𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝑻𝒓𝒊𝒏𝒕𝒂 𝒆 𝑶𝒊𝒕𝒐

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Oi oi meus amores, mil perdões pela IMENSA demora para atualizar; mas como já devo ter comentado antes minha faculdade tava um terror e agora, finalmente e oficialmente de férias, vou ser bem boazinha e lotar vocês de att (e se deus quiser terminar isso de uma vez, ja que tecnicamente ja entramos na terceira e ultima parte da fic!)

Mais uma vez desculpas pela demora e espero que curtam o capítulo de hoje com mais de 16.700 palavras e vaaarios surtos com esse casal lindo e perfeito que é Ella e Fenrys (ainda to na busca de um shipp pros meus queridinhos)

Obrigada sempre pelo apoio e por nao desistirem mesmo depois de todo esse tempo sumida. To sempre sumida mas do nada apareço aqui, já sabem kkkk

Boa leitura e aproveitem <3

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Lorella


O VENTO CANTA ATRAVÉS DA MONTANHA, RÁPIDO E ENÉRGICO.

Ao longe, eu posso ver Blodreina voando nos céus, batendo suas grandes asas, indo cada vez mais para cima, atravessando nuvens e desfazendo algumas formações dos pássaros que passavam por ali. Já fazia um tempo que ela estava sobrevoando a montanha. Deixou Abraxos ao lado das flores perto do lago e disparou para os céus.

Depois de voar, Blodreina desceu em disparada em direção à clareira onde Abraxos ainda estava deitado, cheirando as flores selvagens como se fossem iguarias. Minha serpente alada bateu as asas, planou, e se acomodou em frente ao lago perto das flores. Então, enquanto Abraxos se entretia com as flores, Blodreina se alegrava com a água, soprando dentro do lago e se animando ao notar as bolhas subindo pela superfície. Assisti os dois, rindo ao notar a felicidade ingênua e verdadeira de ambos ao apreciarem as coisas mais simples da vida.

Se Abraxos estava ali, aninhado entre as flores e parecendo despreocupado, isso queria dizer que Manon estava por perto. Se não aqui, então nas montanhas onde as demais serpentes aladas ficavam. Ela era a rainha, então dever e responsabilidade são tópicos diários em seu reinado e funções.

Não me encontrei com ela desde minha briga com Hester, há quase duas semanas.

Logo depois que eu saí do salão de refeições, fui para o meu quarto e deixei que Fenrys me ajudasse com a limpeza dos meus ferimentos. Manon não passou para perguntar como eu estava, mas Tabitha compareceu. Ela apareceu com uma cesta em mãos, cheia de utensílios necessários para esterilizar e cuidar dos meus machucados.

Tabitha se voluntariou para ajudar-me, mas foi cruelmente reprimida por Fenrys, que a mandou ir embora de uma vez — chamas de ódio dançando em seus olhos ao olhar para a bruxa e lhe dizer para que fosse embora.

Não deixei de ouvir as palavras que ele queria dizer à Tabitha, refletidas em seu olhar: o quanto ela havia sido inútil ao impedir que Manon me punisse daquela forma, e que uma cesta miserável com remédios não a tornaria mais digna da minha atenção.

Tabitha também notou seu olhar e tais palavras não proferidas — mas sentidas —, e me desejou uma boa melhora antes de acatar o grunhido de Fenrys como uma ordem e sair do quarto.

O feérico cuidou de mim com extremo cuidado, me perguntando a cada cinco segundos se estava doendo ou se eu queria que ele fizesse uma pausa. Seus dedos estavam levemente trêmulos conforme limpou o sangue da minha pele, passou uma pomada curativa e enfaixou meu torso com cuidado. Depois de se certificar que as faixas estavam bem presas, Fenrys me deixou deitada e foi buscar algo para comermos. Ele ficou sentado no chão ao lado da minha cama enquanto comíamos em silêncio. Em seguida, me ofereceu um pouco de chá e acariciou meu cabelo durante todo o tempo em que demorei para pegar no sono. Quando acordei no outro dia, ele não estava mais no meu quarto, mas seu cheiro ainda estava presente, e isso me bastou.

✓𝑹𝑬𝑪𝑳𝑨𝑰𝑴𝑬𝑹 | (𝘛𝘖𝘎) - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora