pigarrou.

- Gostaria de agradecer a presença de cada um dos convidados presentes. - Ele olhava especificamente para Hércules. - A presença de cada um é muito importante, mesmo que os eventos que os trouxeram não sejam agradáveis. - Ele disse se referindo ao passado.

- Agradecemos sua hospitalidade, senhor. - Meu tio agradeceu enquanto bebia o chá de flores. - Mesmo que as circunstâncias não sejam agradáveis.

- A sua parceira morreu, não é?

Micka me interrompeu o aperto na xícara, eu ia quebrar a peça de cerâmica. Essa garota está passando dos limites! Ela não é apenas indelicada, também é indecente. Hércules ficou tenso e tomou o chá.

O conto da Princesa Perdida (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora