[Parte 3]
Aviso: vamos para a terceira parte
Boa leitura 📖
Na manhã seguinte,acabei acordando com o meu celular que tocou,me despertando e eu tive a impressão que não havia dormido nada já que meu celular ainda estava no bolso do meu jeans.
- Seja lá quem for, é uma pessoa morta – resmunguei na mesma hora tirando o meu celular do bolso.
- Onde você está que ainda não chegou à galeria? – Ronan , meu chefe há quatro meses, exigiu saber assim que atendi o meu celular na mesma hora . Tudo bem, ele até podia ser o dono da galeria, mas isso não fazia dele meu chefe, já que o que eu fazia na Galeria Lelouvre não era bem um trabalho.
- Eu tô doente. Uma virose. Muito contagiosa. Altamente contagiosa – miei, querendo desesperadamente voltar ao sonho delicioso em que Iam Somerhalder me perseguia para me encher de mordidas vampirescas.
Humm...meu fetiche com o diário dos vampiros,ohhhh Deus,eu daria uns bons pegas no Damon,que ator delicioso.Ronan suspirou na mesma hora que ele ouviu minhas desculpas .
- Você tem dez minutos para estar aqui. Ou eu ligo para o seu avô e conto que você não trabalha um dia inteiro há mais de uma semana.Estou falando muito sério Carla,venha ou senão sei avô vai saber toda a verdade,venha logo
Argh! Eu odiava Ronan. Principalmente essa sua mania medonha de contar tudo que eu fazia – ou não
fazia, como era o caso – a vô Narciso.- Ok, não precisa ameaçar,Ronan eu hein . Já to indo! – Eu não queria aborrecer vovô outra vez. E sabia que havia uma boa chance de ele não gostar muito de saber que eu andava matando o serviço para ir ao cinema e ao parque municipal.
Devo dizer que Trabalhar no antiquário Galeria Lelouvre – péssimo nome devo dizer , aliás; eu teria escolhido algo como Cemitério de Usados ou Mercado de Carrapatos, já que algumas peças eram apenas lixo de gente morta; havia algumas realmente boas, mas eram poucas – era um saco! Eu ficava ali, dizendo aos poucos clientes que raramente entravam na loja quais peças deveriam ser compradas, quais não valiam a pena, o que combinava com o quê, esse tipo de coisa. Claro que só me candidatei à vaga porque vovô me obrigou a arrumar um emprego logo depois da minha última viagem à Holanda que eu havia aprontado como sempre é meu avô até ameaçou me deserdar .
Ele não engoliu muito a história da minha prisão – totalmente injusta, já que eu não sabia que não podia ficar de amasso na rua, afinal estávamos em Amsterdã, onde tudo é permitido. Aparentemente, quase sexo num beco semiescuro não é. Agora eu sabia disso.
Eu odiava a galeria quase tanto quanto odiava malhar. Mas Ronan , um nerd estranho com um corpaço, cabelos negros e ondulados, um sorriso bonito no rosto quadrado, fora muito gente boa em me arrumar o emprego. Cursamos faculdade de artes juntos, e desde aquela época ele estava de quatro por Viviane,minha melhor amiga . Ela não retribuía, mas eu sentia que alguma coisa rolava entre eles, ainda que nunca tivessem saído juntos.
Graças a ele, tive a desculpa perfeita quando vô Pedro me questionou por que eu não trabalhava em uma de suas milhares de empresas.
Simples. Vovô poderia me vigiar de perto. E isso não era nada bom para mim que não gostava de ninguém me vigiando dessa forma .
Vô Pedro era um dos homens mais ricos da revista Forbes. Minha melhor amiga Viviane brincava que setenta por cento do
planeta era de água, quinze dos reles mortais e os outros quinze pertenciam ao meu avô Pedro.Exageros à parte, o patrimônio de meu avô era incalculável. E ainda assim ele se mantinha ativo, trabalhando. Ou em um dos escritórios, ou traçado na biblioteca da mansão, conectado às empresas do Conglomerado Lima.
Eu não tinha muito do que me queixar. Apesar de ter perdido meus pais quando criança, vovô nunca deixou me faltar nada, principalmente amor. Era por isso que eu estava me arrastando de seu quarto para o meu banheiro naquela manhã. Eu não queria decepcioná-lo duas vezes em menos de doze horas.
Vô Pedro , como de costume, havia se levantado com o nascer do sol.Eu Não o vi quando desci as escadas correndo. Minha cabeça estava zunindo, ainda com o sono, mas me obriguei a pegar meu cupê na garagem espaçosa e dirigir os dez quilômetros até o centro da cidade, onde ficava a galeria.
- Para uma menina rica, você parece uma indigente,caiu da cama foi,dona Carla – resmungou Ronan assim que me viu.
Olhei para baixo e notei que estava com a camiseta do avesso.
- É a nova moda em Budapeste. Você saberia disso se viajasse mais- retruquei, me jogando numa cadeira do século XVIII extremamente desconfortável.
- Você inventa histórias demais, Carla . Eu não sou seu avô pra cair nelas.
- Ele também não cai. Mas não custa tentar – dei de ombros. – E você acha mesmo que faria diferença se eu me vestisse como uma boneca? Ninguém entra nessa joça.
Como que para me contrariar, a porta se abriu e uma senhora exageradamente maquiada olhou em volta, com desdém, para os objetos do antiquário. Ronan me lançou um olhar exasperado.
- Vá arrumar essa blusa e volte para fazer o seu trabalho. Estou sem paciência hoje.
- Como quiser, patrãozinho.Agora deixa eu me retirar ou o senhor tem mais alguma coisa para me falar.
- Não e só isso e deixa de brincadeira,Carla,a vida não é só farra !
- Afff viu,você está parecendo com meu avô,ninguém merece.
Eu saí pisando fundo deixando Ronan falando sozinho e fui para minha sala pensando que eu poderia estar em Paris tomando champanhe e não aqui,ohhh vida cruel e injusta.
Quem aí está ansioso para o Arthur aparecer já. Hahahahahah
Comentem desse vez sem meta já que nem bateram as últimas metas então não terá mais meta
Eu sei que é chato pedir comentários mas isso ajuda nos autoras a saber se estão gostando ou não
Desculpa o desabafo
Ahhhh sim eu ainda amo meu ex marido é um amor de baba não estão sendo atualizadas por não terem batido a meta mas é isso
A quem comenta eu fico grata e mesmo que seja muitos comentários eu respondo cada um com muito carinho e fico mais feliz ainda quando vejo que estão gostando do que eu estou escrevendo,vocês são demais e eu vou continuar escrevendo eu amooo isso🥰
Desculpa o desabafo longo mas é isso
O próximo será a parte 4 do capítulo um
Espero que gostem
Boa leitura
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Procura-se um marido-Carthur (Finalizada )
General FictionSinopse: Carla Carolina Moreira Diaz sabia como curtir a vida,ela já havia viajado o mundo todo.Ela é mimada e inconsequente,ama uma balada e é louca pelo seu avô,Um rico empresário de grandes posses e de quebra a única família da garota. Como o seu...