like you do.

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Pov Maiara.

- Bom dia, bom dia - Falo beijando sua bocheca - Bom dia.

Luísa sorri sem mostrar os dentes e sobe as suas mãos para a minha cintura, já que eu estou sentada na sua barriga.

- Você acorda muito cedo...

- Eu estou acordada faz quarenta minutos - Falo devagar - Mas você estava dormindo e eu não queria te acordar.

- Mas então porque me acordou agora?

- Porque eu quero conversar - Dou de ombros - Fiquei muito tempo em silêncio.

Luísa sorri e senta na cama, comigo ainda no seu colo. Ela se aproxima para me beijar, mas eu afasto.

- O que foi?

- Eu não escovei os dentes.

Ela revira os olhos e segura meu rosto, juntando nossos lábios. Não contei para Luisa, que quando tomei coragem para beijar ela, eu estava um pouco alterada pelo shot de tequila que eu tinha virado.

Passo minhas mãos pelos seus ombros e levo para o seu pescoço, fazendo a loira descer a mão para a minha cintura. Mordo seu lábio e aumento o nosso contato, fazendo a loira me deitar na cama e ficar no meio das minhas pernas, levando a sua mão para a poupa da minha bunda.

Luísa não sabe que eu sou virgem, por isso tenho que avisar quanto antes. Afasto os seus ombros e ela me olha assustada.

- Lu... eu ainda so-

- Desculpa, Mai - Ela fala se levantando rapidamente, com a boca inchada - Eu esqueci, me perdoa, me perdoa.

- O quê?

Ela abre a boca para falar, nunca comentei sobre ser virgem, na verdade só três pessoas sabem disso, Maraisa, Fernando e a pessoa das cartas.

Me afasto dos seus braços e me sendo na cama, olhando nós seus olhos, enquanto abraço as minhas pernas.

- Mai...

- Você não tem nada para me contar? - Pergunto pela primeira vez - Absolutamente nada para me contar?

- Não, Mai...

- Tudo bem...

Deito na cama novamente e abraço o seu travesseiro. Deve ser coisa da minha cabeça, não deve ser Luísa, não deve ser ninguém, só um idiota que quis me iludir. Luísa se aproxima de mim por trás e beija o meu rosto.

- Você está brava comigo, Mai?

- Não, amor.

Luísa para de beijar meu rosto e fica me encarando por longos minutos.

- Você me chamou do que? - Ela pergunta rindo e me vira - Eu sou seu amor?

- Eu posso te chamar de amor?

- Claro que sim - Luísa fala selando nossos lábios - Claro que pode.

Puxo ela para deitar comigo e a loira se encaixa nós meus braços, sentindo a minha carícia na sua cabeça.

- Você quer sair hoje, Mai? - Ela pergunta me olhando.

- Algum lugar em mente?

- Tem uma biblioteca enorme no fim da segunda avenida, eu queria te levar lá...

- Então podemos ir.

///

- Aqui é enorme - Falo com a mão na boca - Eu nunca vi tantos livros assim.

Saio correndo igual criança a atrás dos livros e escuto Luísa rindo atrás de mim. Pego vários livros na mão, é lindo o lugar, talvez a maior biblioteca que eu já tenha ido na vida, é incontável a quantidade de livros de diferentes autores e gêneros, arrisco dizer que é o melhor lugar do mundo.

Love lettersOnde histórias criam vida. Descubra agora