Capítulo 03 [ Parte II ]

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Capítulo 3

[Parte 2]

Aviso: vamos para a parte 2 do capítulo 3

Boa leitura 📖

Quando eu terminei,eu empilhei tudo de maneira desorganizadas e sai daquela sauna,Eu estava distraída demais olhando em volta daquele lugar,tentando encontrar um rosto amigável ou até mesmo um conhecido naqueles cubículos frios e até impessoais e acabei colidindo contra algo que era maciço é duro.Perdi o equilíbrio na mesma hora fazendo com que todas as folhas voassem para todas as direções enquanto eu mesma tentava manter  o equilíbrio sobre eu mesma sob meu calcanhar.

Eu levantei os olhos e então eu puder ver quem o que havia chocado comigo.Uma coisa sólida de um metro e oitenta e três  de altura,cabelos curtos,de uma rica tonalidade loira para escuro .O nariz reto lhe conferia uma inegável masculinidade,o queixo duro é recoberto por uma barba bem presente que lhe dava um ar de gângster.Os misteriosos olhos castanhos pareciam emitir luz própria se você olhasse por muito tempo.Olhos que por um acaso estavam me observando.

Depois de tanta desgraça,que sorte a minha ter um Deus desses me olhando.

Devo dizer que Trabalhar tendo aquela visão privilegiada não seria sacrifício algum, afinal...

Mas então ele abriu a boca.

- Olha só o que você fez! Eu levei horas para colocar esses papéis em ordem! Ele cuspiu, agachando-se para pegar as folhas, depois olhou para cima. – Você vai ficar aí, me olhando com essa cara? Vê se pelo menos separa o que é seu!

Ah, claro. Ele não estava recolhendo as minhas folhas, apenas tentava encontrar as suas. Fiquei um pouco irritada. Não era assim que acontecia no cinema. Nem nos livros! Cadê a parte em que o cara sexy olha para a mocinha e um momento mágico acontece? Onde a musica melosa de fundo, que embalaria o final da cena, em que o cara diria: "Me desculpe, você está bem?", e eu responderia um pouco tímida, corando e desviando o olhar, devido a intensidade do momento cataclísmico: "A culpa foi minha. Eu devia ter prestado mais atenção". Então ele sorriria, estenderia a mão para me ajudar a levantar, mas não a soltaria, e ficaria ali, me encarando com as pupilas dilatadas, como se o restante do mundo houvesse desaparecido, e só se daria conta de que não estávamos a sós no planeta quando alguém passasse por ali e esbarrasse em seu ombro. Cadê tudo isso?Não que eu quisesse ter um tórrido romance ou algo do gênero, mas, se era pra protagonizar uma cena tão manjada e cafona quanto aquela, eu queria o pacote completo.

Pensado bem, não queria, não.

E na verdade o cara nem assim tão sexy.

- Você também trombou em mim, então não tem o direito de reclamar, camarada. – camarada? Quem diz camarada hoje em dia?

Ele apenas bufou, me ignorando. Agachei-me para ajudá-lo de qualquer forma, juntando tantas páginas .quanto pude alcançar. Não fazia ideia de quais eram as minhas. Nem me dei ao trabalho de olhar. O rapaz pegou abruptamente o calhamaço de minhas mãos e começou a ordená-las.

- Essas... são suas – ele esticou a mão rudemente, me oferecendo a pequena pilha. – Parece que está tudo aqui... – e examinou sua parte. Sua testa franziu, e o rosto adquiriu um tom avermelhado enquanto ele analisava uma das folhas. – Isso certamente não é meu!

Olhei para o papel e, horrizada, vi a cópia do meu traseiro, em todos os seus arredondados detalhes em preto e branco. Parece-me que todo o fluxo sanguíneo de meu corpo decidiu seguir para o rosto.

Tomei bruscamente a copia de sua mão e me levantei.

- Presta mais atenção por onde anda. Isso aqui não é shopping Center pra ficar olhando vitrine – ele falou mal-humorado, se endireitando. – Tenta ser menos desastrada e trombar nos outros desse jeito .

-  Pelo jeito Parece que cordialidade é contagioso por aqui – murmurei acidamente. – E você estava olhando pra onde que passou por cima de mim como um mamute?

Ele estreitou os olhos, me examinando de cima a baixo, de modo nada lisonjeiro.

- Você é a menina nova, não é? A neta do seu Pedro,eu imagino,nunca tinha te visto aqui  . – De alguma forma, sua observação pareceu uma ofensa. – Já ouvi falar de você.

- É mesmo? – me empertiguei. – Então é melhor ficar longe de mim. Sabe, nem tudo que dizem ao meu respeito é invenção,então se eu fosse você,ficava longe de mim,camarada  – sorri, sarcástica, e me afastei daquele Deus grego porém mau educado .

Enquanto eu andava eu me pergunta Por quê meu avô aturava esse bando de grosseiros? Me perguntei enquanto voltava para o sétimo andar.
Não fazia sentido.Vovô Pedro  prezava muito a boa educação e pelo jeito não era o caso aqui ,ninguém era educado,todos muitos mal educados . Só pude supor que aquela cambada de mal-educados não se comportava daquela maneira quando o patrão estava por perto.

Assim que entrei na sala ,Entreguei as cópias para Karol , que mal me olhou e já tinha mais serviço para mim. No geral, me saí bem para um primeiro dia como secretária de uma mulher insuportável . Passei a maior parte do tempo indo e vindo de uma sala para outra – e me perdi diversas vezes em andares diferentes -, levando documentos, relatórios e coisas do tipo. Assistente de secretária devia ser a nova forma de dizer Office girl. Eu era uma Office girl! Como poderia ficar ainda pior?

Em uma dessas andanças, encontrei Hector, o homem que ocupava agora a cadeira de meu avô.

- Carla , o que faz aqui? – ele perguntou, franzindo a testa cheia de marcas de expressão.

- Eu Comecei a trabalhar hoje.

- Por que não fui informado disso?

- Não faço a menor ideia ,se você não sabe eu também não sei porque não te informaram disso – dei de ombros por estar cansada daquelas pessoas já em meu primeiro dia ,que situação que eu havia me metido por conta do meu avô,ninguém merece.

Eita com quem Carla trombou daquele jeito

Algum palpite hahahahahha

Comentem 🦋🦋🦋🦋🦋🦋....

Por hoje é só

Amanhã tem mais

Xoxo 💋

Procura-se um marido-Carthur  (Finalizada )Onde histórias criam vida. Descubra agora