Pov Maiara.
- Não, sem beijo, sem suas graças, Luísa - Falo tampando a sua boca - Tô brava com você.
- Não está não - Ela fala tirando a minha mão e deitando em cima do meu corpo - Eu já acabei, sou totalmente sua.
- Não... o seu livro é mais importante - Falo dramática - Vai ficar com ele, beija ele, dorme com ele, faz tudo com ele.
- Você está com ciúmes de um livro? - Ela pergunta rindo.
- Não.
- Você está com ciúmes do livro - Ela fala sentando em cima de mim - Eu só estava terminando de ler, por isso não falei com você.
- Não quero saber.
Luísa começa a rir, me deixando mais irritada ainda, ela segura meu rosto e começa a dar vários selinhos na minha boca.
- Não, quero seus beijos - Falo me contorcendo.
- Você ama a minha boca - Luísa abaixa a sua boca para ficar perto da minha - E eu amo a sua, seu corpo, sua cintura, seus seios - Ela fala descendo os beijos para o meu pescoço - E principalmente amo te com-
- Não, não fala o que você ia dizer.
Luísa começa a rir e sai dos meus braços e meus olhos acompanham seu corpo nu.
- Eu e a Liz vamos ir no shopping, antes de ir para o almoço na sua irmã - Ela fala vestindo seu roupão - E eu sei que você quer sair com a gente.
- Fazer o quê no shopping? Temos que ir para a casa da minha irmã.
- Comprar besteiras.
- Luísa... Liz já tem bastante brinquedos, mais do que o normal.
- Mas eu queria sair com ela...
- Mas não precisa mimar ela o tempo inteiro - Falo me sentando na cama - Não queremos uma filha mimada e acha que pode ter o que quer na hora que quer.
- Você é mimada.
- Eu não sou mimada.
Luísa se aproxima de mim e senta na minha frente, selando nossos lábios.
- Você é mimada - Ela fala rindo - Eu não te dei atenção por quinze minutos e você ficou brava, fez bico e chorou brava comigo.
- Isso não é ser mimada.
- Ah não? - Luísa pergunta quase juntando nossos lábios - Eu acho que esse é a descrição correta para uma pessoa mimada.
- Não é não - Nego com a minha boca na sua - Na verdade, acho que não tem nada a ver com isso.
É uma provocação maravilhosa, duas bocas quase unidas, Luísa com a mão na minha coxa, quase subindo para a minha bunda e eu com a mão no seu pescoço, arranhando devagar, trazendo ela mais para perto.
- Acho que a gente pode ter uma rapidinha antes de ir com a Liz...
- E quem disse que eu vou, Luísa?
- Bom... eu acho que você não vai deixar a sua mulher e a sua filha sozinhas, vai?
Nego com a língua entre os dentes e Luísa junta nossos lábios, me deitando na cama e levando as suas mãos para o meu shorts, tirando devagar, sem quebrar o beijo. Tiro o seu roupão e beijo o seu ombro.
Luísa desce os seus beijos para o meu pescoço e aperta os meus seios ainda por cima da camiseta, sorrindo com meu suspiro baixo.
- Mamãe... - Liz grita do seu quarto.
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Love letters
RomanceCartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel. Todas as cartas de amor são apaixonantes, se não, não existiria motivos para escrevê-las. Luísa se vê a...