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Micka olhou para ele.

- Quem é ele e porque... ele saiu do seu quarto?

- Porque ele é um atrevido intrometido. - Reclamei e Micka entendeu.

- Se quiser, meu quarto está disponível. - Ele disse baixo. - E eu... não gostei dele.

- Como assim? - Perguntei ignorando o desconhecido que caminha até nós.

- A aura dele... não é boa Polly. - Micka encontrou meu olhar e ele está com uma expressão séria. - Sei que não tenho direito nenhum de pedir isso, mas por favor, não se aproxime dele. Eu sei que você sabe se cuidar, mas por favor.

- Eu também reparei nisso. - O respondo. - Está tudo bem. Ele não vai me machucar.

- Ela tem razão, ela eu nunca vou machucar, diferente de você rato de biblioteca. - Ele chegou cínico. - Eu posso até te assar e colocar em um ensopado para os três patetas!

- Ei! - Me virei. - Cuidado como fala com ele! - Falei entre dentes.

- Porque eu deveria? Que tipo de cuidado um gato tem com um rato? Não sei se você sabe, mas o gato destrói o até até que não reste nada.

- Já chega! - Defendo Mickael e ele sorriu com uma diversão maldosa. - Ameace-o outra vez e terá que lidar comigo!

- Eu sei que você late princesa, mas se morder eu vou ficar excitado.

- Você acha que eu estou brincando? - Pergunto levando as mãos até minhas adagas.

- Não, e é por isso que eu sei que vai me morder e já adiando que... eu gosto.

- Renan, já chega. - Hércules chega.

- Oi para você também lagarta azul.

- Vá embora. - Hércules ordenou.

- Me obrigue.

- Você realmente quer que eu faça isso? - Hércules perguntou e o semblante cínico desapareceu. Desapareça da minha frente garoto.

Em um piscar de olhos ele sumiu. Ele não é rápido, eu o teria visto, então, o que foi isso? 

- O Duque quer nos ver, ele está no jardim. Estejam... apresentáveis.

Micka e eu nos aprontamos, ele está bonito. Antes de sairmos, me sentei e esperei.

- Linda, está tudo bem? - Micka se sentou e pedi que sentasse.

- Micka, temos que conversar.

- Claro. O que é?

Meu coração disparou e minha mente gritou para que eu não fizesse, gritou para que eu não contasse, meu coração parece querer sair do peito.

- Linda, você ficou pálida. - O garoto ficou preocupado. - Eu estou ficando preocupado.

- Sabe porque... eu nunca falo do meu passado? - Perguntei e ele negou. Meu nariz começou a salpicar e minha visão a embaçar. - Eu passei trinta anos presa pelos uivantes. - Minha voz ficou seca e eu parei de falar.

- Linda. - Ele me fez olhar para ele. - Eu... acho que sei o que quer dizer. - Ele limpou minhas lágrimas. - Eu sei que você está machucada.

- Não é apenas... machucada. - Eu disse. - Eles me... usaram de formas que ninguém deveria ser usado.

- Linda... - A voz dele ficou seca. - E-eu sinto muito. - Ele me abraçou. - Eu sinto muito Polly.

Suas palavras me deixaram suave e retribuí o abraço. Beijei sua bochecha e me afastei um pouco.

O conto da Princesa Perdida (REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora