Capítulo 2 [Parte 3]
Aviso: Bora para a parte 3 do capítulo dois
Boa leitura 📖
Depois que Viviane e eu atravessamos a sala de jantar com a mesa e suas 20 cadeiras imponentes,mas sempre de extremo bom gosto do meu avô,a passos lentos e demorados vi João no topo da escada da sala de estar se preparando para descer quando eu com um aceno de cabeça,indiquei que eu mesma ia abrir a porta,assim que João entendeu,eu fui abrir a porta.
Carlos adentrou,o rosto fechado como sempre. E seguimos em silêncio até a biblioteca que meu avô tinha o costume de ficar.Era a primeira vez que eu entrava ali sem que meu avô estivesse sentado na cadeira e lendo seu livro,Viviane apertou minha mão como sinal de estou aqui com você seja forte.Isso parecia rap errado eu estar ali sem meu avô.
Entramos na biblioteca os três,nós sentamos nas cadeiras em frente à lareira,eu sentei do lado da minha melhor amiga e Carlos na nossa frente,quando estávamos sentados,Carlos começou a falar.
- Como sabe, seu avô deixou um testamento – Carlos começou mexendo nas suas pasta e a pós sobre a mesa.
- É, você disse que ele tinha deixado um testamento.-Digo sem emoção nenhuma e me levantando de onde eu estava.
Ele assentiu e continuou mexendo na pasta,eu que havia me levantado,Joguei-me no sofá de couro marrom ao lado da estante de livros. Já Viviane ficou examinando as lombadas das estantes.
- Muito bem ,então vamos começar logo com isso,como sabe seu avô deixou um testamento e eu vou mostrá-lo a você – ele abriu a maleta preta e retirou uma imensidão de papéis. – Eu vou ler para você as instruções que ele deixou.
- Isso é mesmo necessário,eu acabei de perder meu avô,Carlos ? – me queixei pensando se isso era mesmo necessário .
- Sim,é necessário,não pode esperar mais,seu avô me deu esse prazo e e isso que eu vou fazer – ele disse e começou a leitura, daquele seu jeito formal, como se estivesse diante de um tribunal.
Basicamente o que estava escrito no testamento e que vovô havia instruído que Carlos cuidasse de tudo até que o testamento fosse aberto. Eu queria ir para o quarto ouvir as histórias de Viviane para me distrair e não pensar em meu avô , coisas que pudessem afastar aquela saudade que eu sentia de abraçar meu avô, e mais que tudo, de suas broncas.
- Cumpridas as formalidades, vamos à leitura do testamento, – Carlos assentiu para si mesmo mas do que para mim.
Logo Dei de ombros. Já fazia ideia do que tinha ali. Eu era a única herdeira viva e, João e Alice , os empregados mais antigos da casa, em bons lençóis. Os três trabalhavam para a família desde que eu me conhecia por gente. Uma vida de dedicação. Mereciam seja lá o que fosse que vovô tivesse deixado a eles.
Carlos pigarreou antes de começar e começou a leitura .
- Eu, Pedro Moreira Diaz , encontrando-me em minhas perfeitas faculdades mentais e
emocionais, livre de qualquer coação deliberei fazer este meu testamento – ele iniciou naquela linguagem chatíssima de advogado – no qual expresso minha última vontade, tendo como única descendente viva a senhorita Carla Carolina Moreira Diaz , brasileira, solteira, curadora de artes, filha de André Diaz e Mara Diaz – e blá-blá-blá.Meu avô deixara poupanças generosas para seu trio de empregados fiéis, como eu suspeitara, e o restante, ao que parecia, seria destinado a mim. Não que isso tivesse importância. Eu não ligava para a fortuna.
Nunca liguei para grana. Eu só queria meu avô de volta. Trocaria sem pestanejar todo aquele dinheiro por mais um tempo com ele.
- Contudo, devido à incapacidade da herdeira de cuidar de si mesma, instituo como curador da totalidade de meus bens o senhor Carlos Batista de Oliveira e, como presidente das minhas empresas, o senhor Hector Simione, até que a herdeira legítima esteja devidamente casada há mais de um ano.
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Procura-se um marido-Carthur (Finalizada )
General FictionSinopse: Carla Carolina Moreira Diaz sabia como curtir a vida,ela já havia viajado o mundo todo.Ela é mimada e inconsequente,ama uma balada e é louca pelo seu avô,Um rico empresário de grandes posses e de quebra a única família da garota. Como o seu...