Capítulo 29
[Parte 3]
- Está avisada! - gritei antes que ele me jogasse lá dentro.
- O que deu em você? - ele perguntou, furioso.
- Como assim, o que deu em mim? Aquela vagabunda me chamou de meu bem! Disse que sou uma órfã falida e que comprei meus serviços de amante e que vai te tirar de mim. Que nossos dias estão contados. E tenho certeza que o Hector ouviu tudo isso hoje de manhã. O que você queria que eu fizesse, hein Arthur ? Cara de paisagem?não tenho vocação para levar na cara e não devolver na mesma moeda.
- Por que isso te irritou tanto? Ela disse a verdade.
Pela primeira vez desde que havíamos nos conhecido, Arthur me machucou de verdade . Tão fundo que não consegui respirar. Livrei-me de suas mãos, empurrando-a com força.
Ele suspirou.
- Eu quis dizer que ela tem razão sobre nós dois. Nossos dias estão contados – apontou.
- Bom... sim... mas não da forma como ela sugeriu. E nós somos amigos agora. Eu me preocupo com você e acho que você se importa comigo, pelo menos um pouquinho. E acho que o que temos é algo que deve ser respeitado. - O que eu estava falando? Nada fazia sentido, eu ainda via tudo vermelho.
- Você está certa. Mas não precisava ter chegado a tanto.
O elevador se abriu e partimos para o carro.
- Espero que isso não se espalhe – continuou ele. - Agressão física não é tolerada na empresa.
- Relaxa, Arthur . Meu avô cuidou de tudo. Não posso ser demitida. Tenho um emprego vitalício ou algo do tipo.
- Sim, mas podem te mudar de cargo. Te deixar isolada para não criar confusão. Já pensou na
possibilidade de ficar meses na copiadora?Estanquei.
- Não! Isso seria...o apocalipse! - exclamei, horrorizada.
Arthur revirou os olhos e me pegou pela mão, abriu a porta do carro e me ajudou a entrar. Eu me sentia fria, gelada. Ficar na copiadora pelo resto da vida? Eu preferia o ônibus!
Ele deu a volta e entrou no carro com elegância. Girou a chave e o motor resmungou suavemente.
- Que tal fazemos algo diferente hoje? Quer sair pra beber alguma coisa? - ele sugeriu.
- Bem que eu queria, mas até o próximo pagamento estou completamente lisa. Não tenho grana nem pra um pão na chapa. Gastei quase tudo naquele jan... hã... Não tenho grana.
Ele sorriu.
- Estou convidando. Eu pago.
- Bom...Então tudo bem. Preciso mesmo esquecer algumas coisas. Nem que seja por poucas horas - e uma delas estava bem diante de mim, com seus quase dois metros de altura e mãos enormes agarradas ao volante. Eu duvidava que conseguiria tirar Arthur da cabeça com ele ali, a dois palmos de mim, mas não custava tentar.
Eu preciso urgentemente comprar minha moto e pôr fim a essa proximidade ridícula.
- Carla, sobre aquela história da moto... - disse ele, como se lesse meus pensamentos. - Pode esquecer.
Enquanto for minha esposa, não me importa como, você não vai subir numa daquelas coisas – falou
categórico, me olhando fixamente. - Vou fazer o possível e o impossível para você não conseguir comprar a moto. Sou muito determinado, caso ainda não tenha notado. E quase sempre consigo o que quero.O que acharam da atitude de Carla eu achei bem feito quem mandou Sarah provocar hahahahah
Agora sim pessoal só mais um que vou postar e depois só amanhã
Estamos no meio da fic já meus amores 🥁🦋
Xoxo 💋
Boa noite meu povo
COMENTEM :D
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Procura-se um marido-Carthur (Finalizada )
General FictionSinopse: Carla Carolina Moreira Diaz sabia como curtir a vida,ela já havia viajado o mundo todo.Ela é mimada e inconsequente,ama uma balada e é louca pelo seu avô,Um rico empresário de grandes posses e de quebra a única família da garota. Como o seu...