𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 𝑸𝒖𝒂𝒓𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝑼𝒎

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Oi oi estrelinhas, vou passar aqui para deixar duas coisinhas esclarecidas já para o decorrer meio-final da fanfic:

1°: no capítulo passado cometi um erro. Eu disse "solstício" de outono ao invés de equinócio, então saibam que ao lerem "equinócio de outono" nesse capítulo é a forma correta de se dizer sobre a celebração de iniciação outonal. Achei que todas as celebrações eram referidas como solstício mas fui burra em não pesquisar, sinto muito.

2°: confesso que até hoje não entendi bem como wyrd se encaixa nos livros da SJM, não sei se ele é um deus, um feiticeiro ou se é como a "Mãe" de ACOTAR, teoricamente a deusa da criação de tudo no universo deles... então como os deuses "se foram" em Reino das Cinzas e, tecnicamente, ainda sobrou a dúvida sobre o que ou quem Wyrd é, eu adaptei para o meu enredo de que, aqui, ele é o criador de tudo. É de grande importância que lembrem disso para o plot da fanfic porque algumas coisas vão começar a se basear nisso e nessa nova religião que cresceu depois dos deuses "irem embora".

É isso, espero que tenham entendido e se houver alguma dúvida ficarei feliz em responder (e, pelo amor da portadora do fogo, alguém me explica o que é wyrd!!!)

Beijos e boa leitura, aproveitem o capítulo de hoje que totalizou mais de quinze mil palavras ;) 


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Lorella


TABITHA SE JUNTA A NÓS DOIS DIAS DEPOIS DA CHEGADA DE MANON AO CASTELO DE ORYNTH. 

É uma surpresa revê-la, e certa também felicidade por poder reencontrar outra amizade que fiz nos meses que passei nas montanhas com as bruxas. Blodreina também se anima com a bruxa recém chegada, empolgando-se com a nova convidada que seria mais uma a cair nas graças da minha serpente alada folgada que se aproveita dos mimos que recebe de terceiros.

No terceiro dia, antes mesmo do sol raiar, Tabitha, Fenrys e eu estamos no ringue de luta no antigo pavilhão onde minha vida como lutadora nesse castelo se iniciou. Praticamos durante a manhã inteira nossas técnicas antigas dos dias em que me hospedei no Canino Branco a fim de aprender mais sobre a parte materna da minha ancestralidade.

A disputa é acirrada entre nós três agora, sem mais Fenrys e Tabitha serem os únicos a se sobressair nos treinos. Tabitha está ofegante e com um leve corte na bochecha quando terminamos, e Fenrys deve ter perdido um tufo de cabelo loiro em dado momento, quando a Sangue Azul o pegou pelos cabelos e praticamente o arremessou contra um boneco feito de palha, usado como alvo.

No fim da manhã, antes do almoço, temos uma pequena plateia assistindo e apostando em um vencedor — aparentemente, sem esconder os escrúpulos e a clara falta de fé nos outros dois lutadores. Fenrys e eu estamos tecnicamente empatados, já que Tabitha preferiu se abster das apostas dessa vez. O lobo é habilidoso e com décadas de treino à minha frente, mas ele tem um ponto fraco que eu conheço bem: eu mesma.

Uso isso a meu favor. Quando o feérico lança sua espada em minha direção, finjo perder o equilíbrio e arregalo os olhos, inclinando meu corpo para trás, perto o suficiente da borda do ringue e fazendo menção de cair para fora da elevação. Fenrys se estica, agarra meu braço e abaixa sua espada, dando-me a abertura perfeita para chutar sua mão e lançar a espada pelos ares. A próxima coisa que o lobo consegue enxergar claramente é meu corpo voltando a uma posição de equilíbrio e chutando um de seus joelhos. Ele cai aos meus pés, com uma adaga pressionando sua garganta e unhas de ferro apertando suas bochechas. O olhar que ele me lança não é nada afetado, é algo surpreso e orgulhoso, com uma pontada de malícia que me faz sorrir de forma ofegante por trás dos fios de cabelo cacheado que escaparam da trança.

✓𝑹𝑬𝑪𝑳𝑨𝑰𝑴𝑬𝑹 | (𝘛𝘖𝘎) - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora